Arquivo mensal: Novembro 2023

Conversa de Botequim

Todo dia era o mesmo ritual. Saia-se do trabalho, escritórios, repartições, e em nome de um Happy Hour, um momento feliz, enquanto se esperava a hora do rush passar, para se pegar um trânsito mais leve, e um lugar para sentar, no caso daqueles, que iriam encarar um ônibus, lotação ou trem, parava-se junto ao balcão de um botequim, ou em bares de céu aberto, onde a turma se reunia, no começo um ou dois colegas de trabalho, e aos poucos os companheiros de copo iam se expandindo.

Claro que havia um lugar preferido, onde  a gente conhecia o Dono, os atendentes, os garçons, e eles também nos conheciam, como velhos terapeutas de sessões diárias , que sabiam nossos segredos profissionais, conjugais, extra conjugais, confessados sem nenhum pudor, depois de algumas cervejas. O vinho fala coisas que nem as paredes confessamos.

A conversa iniciava sempre, com aquelas reclamações e fofocas do trabalho, porque o chefe é isso e aquilo, me tira o couro e não reconhece meus esforços, não me promove. E o fulano, aquele que usa uma bíblia debaixo do braço, tá pegando a fulana.

O segundo ato, o futebol, dependendo dos resultados da última rodada, era o assunto que se discutia, uns com mais paixão, outros menos fanáticos.

Entre o segundo e o terceiro ato, ou o quarto, não necessariamente nesta ordem, a gente falava de literatura, de cinema, da novela da hora, com aquele amigo que tinha o mesmo interesse.

O terceiro ato, com a temperatura do ambiente, mais elevada, depois da promessa da saideira ter sido quebrada, como uma velha e esfarrapada desculpa, entrava-se , na situação política, local nacional e internacional. Mais uma vez, a temperatura subia de novo, por conta de exaltados discursos ideológicos, Direita x Esquerda, Democratas x Republicanos, e o pessoal do centrão tentando apaziguar, agradar Gregos e Troianos.

O quarto ato, o grande final, era quando a religião entrava na roda. Ao fim e ao cabo, depois de um cardápio ecumênico ser apresentado, não lembro de nenhum deles, ir pra casa, convertido, com aquele sentimento de despertar espiritual. E no dia seguinte, o ritual se repetia.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com







Copo meio cheio, meio vazio

Esta expressão popular, muito usada pelos  terapeutas e outros motivadores de plantão, nos diz, que a maneira como vemos o copo, define nossa postura diante da vida, positiva ou negativa, otimista ou pessimista.

Sobre isso, me considero autoridade no assunto, uma vez que durante anos, pratiquei esse exercício de encher e esvaziar o copo, em botequins das mais variadas famas, na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro.

A lição aprendida, e demorei a entender, é que por mais que enchesse a cara de cerveja e alguns destilados ocasionais, em churrascos, caipirinha , em festas, vinho ou uísque, o copo estava sempre vazio.

E aqui chegamos a conclusão final de que o buraco é mais embaixo, que este vazio que tanto se fala, é de outra natureza, e não pode ser preenchido, com qualquer uma compulsão, seja álcool, drogas (legais e ilegais) e outras mais.

A natureza dessas compulsões, é 99% das vezes , por carência emocional, mas antes disso, a nascente tem origem espiritual, tanto é assim, que pode ser demonstrado, quando um homem ou mulher, que se encontra no fundo do poço, no papelão, recebe ou encontra um guia, que não tem asas de anjo, um homem ou mulher, igual a nós, que nos indica a porta para a libertação.

Encontrei a minha, em um destes grupos anônimos, onde o AA, é o mais conhecido e que os outros reconhecem como irmandade mãe, que adota a filosofia dos 12 passos, onde milhões de pessoas encontram a sua resposta, e aí sim, passam a ver o copo com olhos mais positivos.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Criar e Contar

Quando não temos ainda o domínio de como tecer, desenhar, pintar, esculpir, filmar e escrever, iniciamos na maioria das vezes, inspirados por um modelo já adotado. No caso dos que já tem,  a técnica aprendida ou talento de nascença, concedido sabe-se lá, por qual meio, para merecer a benesse dos deuses, uma idéia basta, e o quadro se apresenta diante dos olhos do artista, com moldura e tudo.

No caso da escrita, existe uma diferença notável entre criar e contar uma história. Para criar, o autor precisa construir um ambiente, um cenário, criar personagens que vão entrando em cena, por ordem de aparição ou importância do papel, definir  o ator principal que reúne em volta os coadjuvantes, os figurantes.

Criar a ação da trama, traçar o roteiro do enredo, que só ao fim e ao cabo, no caso dos filmes, o The End, nos entregar uma história muito perto da verdade, que é a vida que corre aqui fora, que chamamos realidade.

Para contar a tarefa parece mais fácil mas exige algumas habilidades.
Até para ler um livro, mesmo aqueles Infantis, (E felizes os adultos hoje,  que tiveram na infância alguém para ler antes de dormir, os contos de fada ou fábulas), é preciso ler o personagem, e dar entonação a sua voz.

Era uma vez… e a imaginação monta nas asas de Pegasus, ou entra em um balão que dá a volta ao mundo em oitenta dias, ou embarca em um submarino que percorre vinte mil léguas submarinas, como nos contou Julio Verne.

As viagens espaciais seriam incorporadas após as primeiras viagens a lua, embora alguns segredos de estado, guardados a 7 chaves, revelados por  insistência de uns bravos e curiosos cientistas taxados de lunáticos, demonstrem que já recebemos a visita de ETs, em seus discos voadores.

Os grandes autores, desde os antigos, os grandes mestres reconhecidos como gênios, pelas obras legadas, souberam criar e contar, como ninguém, para sorte de todos aqueles que amam a literatura, e que podem acessar esses tesouros universais.

Por:adolfo.wyse@gmail.com

Santiago saiu para pescar

Pensei agora que nossos sentidos são as portas e janelas que permitem o acesso a nossa alma, essa coisa que sentimos possuir, nos habita, e não sabemos onde se localiza, se na mente,  no coração, no corpo todo.
O pensamento surgiu após eu pensar (E é sempre assim, como as ondas, vem uma e mal se esparrama em espuma na praia, vem outra),  que os artistas, os escritores em especial são tradutores dos sentimentos que nós, seres humanos não conseguimos expressar, dando os nomes, de onde vem, como agem e afetam nossas células, nosso ser e comportamento social, quando diante do outro, o estranho, o diferente, e não precisamos entrar aqui na descrição dos segregados.

Eles nos libertam das correntes que nos condenaram  a acreditar em dogmas, sob a força da repressão, muitas vezes vestida com o manto da religião, o velho conto do bem e do mal, crime e castigo.

Não gosto de usar textos alheios . Parece que estou querendo surfar na onda deles, ou então passar uma imagem, de homem lido e letrado, mas se vocês não sabem, posso dizer,  sem medo de errar, que entre ler e aprender, existe uma ponte (chamada realidade) que precisamos atravessar, e colocar em prática o amor, a solidariedade, a  compaixão, a humildade, que é essencialmente saber que não somos maiores nem melhores, do que os outros.

No momento estou na ponte, e sempre que me sinto ,meio assim, meio assado, indeciso, encontro um artista que me devolve a confiança para continuar a travessia, como segue:

Sylvia Plath |  A redoma de vidro


“O problema é que eu sempre fui inepto, só não tinha parado para pensar nisso. A única coisa em que eu era bom era conseguir bolsas e prêmios, e esse tempo estava chegando ao fim.

Eu me senti como um cavalo de corrida em um mundo sem pistas de corrida, ou um campeão de futebol universitário de repente se levantando para Wall Street com  um terno de negócios, vendo seus dias de glória reduzidos a uma coisinha de ouro sobre a lareira, com uma data gravada como a data em um lápide.

Eu vi a vida se ramificando diante de mim como a figueira verde da história.

Da ponta de cada galho, como um suculento figo roxo, um futuro maravilhoso acenava e me tentava.  Um figo era um marido e um lar feliz e filhos, e outro figo era um poeta famoso, e outro figo era um professor brilhante, e outro figo era E.G., o fantástico editor, e outro figo era a Europa, a África e a América do Sul, e outro figo estava lá era Constantin e Sócrates e Átila e um bando de outros amantes com nomes engraçados e profissões bizarras, e outro figo era um campeão olímpico de remo, e além e acima daqueles figos havia tantos outros que ele não conseguia distinguir.

Eu me vi sentado na virilha daquela figueira, morrendo de fome só porque não conseguia decidir qual figo eu queria.  Eu queria todos, mas escolher um significava perder os outros, e enquanto eu estava sentado lá, incapaz de me decidir, os figos começaram a enrugar e escurecer, e um a um eles caíram no chão aos meus pés.”

Por: adolfo.wyse@gmail.com


O Caminho dos Sonhos

Ao acordar hoje, pude lembrar com clareza daquele sonho que acontece quando se está no terceiro sono, e pude fazer o caminho de volta e lembrar das imagens que deram origem.

Caminhava por uma rua, que dava para outra, onde as casas de 2 e 3 andares, se alinhavam com uma mesma tonalidade na fachada. O detalhe é que duas delas tinham o mesmo desenho. Um mosaico de cacos de mármore com variadas cores e tamanhos.
Outras duas também, apenas com um desenho e cor diferente, com as janelas em forma de arco, como se vê nas construções orientais.

O segundo ato e já emendando com terceiro, descia uma ladeira dando o braço para uma mulher, amiga minha, vamos chamar de K., já entrada nos anos, como eu, e víamos um homem subindo com dificuldade, como se estivesse com um andador invisível, ou recém operado. Passando por ele, minha amiga soltou o meu braço e começou a atravessar a rua em direção a um prédio do outro lado. Saí atrás, mas me distrai vendo um Fusca que vinha na minha direção descendo uma curva, mas que parou e a jovem motorista, deu uma ré para retomar outra direção.

Quando olhei na direção do prédio, k já tinha atravessado a porta de vidro da entrada e caminhava por um corredor estreito em direção aos elevadores no lado esquerdo ao fim do corredor.

Entrei e chamei por ela, mas ela não me ouviu. A porta do elevador abriu, saíram algumas pessoas. Mas ela não subiu.
No meio do corredor tinha um balcão de portaria onde três porteiros estavam. Quando tentei alcançar a k , um deles me chamou. Precisa se identificar. Voltei e atrapalhado abri a carteira no balcão, onde saíram cartões de visita, um retrato da família, menos a carteira de identidade. No momento em que ele me entregou uma etiqueta com um número identificador, eu acordei.

O caminho de volta, onde vamos encontrar os links originais, lembrei que antes de assistir uma série, apareceu na tela da tv uma daquelas imagens do Google. E a Tânia falou que parecia um quadro que eu pintei. Daí nasceu O mosaico de pedras das casas, e as janelas, vieram da série, onde a personagem que vive em um sótão caminha até a janela, que tem aqueles arcos que se vê muito em vitrais de templos.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Prefácio de Orelha

Como sou um ilustre desconhecido, muitas vezes para mim mesmo, não tenho ninguém, nenhuma editora que possa me apadrinhar, no sentido literário da palavra, escrevendo e fazendo um retrato 3×4, sobre quem sou, minhas crenças religiosas e ideológicas, e sobretudo, o estilo que adotei, para contar as histórias, e assim criar aquela atmosfera que leva o leitor a se  identificar diante deste espelho de dupla face, que é a arte.

Eu poderia então, recorrer a um destes profissionais que são pagos para resenhar, livros e filmes.
Tenho ouvido com alarmante frequência, as pessoas falando. Tagarelando nas redes, sobre a IA. Para quem não conhece a sigla: Inteligência Artificial.
Esses profissionais aí de cima, estão com os seus dias contados, para começarem a procurar um novo trabalho, assim como milhões de trabalhadores vítimas da Era da Computação, Automação, pai e mãe da I A.

Como eu disse, eu prefiro assumir este papel, e ninguém melhor do que eu, para saber destas coisas, e apresentar o meu currículo, desenhar meu perfil.

Brasileiro, gaúcho, carioca por adoção, Colorado, sem a mesma paixão dos anos 70, bancário aposentado, após 36 anos de bons serviços prestados. Apaixonado pelo Budismo, o Zen, sem ser um praticante disciplinado. Essa filosofia me inspirou a criar um site com o sugestivo nome de “A Casa do Sol Nascente”, onde comecei a publicar timidamente os primeiros artigos, que viriam a ser o embrião do blog “O Correio da Tijuca”, que conseguiu atingir um volume razoável, para ser publicado, na Amazon, no formato Kindle, digital,
de forma gratuita. O que foi muito conveniente, mas não faço a menor ideia se foi vendido ou quantas pessoas estão lendo.

Por estas razões nunca instalei um contador de visitas no site.

Já tive os meus quinze minutos de fama, conforme artigo postado em 19/11/23,  chamado “Pesquisa de Satisfação”, onde poso em uma foto na Bienal do Livro, mas as fotos que tem valor mesmo, são aquelas dos familiares e amigos que foram me prestigiar, no lançamento do livro “Canção para Iara”, e que tem um grande valor afetivo para mim. O Livro,  os familiares e amigos, guardados em um álbum privado.  

Assim que o Livro O Correio da Tijuca, Vol I e II, for para a edição física, por uma editora que esteja ao meu alcance, vou disparar novamente minha campanha de marketing, na época restrita ao Facebook, que quem não viu, pode ver agora:



Uma proposta indecente

Minhas queridas colegas de trabalho:

Sei que meus olhos castanhos, que passam a esverdeados, com a luz da manhã, não são suficientes para  seduzir e convencer vocês a participarem da minha campanha (Sr: Esperança vai lançar um Livro), assim:

A partir de hoje, venho pelo presente edital, convocar-vos a serem minhas  DEALERS  (Distribuidoras – Lembra do AVON Chama?), naquele tempo você tinha que ir de casa em casa, gastar sola de sapato…Hoje, no conforto do seu lar, ao alcance de um click em seu Smartphone…você acessa sua lista de contato e pronto!.

A proposta é in-decente porque não é propina, nem suborno, palavras tão mencionadas atualmente em tempos de Lava a Jato. A palavra é comissão, coisa que se pratica em qualquer atividade comercial, senão vejamos os bares, restaurantes, os serviços. Lá está acoplado os 10% .

Assim minha proposta é: Cada uma de vocês que alcançarem a meta de 10 compradores de meu livro, ganhará o livro de presente, autografado. Assim acredito atingir o número para dar o start na edição.


Não vou chamar os meninos, porque vocês sabem, eles só querem saber de samba, cerveja e futebol.

Amo vocês!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Todos os Nomes

Já escrevi antes,  em um post, que o livro “Todos os Nomes” foi o primeiro que eu li de José Saramago e que o livro ” Deste Mundo e do Outro” foi o que causou aquele contato imediato de 1ºgrau., quando li a crônica “A Cidade”,  que começa assim: –  “Era uma vez um homem que vivia fora dos muros da cidade”.

Lendo agora, “Os Cadernos de Lanzarote”, Diário IV e V, Saramago nos conta que a ideia do Livro “Todos os Nomes” surgiu quando começou a investigar em que hospital seu irmão miúdo de quatros anos, de nome Francisco, veio a óbito por conta de uma diarréia e em que cemitério foi enterrado.

A leitura deste livro exige uma atenção redobrada porque o que separa a ação da fala do personagem é apenas uma Letra maiúscula no meio de um parágrafo, onde o autor enriquece com sentenças, um enredo burocrático, que em outras mãos, seria como ler um manual de registro de cartório.

E mais não digo, para não quebrar o encanto do que será revelado.

Nos cadernos, fica provado, a imensa popularidade dele, e de como a sua obra virou material de estudo, especialmente depois do sucesso do “Ensaio sobre a cegueira” que virou filme. E claro, o super prêmio concedido, o Nobel de literatura.

Acredito que toda a sua integridade reside em como o cidadão e o escritor são indissociáveis, além de sua genialidade, muito além do jardim.

Estou na página 200 do Caderno 2, que tem 430 páginas. O Caderno 1 Tem 571.Em breve não faltará material para mais um post.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Presidente por um dia.

Existe uma data, ou existia, já que nunca mais ouvi falar ou vi nas mídias, onde por um dia, uma criança, um jovem estudante ocupa o cargo de presidente da República, simbolicamente.

Neste dia, em um jogo de cartas marcadas, o jovem presidente, decreta que sobre este solo, ninguém mais passará fome, todos terão direito a um Vale alimentação, que permitirá a uma família de 4 membros, se alimentar dignamente, com três refeições diárias.

Sabemos  todos, que é uma fantasia, assim como o Estatuto das crianças e dos adolescentes, dos Direitos humanos e coisa e tal.

Assim mesmo, em algum momento já passou pela cabeça de alguns de nós, independente de grau de escolaridade, em ter esse poder, por um dia, mas pra valer, com os decretos assinados e publicados no diário oficial da união, com vigência imediata e sem qualquer chance de revogação, por parte de governos futuros.

Eu tenho anotado de memória, algumas idéias, acumuladas pela poeira dos anos, mas não menos válidas, diante  da encenação política, e da suja relação dos poderes, a imoralidade passada de pai pra filho, netos, desde 1500.

O primeiro decreto seria proibir a concessão de canais de tv, para fins de exploração de crenças religiosas.
Que quiser exercitar sua fé que frequente sua igreja, sinagoga, centro espírita, mesquita e terreiros.

O segundo, ainda tratando de canais
De tv, seria proibir a exibição de Reality Show, e de lutas livres, que nos lembram das arenas romanas.

Poderia acrescentar um projeto para a educação e o fim dos partidos políticos, mas tenho consciência que diante dos lobbys em vigor, das forças ocultas do poder, nem o primeiro decreto vai ser aprovado.

Nestes momentos, volto sempre, resignado e indignado, a sentença de Giordano  Bruno,  a caminho da fogueira: – “Que ingenuidade, a minha! Pedir para quem detém o poder, para reforma-lo.”

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Pesquisa de Satisfação

Assim como estes institutos de pesquisa, que avaliam a qualidade dos produtos ou dos serviços, na maioria das vezes para melhorar o seu marketing, antes da satisfação do cliente, o Correio da Tijuca, blog independente, sem fins lucrativos e por isso livre de pressões de patrocinadores, vai adotar a partir de hoje, uma pesquisa de satisfação, destas que começam assim: -Sua opinião é muito importante para nós ( leia-se:  O Correio da Tijuca).

Escondida atrás desta decisão, está oculta uma carência do editor, que por não ter recebido nenhuma carta dos leitores no último mês (coisa que como sabemos, está em extinção, assim como estão a caminho os e-mails), não recebeu nenhum comentário no blog, mas a gota d’água mesmo, foi não ter recebido nenhum like no Grupo da Família onde os artigos/post são compartilhados.

Como eu disse, é um blog independente, e embora o editor possa estar mais sensível, depois de passar por algumas turbulências de saúde, vai continuar a editar e compartilhar, e quem sabe, terei de novo meus quinze minutos de fama, quando publicar,  O correio da Tijuca – Tomo I e II.

Por: adolfo.wyse@gmail.com