Arquivo mensal: Janeiro 2023

O verbo, o sujeito e os adjuntos…

No início era o verbo. Depois veio o sujeito que ficou algum tempo perdido sem saber qual era o seu papel na oração. Foi quando de uma costela foi criada a sujeita, e aí sim a ação propriamente dita teve início. No início a comunicação era primitiva. Grunhido pra lá, grunhido pra cá, o instinto era o cão guia na escuridão da caverna na era da pedra lascada. Apesar do Fiat Lux ( A luz natural) já ser uma realidade, a idade do fogo ainda ia demorar a chegar.

Reza a lenda, que a coisa ficou mais excitante quando, então já batizados com nome ( os sobrenomes seriam inseridos depois, quando os casamentos entre as tribos passou a ser mais aceito) Adão e Eva por força de um instinto vital e essencial, pularam o cercadinho, provaram do fruto proibido, e o resto da história todo mundo conhece.

Muito por obra e graça de Gutemberg que inventou a prensa, derivando daí a palavra imprensa, que passou a imprimir panfletos e livros,  a Bíblia é uma das mais antigas séries já produzidas, dividida em duas partes: Antigo e novo testamento, com vários  capítulos/episódios distribuídos em várias temporadas, e com vários personagens, que se tornaram celebridades.

Não sei precisamente quando a última temporada foi concluída, e seria uma boa pergunta, para os estudiosos de plantão. O que eu sei, e todo mundo que tem uma tv em casa sabe, que todo dia tem um canal exibindo, Os 10 Mandamentos, Ben-Hur, Esaú e Jacob, A Arca de Noé.

Não sei se a Bíblia ainda mantém o recorde de livro mais vendido no mundo, acho que não, o que eu sei é que em qualquer hotel, nos países católicos, tem  sempre uma à disposição na mesinha de cabeceira, para consulta ou apoio espiritual, para o caso de um paisano se sentir fora de casa.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com

Desligando os aparelhos

Antes que alguém entenda mal, ou literalmente,  o enunciado do título, os aparelhos aqui, não são aqueles instalados em leitos de CTI para pacientes terminais.

Falo destes aparelhos de mão, que são como extensão de nosso corpo, social,  com certeza, que já merecem estudos de custo e benefício na forma como nos relacionamos e digerimos, as notificações diárias, que chegam a nossa ilha, poluindo o ambiente, intoxicando nossos corações e mentes.

Como se fosse qualquer droga lícita ou ilegal, a desintoxicação é lenta e gradual, e antes de qualquer decisão radical, cortar os aplicativos mais tóxicos e aprender a selecionar o trigo do joio, é um bom começo.

Está semana mesmo tenho dois exemplos que podem ajudar a demonstrar que dinheiro não tem caráter, quer dizer, pode ser bom ou ruim.

O primeiro, que ocupa o top 10, Tem como sempre uma celebridade como atração.No caso o CR7 Cristiano Ronaldo, que vai ganhar 1 bilhão de reais por ano, em um clube das Arábias. Bom pra ele, que fez por merecer e vai continuar com seus projetos de caridade.

O segundo é,  de um milionário chinês, que entende-se de um ou alguns milhões, que comprou o terreno da vila pobre onde nasceu e cresceu, demoliu todas as casas e construiu prédios de apartamentos de classe média para todos. Ele disse: – Ganhei e ganho muito mais do que posso gastar.

No mês de novembro eu tinha 10 mil e-mails na minha caixa de entrada. Fui deletando por lotes. Hoje procuro não deixar acumular tanto.

A moral da história é que este isolamento social produzido pela pandemia, agravou a nossa dependência da tecnologia.Não podemos desistir do bom e velho contato físico, abraços fortes, olho no olho.

Quando os robôs começarem a pagar os boletos com o dinheiro deles, aí sim, eles vão ser os primeiros a desligar os aparelhos.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com