Ninguém precisa tomar chá de cogumelo, LCD ou estas outras drogas que alteram a consciência para expandir a mente em universos paralelos. Basta abrir uma conta no Facebook. Abri a minha em 2000 e desde então, confesso, sou dependente de carteirinha, e não fico um dia sem dar uma olhada, uma curtida aqui, um comentário acolá, uma postagem de vez em quando.
É a genuína entrega a domicílio de imagens, obras de artes, antigas e atuais, espalhadas pelos museus do mundo. Uma dessas obras que chegou hoje na minha timeline disparou o gatilho para começar este texto. Um quadro de Salvador Dalí, que virá em anexo como ilustração, não sei ainda se no cabeçalho ou no rodapé.
A pergunta que eu me fiz, foi, como é possível um artista produzir tanto e com tanta qualidade. Genialidade e loucuras, à parte.
Que um músico crie 300 músicas, um escritor escreva 10 romances em uma só temporada, vá lá, mas 1500 quadros?
E nós pobres mortais, como se não bastasse a pobreza, ainda por cima do terceiro mundo, quando teríamos a oportunidade de saber da existência destas obras, universais, de todas as artes?
E tem gente que ainda reclama do acesso gratuíto à plataforma por causa dos anúncios. Mas pagam uma fortuna para um canal aberto, recheado de comerciais, nos intervalos.
Claro que, como em todos os bônus tem um ônus embutido, O primeiro conselho que a gente recebe dos mais experientes, aqueles que já frequentam a rede social a mais tempo, é não sair aceitando convite de amizade de qualquer um, que a plataforma imagina que você conhece porque aquela pessoa é conhecida do amigo em comum. Além das mensagens iniciais de boas vindas, se prepare para uma avalanche de mensagens de bom dia, boa tarde, boa noite, quando o bom dia já seria suficiente, não é?
O segundo conselho vai mais longe e adverte para que selecione muito bem o grupo ou grupos de interesse. A depender do número de membros, você vai receber todo dia um tsunami de mensagens que não só vai entupir como, diria mesmo, transbordar sua caixa de entrada.