Jornal que não circula…

A gente nem sabe o que se passa na nossa cabeça e coração, imagina então querer saber o que se passa no coração alheio. Claro que a gente escuta uma coisa aqui, vê outra coisa ali, e vamos seguindo estas pistas, como se fossem aquelas cartas enigmáticas à moda antiga, uma palavra e uma imagem, que vão decifrar como um mapa de caça ao tesouro, os segredos escondidos.

Alguns de vocês devem ter observado, (mas seguindo as etiquetas de boa conduta, principalmente no grupo familiar, onde é bom que se diga, reúne o meu fã clube principal), não comentaram o fato de o editor da sala de redação ter suspendido as notificações nas redes sociais, e ele se utiliza apenas de duas, o Face e o Zap.

Alguns mesmo,nem observaram, passaram batidos, como se diz e, eu aceito e entendo como natural e humano este comportamento.
Afinal estamos passando por um momento onde todos os esforços estão concentrados em saber qual o dia  que vai tomar a 1ª e 2º dose da vacina e  está praga vai chegar ao fim
.

Vou explicar, sem nenhuma justificação contida, que tomei a decisão de suspender as notificações porque estava me sentindo invadindo a Timeline de vocês, mais do que aquelas mensagens embutidas em figurinhas de bom dia, tarde e noite, que aceitamos por educação.

No meu caso quando as mensagens vem carregadas de cunho político e religioso, eu aceito, mais uma vez por educação, e em nome da tolerância e diversidade, mas deleto imediatamente quando vem com um convite de conversão embutido ou um boleto de assinatura mensal, em anexo.

Graças a um amigo, não só leitor fiel, mas  revisor atento também, que pensou que eu estava de mal com ele, entendi que toda a comunicação social é uma via de mão dupla.

Assim, o sala de redação vai voltar a circular nas redes, e cumprir seus princípios básicos de levar a informação aonde o povo está. E jornal que não circula não embrulha peixe, nem  cocô de pets; cobra que não anda não engole sapos, pererecas e afins e; se em boca fechada não entra mosca, também não entra chocolate.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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