Arquivo mensal: Novembro 2020

Assuntos Gerais

Assuntos gerais


Vocês sabem que não sou de ficar ostentando coisas tipo relógios, celulares, carros e viagens na vida real muito menos na minha timeline. Em compensação fico sempre exibindo minha inteligência e isso não é ostentação, é defeito de caráter mesmo; o pior deles, a vaidade.  Em verdade em verdade vos digo, tenho medo de alguém vir me pedir dinheiro emprestado, sabe aquele primo pobre?,  e eu dar aquela velha e esfarrapada desculpa: Estou sem liquidez. Meu dinheiro está todo no banco.

A importância de você ter um título é para te  te dar um foco, uma direção, um norte ou um sul, dependendo da localização do seu GPS que entrega mais que delator agraciado com a delação premiada.

Fiz um upgrade no meu celular; passei de um LGk10 que atendia muito bem as minhas necessidades para um LGk22 com mais memória RAM e descobri na hora de fazer as novas configurações que o que muda a rigor é o sistema operacional que a cada dia vai sendo mais aprimorado, vai ficando mais inteligente, (IA?).

Assim você que acabou de trocar o seu iPhone, Galaxy, pelo último modelo mais caro, claro, com 5 câmeras embutidas, não se sinta mal. Você é o primo rico na cadeia social. Que bom que você não precisa pechinchar ou ficar esperando a Black Friday.


O dinheiro não tem caráter. O que você faz com ele, como você o conquista, vai determinar o seu.


Fica assim anunciado o próximo post Primo Rico x Primo Pobre.

Ainda sobre Música

Iniciei outro dia a minha playlist criando uma página no site e estou pensando no momento como vou apresentar; se apenas em  uma lista ou dividida em categorias como estão  distribuídas as rádios. Mpb, Jazz ,Blues, Pop e Latinas.

Como a carta do dia do Ho oponopono é música e fala sobre a sintonia, alinhamento que devemos buscar entre pensar e sentir e de como as vibrações funcionam como um peso para equilibrar esta delicada balança.

As músicas servem como registros de memórias afetivas que marcam lugares e pessoas conforme  vou tentar descrever partindo da minha experiência, se lembrar de alguma experiência alheia eu compartilho.

Quando eu cheguei ao Rio de Janeiro no ano de 1969 as músicas que estavam estourando nas paradas de sucesso eram: “Casa de Bamba” e “O Pequeno Burguês” do Martinho da Vila. E “Sitting on the Dock of the Bay” com o Ottis Redding.

Em 1970 namorei uma garota que amava com a mesma intensidade e paixão Geraldo Vandré e Roberto Carlos . Era a trilha sonora do nosso namoro.

Neste mesmo ano fui morar em uma república na Praça da Bandeira na Rua do matoso em uma vila de casas,  que foi uma overdose de música e quando fui apresentado oficialmente ao meu guru Dylan.

Em 1973 após ficar desempregado e levado um pé na bunda da namorada fiquei muito mal e voltei para Porto Alegre onde as rádios tocavam de manha a noite “Eu te Amo” do Roberto Carlos. Com todo respeito ao Rei eu fico com o Geraldo Vandré muito menos pelo “…Caminhando e cantando e seguindo a canção” e muito mais por “Disparada”. E lindas canções de amor e de vida que ficaram em segundo plano. 

Quando felizmente voltei pro Rio me apaixonei pela irmã, sabem de quem?  Daquela namorada. E foi mais um desastre no meu curto currículo amoroso. Eu ouvia então Ray Charles “i Cant Stop loving you” e “Georgia on my Mind” . e teve até um filme com esta trilha sonora.

Meu falecido cunhado Paulo Abaurre me apresentou Dave Brubeck “Take Five” e Don Mclean “Vincent”. Ele tinha um sofisticado gosto por música.

E chega por hoje. A playlist está sendo formatada.

A fábula

A fábula

Um nordestino no leito de morte, e poderia mesmo ser qualquer um em qualquer lugar do mundo,  apenas a rapadura é o símbolo que representa a cultura local e o  elemento que vai exemplificar o drama e a preocupação inútil de um e o pragmatismo imediato de outro.

Fala para o filho:  – E agora meu filho como vai ser? – O que vai ser de você? – O filho responde: Agora eu vou comer a rapadura inteira.

Aprendi na escola da vida que não é muito saudável ficar olhando a areia do tempo ficar diminuindo na ampulheta. Provoca ansiedade, que provoca outras necessidades, de recompensar, compensar, não  sei se é a mesma coisa e chegamos ao mesmo ponto nos fazendo a mesma pergunta. Ficar olhando obituário alheio também não é muito saudável.

A melhor resposta para estas questões metafisicas que eu já ouvi e demorei a entender e tentar praticar foi emitida pelo Sr.Jesus em uma de suas parábolas: – O dia de amanhã tem seus próprios cuidados.

Nem por isso vamos nos esquecer de fazer hoje o que talvez não possamos vir a fazer amanha,  que é deixar um legado que não precisa ser necessariamente um testamento, de bens materiais, uma autobiografia, mas dizer de forma oral ou escrita :

A Vós

            Que amei,

                         Amo,

                                Amarei.

Cinema Paradiso

Conforme preanunciado em um post anterior com o título “Cinema” disse que ia começar a fazer uma lista dos meus filmes preferidos, e na verdade apenas dei uma atualizada na sala de cinema, personalizando como se fosse um álbum de figurinhas com uma amostra dos meus diretores, atores e atrizes favoritos. 

Não tenho a pretensão, nem o meu site que não é uma plataforma profissional, suportaria exibir todo o universo do cinema. Para isso já existe o www.IMDB.com, completíssimo onde fui garimpar as imagens para ilustrar o site.

Quanto a crítíca em si também não tenho a pretensão e muito menos capacidade de avaliar um filme, uma atuação, sem ir além do gostei, me identifiquei com isso ou com aquilo e deu. Para quem  quer se aprofundar no assunto recomendo o www.devotudoaocinema.com.br do competente  Octavio Caruso.

Uma coisa que aprendi indo ao cinema é que essa é uma experiência pessoal e intransferível. E que será melhor experimentada se não seguirmos as orientações do “O Bonequinho viu”. Crítica do jornal O Globo. Ou dicas de amigos.Serve para os livros também. 

Filme bom é aquele que faz você rir, chorar, se emocionar, conhecer e se enriquecer com outros conceitos,  culturas e passar a ver o mundo com olhos mais abertos para lidar e aceitar a nossa realidade e a dos outros que apesar de habitarem o mesmo cenário tem papéis diferentes mas de igual importância na avaliação final.

Começo com “Cinema Paradiso “ de Giuseppe Tornatore,  que é aquele filme que todo diretor, vivo ou morto sonhou um dia em  realizar. A maior declaração de amor ao cinema que eu já vi.

A Música

A Música

De todas as artes, a música me parece aquela que mais faz a nossa alma literalmente dançar, ao som e ao compasso das melodias que carregam as emoções e sentimentos sem que o nosso cérebro tenha tempo de filtrar, selecionar e discriminar o que deve ou não chegar ao nosso coração.

Tem um filme sobre um compositor/cantor de música country, (que aqui chamamos de música sertaneja, caipira, da roça, do campo), que volta aos palcos para apoiar a filha cantora e compositora que vai disputar um festival regional. – Então ele fala: você faz a música e depois joga as palavras dentro. A letra.

Por força de uma inclinação literária a letra sempre me chamou a atenção em primeiro lugar. Principalmente na música brasileira tão rica em gênero, número e grau como disse o Vinicius de Moraes.

Muito antes de começar a ouvir Bob Dylan tive a minha iniciação no Jazz , Ritmo & Blues com Louis Armstrong, Ray Charles ,Elvis Presley e depois os conjuntos: The Beatles, The Animals e a música nos encantava sem a gente  (pelo menos eu) entender uma palavra de inglês, a não  ser I  love you .

No caso de Dylan quando comecei a entender as letras foi como  ascender ao andar dos deuses. Já existe uma vasta e completa literatura sobre a obra e a vida dele. Não serei eu a me atrever a acrescentar qualquer opinião;  vou apenas falar sobre o impacto que teve na minha vida e indicar livros para os interessados em conhecer melhor a sua  obra.

Se vocês derem uma voltinha pelo site A Casa do Sol Nascente, vão perceber pelo menos uma coisa. Eu tenho um diverso e sofisticado gosto musical., que vai do samba e suas várias formas; pagode ,samba-enredo de roda, raiz até o Jazz mais progressivo não sem antes passar pelo Blues, que como muita gente diz e pensa, ouviu um ouviu todos. Na,Né,Ni,Né Não!

Com certeza não vão encontrar música sertaneja por causa do meu preconceito mesmo, mas muita música folclórica produzida pelas Americas, do Sul, Central e do Norte.

Quanto a musica clássica confesso humildemente que nunca consegui atingir aquele patamar de êxtase, à exceção de Bach principalmente em peças tocadas no violao .

A Casa do Sol apresenta…

A Casa do Sol Nascente é como um sítio, um parque onde podemos navegar entre as salas, como se fosse um centro cultural onde temos uma livraria / biblioteca (Sala de Leitura), uma galeria de arte, rádios com os mais variados gêneros de música, uma sala de cinema, uma de História em Quadrinhos, de humor, de poesia em verso que poderia caber também na sala de leitura. E por fim uma sala de meditação para uma pausa para um encontro com o poder superior de cada um, tão necessário para o nosso equilíbrio espiritual e emocional, em tempos de insegurança, que estressa e produz ansiedade.

Tem o Blog (Sala de redação) onde uma vez ou outra expresso minha opinião sobre algum assunto que acho relevante para a manutenção da boa ordem  moral e dos bons costumes vigentes.

Tem o livro ( Canção Para Iara), parte dele, onde minha vida é narrada em prosa e verso e onde pude ir buscar mais fundo respostas  para aquelas  questões metafísicas que mais cedo ou mais tarde afetam qualquer paisano que habite este planeta que são basicamente : Quem sou, de onde eu vim,  para  onde vou, e o que que eu estou fazendo aqui. Não necessariamente nesta ordem.

A entrada e franca e sempre será. Nem mesmo é exigido inscrição e ou cadastro para receber notificações de atualização das páginas o que é menos uma coisa para ficar poluindo os ouvidos de vocês. Se gostarem salvem nos seus sites  favoritos, coloquem o ícone na sua tela inicial, assim vocês entram quando quiserem e não porque apareceu uma postagem nas redes sociais que eu só habilitei duas para compartilhar:  O Face e o Zap .

Enquanto tomava o café pensei que o post de hoje seria sobre música, e me veio logo muitos temas à cabeça mas quando fui pra sala de redação encontrei o início deste texto de ontem inacabado. Resolvei então dar um fechamento.

O post de música está indo pro forno. Um post de cada vez. Se gostarem deixem um comentário. A opinião de vocês será sempre de grande valia para manter a minha auto estima alta e em evolução. Mas se não quiserem por inibição de falarem em público, o meu apreço e amizade não será afetado.

Cunhados

Cunhados

Todo mundo já ouviu a expressão: – Cunhado não é parente e deve ter nascida quando alguém quis dizer:  – Não chega junto ou não tem o mesmo sangue;  o que não significa a mesma coisa porque em muitas famílias a regra não se aplica, simplesmente porque não e uma ciência exata. Quer dizer não pode ser aplicada em humanos.

Alguém já disse, e acho que fui eu, em uma postagem no face, provavelmente no dia do aniversário de um dos meus cunhados, que cunhado bom é aquele que você dorme com a irmã dele. 

Outra expressão muito ouvida é de que familia não se escolhe, somos inseridos no seio familiar, dizem alguns, de maneira aleatória, outros, de modo programado e aqui chego em uma das minhas palavras favoritas: Configurações.

O aniversariante do dia que há alguns anos deixou de ser o funcionário do mês em uma grande multinacional é um dos meus cunhados favoritos e não foi por ter sido avalista do meu primeiro apartamento alugado; e apesar de sempre ter passado uma imagem de mal humorado e estressado .

E aqui eu encerro como queria demonstrar, que cunhado, como família, não se escolhe, se aceita, e apesar de todas as nossas imperfeições vamos aprendendo a lidar e amar as novas configurações. MELLO + WYSE.

Parabéns! MM.

Crônicas Coloradas

Teria sido muito mais digno ter ficado no zero a zero do que ter que assistir ao goleador do time elevado ao TOP 10 (por esta mídia tendenciosa e nociva que adora criar celebridades para sustentar a audiência) bater o pênalti daquele feitio que estamos acostumados a ver aquele outro irresponsável chamado Neymar , bater.

Terá sido a influência da seleção?

Pior do que esta segunda onda que se anuncia da pandemia, vai ser ter que ver este time jogar deste jeito que não tem adjetivo para descrever e nem vou atribuir mais aquele horroroso uniforme todo vermelho (minha superstição) , dos maus resultados que virão.

Colorados preparem vossos corações pras coisas que virão a ser cantadas, senão daqui a pouco corremos o risco de enlouquecer de vez e sair por aí cantando o hino dos azuis: ”…até a pé nos iremos com o Inter onde o Inter estiver.”- Vade retro.

Que os deuses do futebol calem minha boca e o time volte a honrar o manto colorado.

PS: Comentários vindo dos azuis serão bloqueados.

Vamos falar sobre drogas? Cap.II

O cinema americano é campeão de audiência em fazer apologia as drogas, pela ordem: cigarro, àlcool , cocaína e medicamentos…

E uma coisa admirável é a maneira deles filmarem a própria loucura de uma sociedade baseada em valores de independência que abriga o conceito de “Self-Made Man” faça-se por você mesmo.

E uma cena comum é ver o mocinho ou a mocinha entrar em uma daquelas delicatessens  e sair abraçado com uma garrafa , enrolada em um saco de papel, na maior parte das vezes, de uísque, preferência nacional e não precisamos aqui falar de marcas.

Em contra partida, em todo roteiro que o mocinho tem problemas com a bebida, mostra ele buscando ajuda em uma sala de AA, o que é uma coisa muito positiva. E podemos estender a mesma cena para as outras dependências, drogas, comida sexo…

No filme “Despedida em Las Vegas”, com o Nicolas Cage, mostra ele enchendo o carrinho do mercado com garrafas de uísque, vodca, gin e vinhos . E o final do filme é uma tragédia anunciada.

No filme “28 dias” com a Sandra Bullock fazendo o papel de uma alcoólatra, mostra toda a trágica caminhada dela até chegar em uma clínica de recuperação e 28 aqui é o número de dias de internação. Neste filme o final é feliz! 

Para a dependência de drogas  não preciso dar nenhum exemplo. Os filmes mostram o consumo de cocaína como de fosse farinha. Vide o filme “Scarface” com o Al Pacino literalmente enfiando a cara como se fosse um pudim de coco.

Para encerrar com alguma coerência volto a estória inicial contada pelo psiquiatra Jose Angelo Gaiarsa, veja  o post (Vamos falar sobre drogas?) para afirmar que existe muito mais drogas neste mundão de Deus do que presume a nossa vã filosofia.

Na comida, na bebida, na televisão com direto a concessão, e vou me limitar aos programas de auditórios, sem citar os canais religiosos para que nenhum de vocês se sinta ofendido por eu pisar em calos alheios. Enquanto não adquiri o controle emocional para operar o controle remoto fui obrigado a assistir durante anos, Silvio Santos, Hebe Camargo, Gugu e outros. Dos atuais nem vou citar porque não assisto, mas que existem, existem. Se isso não pode  ser chamado de tortura mental,  então entendi tudo errado.

Dai para o primeiro gole foi um pulo. Hoje consigo manter a devida distância dos botequins que frequentei de Segunda a Sexta. Mas para isso precisei buscar ajuda e esta palavra contem 4 verbos:  Precisar, Procurar,  Encontrar e Aceitar. Ouvido dentro de uma sala de uma  irmandade anônima que segue e aplica a filosofia dos 12 passos.

Vamos falar sobre Drogas?

(Droga é o nome genérico dado a todos os tipos de substâncias, naturais ou não, que ao serem ingeridas provocam alterações físicas e psíquicas.)

Tem uma história contada pelo psiquiatra Jose Angelo Gaiarsa que fala de uma mãe que levou a filha para consulta. E ao sair diz pra ele: – O que você botou na cabeça da minha filha? Ele responde: –  Se eu botei em 30 minutos alguma coisa na cabeça da sua filha imagine o que a Sra. não fez em 18 anos!

E aqui começo o meu ensaio sobre drogas e vocês vão perceber que vai tratar muito mais do que apenas aquela já obsoleta classificação de legais ou ilegais, leves e pesadas, sintéticas ou orgânicas.

Eu mesmo tive a minha primeira experiência aos vinte anos, com a marijuana, a ganja, a erva, a maconha no sentido mais pejorativo da palavra. Quando ouvimos maconheiro, cachacheiro e outros eiros mais, sentimos toda a carga de condenação explícita.Cheguei mesmo a afirmar publicamente que se a erva não tivesse cheiro eu fumaria todo dia.

Mas este não foi o principal motivo para eu não me tornar dependente,  já que eu tinha todo o potencial para tal. O motivo principal foi o estado de paranóia que me provocava. 

E tive a segunda experiência, desta vez, quando visitando um amigo em São Paulo, teve uma festa onde alguém me ofereceu uma “bala” que eu ingeri como se bala fosse. Me deu uma “Bad Trip”, passei a noite querendo brigar com o meu amigo, e para minha sorte minha fiel escudeira estava comigo.

Continuei então com o velho e bom vício do hollywood sem filtro que me acompanhou dos 13 aos 53 e me garantiu um Pneumotorax e um pré enfizema. E cigarro tem cheiro, não tem?

Pela ordem então o cigarro é a 1 droga que vamos falar, a começar dizendo que é tão popular,  porque resolve o problema da ansiedade mas cria dependência, sim senhor, e uma das mais difíceis de ser tratadas.

Atire a primeira pedra quem nunca fumou um cigarro na cama após o sexo, independente se foi bom ou não porque tem transa boa e transa ruim, a depender do parceiro, do seu estado de espírito; igual aos atores de cinema que faziam uma apologia total do cigarro. Lembram do cowboy da propaganda do Marlboro? Morreu de morte matada pelo cigarro e nem isso, nem o processo movido contra a poderosa indústria, a afetou. Vejam o filme “Obrigado por Fumar” é muito educativo,  tanto quanto “O Senhor das armas”