Vamos falar sobre Drogas?

(Droga é o nome genérico dado a todos os tipos de substâncias, naturais ou não, que ao serem ingeridas provocam alterações físicas e psíquicas.)

Tem uma história contada pelo psiquiatra Jose Angelo Gaiarsa que fala de uma mãe que levou a filha para consulta. E ao sair diz pra ele: – O que você botou na cabeça da minha filha? Ele responde: –  Se eu botei em 30 minutos alguma coisa na cabeça da sua filha imagine o que a Sra. não fez em 18 anos!

E aqui começo o meu ensaio sobre drogas e vocês vão perceber que vai tratar muito mais do que apenas aquela já obsoleta classificação de legais ou ilegais, leves e pesadas, sintéticas ou orgânicas.

Eu mesmo tive a minha primeira experiência aos vinte anos, com a marijuana, a ganja, a erva, a maconha no sentido mais pejorativo da palavra. Quando ouvimos maconheiro, cachacheiro e outros eiros mais, sentimos toda a carga de condenação explícita.Cheguei mesmo a afirmar publicamente que se a erva não tivesse cheiro eu fumaria todo dia.

Mas este não foi o principal motivo para eu não me tornar dependente,  já que eu tinha todo o potencial para tal. O motivo principal foi o estado de paranóia que me provocava. 

E tive a segunda experiência, desta vez, quando visitando um amigo em São Paulo, teve uma festa onde alguém me ofereceu uma “bala” que eu ingeri como se bala fosse. Me deu uma “Bad Trip”, passei a noite querendo brigar com o meu amigo, e para minha sorte minha fiel escudeira estava comigo.

Continuei então com o velho e bom vício do hollywood sem filtro que me acompanhou dos 13 aos 53 e me garantiu um Pneumotorax e um pré enfizema. E cigarro tem cheiro, não tem?

Pela ordem então o cigarro é a 1 droga que vamos falar, a começar dizendo que é tão popular,  porque resolve o problema da ansiedade mas cria dependência, sim senhor, e uma das mais difíceis de ser tratadas.

Atire a primeira pedra quem nunca fumou um cigarro na cama após o sexo, independente se foi bom ou não porque tem transa boa e transa ruim, a depender do parceiro, do seu estado de espírito; igual aos atores de cinema que faziam uma apologia total do cigarro. Lembram do cowboy da propaganda do Marlboro? Morreu de morte matada pelo cigarro e nem isso, nem o processo movido contra a poderosa indústria, a afetou. Vejam o filme “Obrigado por Fumar” é muito educativo,  tanto quanto “O Senhor das armas”

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