O cinema americano é campeão de audiência em fazer apologia as drogas, pela ordem: cigarro, àlcool , cocaína e medicamentos…
E uma coisa admirável é a maneira deles filmarem a própria loucura de uma sociedade baseada em valores de independência que abriga o conceito de “Self-Made Man” faça-se por você mesmo.
E uma cena comum é ver o mocinho ou a mocinha entrar em uma daquelas delicatessens e sair abraçado com uma garrafa , enrolada em um saco de papel, na maior parte das vezes, de uísque, preferência nacional e não precisamos aqui falar de marcas.
Em contra partida, em todo roteiro que o mocinho tem problemas com a bebida, mostra ele buscando ajuda em uma sala de AA, o que é uma coisa muito positiva. E podemos estender a mesma cena para as outras dependências, drogas, comida sexo…
No filme “Despedida em Las Vegas”, com o Nicolas Cage, mostra ele enchendo o carrinho do mercado com garrafas de uísque, vodca, gin e vinhos . E o final do filme é uma tragédia anunciada.
No filme “28 dias” com a Sandra Bullock fazendo o papel de uma alcoólatra, mostra toda a trágica caminhada dela até chegar em uma clínica de recuperação e 28 aqui é o número de dias de internação. Neste filme o final é feliz!
Para a dependência de drogas não preciso dar nenhum exemplo. Os filmes mostram o consumo de cocaína como de fosse farinha. Vide o filme “Scarface” com o Al Pacino literalmente enfiando a cara como se fosse um pudim de coco.
Para encerrar com alguma coerência volto a estória inicial contada pelo psiquiatra Jose Angelo Gaiarsa, veja o post (Vamos falar sobre drogas?) para afirmar que existe muito mais drogas neste mundão de Deus do que presume a nossa vã filosofia.
Na comida, na bebida, na televisão com direto a concessão, e vou me limitar aos programas de auditórios, sem citar os canais religiosos para que nenhum de vocês se sinta ofendido por eu pisar em calos alheios. Enquanto não adquiri o controle emocional para operar o controle remoto fui obrigado a assistir durante anos, Silvio Santos, Hebe Camargo, Gugu e outros. Dos atuais nem vou citar porque não assisto, mas que existem, existem. Se isso não pode ser chamado de tortura mental, então entendi tudo errado.
Dai para o primeiro gole foi um pulo. Hoje consigo manter a devida distância dos botequins que frequentei de Segunda a Sexta. Mas para isso precisei buscar ajuda e esta palavra contem 4 verbos: Precisar, Procurar, Encontrar e Aceitar. Ouvido dentro de uma sala de uma irmandade anônima que segue e aplica a filosofia dos 12 passos.
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