Arquivo da Categoria: Literatura

O Reino de ID

No reino de Id, como em qualquer reino de fantasia ou não, todos os personagens são importantes e cumprem seus papéis e funções dentro da estrutura social normalmente apresentada em um organograma com a forma de uma pirâmide.

Como em todo reinado a monarquia é o regime vigente desde mil novecentos e antigamente,  e o rei é eleito por ordem de sucessão,  o filho mais velho primeiro e ou a filha,  no caso da Rainha Elizabeth que está firme e forte sustentando a coroa.

No caso de Id, este reino imaginário, foi construído aos poucos, com a criação dos personagens por ordem de entrada em cena.

O rei foi o primeiro. Um cara baixinho e por isso com um complexo de inferioridade muito grande, que ele compensa sentado em um trono alto, e com tirania e violência contra o povo.

O segundo foi o mago,  Wiz , que na verdade é o mais poderoso do reino, que tem no seu laboratório no porão de casa, um caldeirão onde vive um Espírito, que torna realidade todos os seus feitiços, e  que vez por outra falha, e emite notificações: – Conexão em progresso, atualização do sistema em andamento.

O terceiro é Bung,  o bobo da corte, que é alcoólatra por conta da convivência diária com o tirano.

O quarto é Sir Rodney, um cavaleiro sem coragem nenhuma.

O quinto é Spook, o prisioneiro que vive na masmorra desde os primeiros dias do reino com seu fiel carcereiro,  porque chamou o rei de tirano. Sua rotina diária é cavar tuneis para escapar.

Tem um advogado sem princípios morais chamado Larson E., e um conselheiro que vive cortejando a Gwen, que só tem olhos para Sir Rodney, que nunca se decide.

Tem e não poderia faltar,  o povão da cidade e dos campos.

E o reino vive sempre com os Hunos cercando e tentando invadir o castelo.

Branch e Gwen são as personagens femininas. Branch é a mulher do Wiz. Gwen é a princesa apaixonada por Sir Rodnei.

PS: o rei não tem uma rainha e mandou a rainha mãe para O exílio.

Wiz tem um pet que é um dragão chamado de Henry.

Os criadores são: Johnny Hart e Brant Parker e as tiras apareceram pela primeira vez em novembro de 1964.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

O X do Problema

Na matemática o A representa o primeiro dado, informação que vai,  quando somada, multiplicada ou dividida por B , formar a equação, que sob qualquer operação, vai apresentar como resultado, solução da incógnita, depois do sinal de igual, o X.

O X da questão vai representar melhor o assunto que vai ser tratado aqui, que é sobre Educação. O que envolve muito mais matérias do que simplesmente, Matemática.

Vamos ter que recorrer a Economia,  Política, Sociologia, Filosofia, Direito,  sem desprezar as velhas e boas normas da ética moral, bússola e farol que nos orientam em nossa estrada em busca da terra prometida, que no fundo, no fundo,  todo mundo sonha. Um mundo de Paz, Justiça e de prosperidade.

A frase de Darci Ribeiro vai caber aqui como uma luva:
“A crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto.”

Esta afirmação ficou clara para mim, quando introduziram no vestibular unificado,  a múltipla escolha, marque com um x a resposta certa. Ficar teorizando sobre conspirações das Elites, que se defendem, acusando os ambientes estudantis, os campus universitários,  de reduto de formação de agitadores políticos não nos leva a lugar nenhum, e o homem é um animal político por natureza, e mesmo sem ele ter consciência disso, diariamente ele tem que negociar em casa, com a mulher e os filhos, o orçamento doméstico, as mesadas, no condomínio, a vaga de garagem, e no trabalho, com os colegas, os chefes, a distribuição das tarefas, e as   recompensas, normalmente convertidas em moeda corrente.

O verbo negociar aqui não tem aquele sentido pejorativo que estamos acostumados a ouvir nas casas do povo, Congresso e Senado, o velho e nocivo hábito do toma lá da cá.

Está semana mesmo assisti uma cena que nunca tinha assistido. Uma cuidadora ou acompanhante de idoso, (e existe uma grande diferença entre estas funções),  quando da assinatura do contrato e da carteira de trabalho, exigiu: – Não classifiquem como empregada doméstica. E na hora de preencher a folha de Ponto, horários de entrada e saída completou: Já trabalhei com recursos humanos (RH),  sei como é.

Chegou a hora não só desta gente bronzeada, rebeldes sem causa, mostrar seu valor. Vamos  Juntos,  jovens e velhos colocar a mão na massa e não nas armas e transformar para sempre nosso país na terra prometida.

Por:adolfo.wyse@gmail.com









Dalí e a Rede Social

Ninguém precisa tomar chá de cogumelo, LCD ou estas outras drogas que alteram a consciência para expandir a mente em universos paralelos. Basta abrir  uma conta no Facebook. Abri a minha em 2000 e desde então, confesso, sou dependente de carteirinha, e não fico um dia sem dar uma olhada, uma curtida aqui, um comentário acolá, uma postagem  de vez em quando.

É a genuína entrega a domicílio de imagens, obras de artes, antigas e atuais, espalhadas pelos museus do mundo. Uma dessas obras que chegou hoje na minha timeline disparou o gatilho para começar este texto. Um quadro de Salvador Dalí, que virá em anexo como ilustração, não sei ainda se no cabeçalho ou no rodapé.

A pergunta que eu me fiz, foi, como é possível um artista produzir tanto e com tanta qualidade. Genialidade e loucuras, à parte.

Que um músico crie 300 músicas, um escritor escreva 10 romances em uma só temporada, vá lá, mas 1500 quadros?
E nós pobres mortais, como se não bastasse a pobreza, ainda por cima do terceiro mundo, quando teríamos a oportunidade de saber da existência destas obras,  universais, de todas as artes?

E tem gente que ainda reclama do acesso gratuíto à plataforma por causa dos anúncios. Mas pagam uma fortuna para um canal aberto, recheado de comerciais, nos intervalos.

Claro que, como em todos os bônus tem um ônus   embutido, O primeiro conselho que a gente recebe dos mais experientes, aqueles que já frequentam a rede   social a mais tempo, é não sair aceitando convite de amizade de qualquer um, que a plataforma imagina que você conhece porque aquela pessoa é conhecida do amigo em comum. Além das mensagens iniciais de boas vindas, se  prepare para uma avalanche de mensagens de bom dia, boa tarde,  boa noite, quando o bom dia já seria  suficiente,  não é?

O segundo conselho vai mais longe e adverte para que selecione muito bem o grupo ou grupos de interesse. A depender do número de membros, você vai receber todo dia um tsunami de mensagens que não só vai entupir como, diria mesmo, transbordar sua caixa de entrada.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Escrita Narrativa

As vezes eu me enredo nos meus próprios pensamentos e o único jeito de me desenredar, é escrevendo, fazendo o caminho de volta para descobrir a ponta do fio da meada.
Este método tem funcionado quando eu estou na cozinha e saio para fazer alguma coisa na sala e lá chegando me pergunto o que vim fazer aqui mesmo? Então volto pra cozinha e refaço meu trajeto e no meio do caminho eu lembro e fico duplamente feliz em saber que a minha memória RAM, aquela de curto prazo, está rateando, mas nada que venha a comprometer o
painel de controle.

Nestes momentos o que me incomoda mesmo é ouvir aquela vozinha sabotadora dizer: – Tá vendo só? É isso que dá achar que já pode sair por aí, nadando em águas desconhecidas se achando o Sr. dos sete mares.

Quando isto acontece, este samba desenredado que um dia, quando eu aprender a tocar violão vou compor ou decompor, eu sempre passo pelo site “A casa do Sol Nascente”, onde o cabeçalho já mostra uma frase do Fernando Pessoa, também conhecido como Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro que diz: Navegar é preciso. Viver não é preciso.

Depois desta visita cultural eu saio sempre mais reconfortado, revigorado, ao ver o quanto eu consegui superar, realizar,  quando parei de buscar o aplauso e compreendi a famosa frase do Andy Warhol:  – “Um dia todos terão direito a 15 minutos de fama”

Com as sandálias do pescador calçadas, por favor, não confundir com estas havaianas da moda, comecei esta semana um curso de Escrita Narrativa. Bastou eu me inscrever e os algoritmos das redes começaram a me seguir, igual formigas seguindo o rastro até chegar ao lugar do piquenique,  me assediando com anúncios de cursos de Escrita.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Hoje é dia de Oscar, bebe!

Quando a gente vê, normalmente , um ator e uma atriz, pré escolhidos para fazer a entrega do Oscar de melhor filme, roteiro, diretor, ator, atriz, coadjuvantes, trilha sonora, efeitos especiais, figurino, não temos uma noção global de quanta gente se envolveu no processo, até ver as letrinhas dos créditos descendo a tela ao final do filme, no cinema ou Tv.

Eu gosto e sempre comparo com um programa de computador que para fazer a mágica acontecer de nos levar a navegar pelos mares da internet, precisou de muitos programadores digitando complexas linhas de código, engenheiros da computação e designers.

Quando um filme atinge a perfeição e leva pra casa, 5  estatuetas e já houve casos de levar 12, é porque ganhou a aprovação da crítica especializada e principalmente, a popular, que é quem vai em última instância lotar os cinemas e promover mais um recorde de bilheteria.

Hollywood é a mãe de todas as escolas, que hoje disputam em pé de igualdade as cobiçadas estatuetas. Escola Europeia,  Asiática e Sul americana, com destaque para o cinema Brasileiro e Argentino.

A cerimônia cumpre sempre aquele ritual do tapete vermelho estendido, as celebridades desfilando, parando aqui e ali, para uma sessão de fotos, para as revistas e blogs especializados e  entrevistas para rádios e tv.

A dupla escolhida recebe e abre o envelope e um deles anuncia:

O vencedor é…

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Ora, direis! Ouvir Estrelas…

Se a gente parar para pensar sobre alguns assuntos mais profundos, como o que vai ser tratado aqui,  é bom e recomendável sentar,  sob pena de a gente ficar tonto diante de tanto mistério e beleza.

Graças as novas tecnologias que permitiram ao homem depois de colocar os pézinhos na lua, construir uma estação espacial e o poderoso telescópio Hubbles,  o mapa do céu é expandido e vez que outra um planeta é descoberto e quem visitou o planetário sabe que os planetas são estrelas.

Quem não escutou quando criança ou mesmo adulto que cada um tem uma estrela no céu e que do céu viemos e para o céu voltaremos?

A conta até que dá pra calcular com os poderosos computadores de hoje, a coisa do transporte é que ainda não foi muito bem definida, embora se escute aqui e ali em
conversas fechadas, que os OVNIS piratas, já trafegam ilegalmente as rotas celestes. E que o teletransporte em breve será uma realidade, como hoje são, o trem bala, o metro, os aviões.

“Só sei que nada sei”,  Ou,  “Não sei, só sei que foi assim”. (Sócrates e Chicó – Filósofos, da Grécia e da Caatinga). A conclusão que eu cheguei é que o Sr. do Universo não teve está trabalheira toda para durar apenas 5 temporadas e olha que cada episódio aqui dura um século! Ou um ano luz.

A pergunta que eu deixo para vocês refletirem é : Por que o céu não tem esquinas?

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Casados X Solteiros

A medida que os anos vão passando, e a história começa quando vamos passando de ano na escola, do jardim até a universidade, a turma vai diminuindo, ou vamos perdendo o contato. Em raros casos vamos manter algum laço de amizade que vai nos acompanhar ao longo de nossa vida, onde alguns outros não passarão pelos mesmos estágios de evolução.

O primeiro estágio é aquele que somos etiquetados como solteiros. E alguns vão sair desta categoria mais cedo que os outros, a depender da sua iniciação e educação sexual, se na hora da transa, tomaram aqueles cuidados recomendados pela OMS, como pílulas para elas e preservativos para eles, mais conhecidos popularmente como camisinhas.

Aqui entramos em um terreno indefinido onde muitos,  classificados como pais solteiros, não entram na categoria dos casados.

Estes pais solteiros são os que sofrem mais porque são rejeitados tanto pelos casados como pelos solteiros.

Neste momento entra em cena um apartheid que começa a selecionar e separar os corpos, como instinto de preservação da espécie.


O segundo estágio é quando recebemos a etiqueta dos casados. Os antigos amigos solteiros do novo casal, deixam de ser
convidados para a roda social. A turma muda em nome de novos assuntos e interesses comuns, como relacionamentos,   planejamento familiar, quem casa quer casa, e por aí vai.

O terceiro estágio é quando nascem os filhos, e mudam as configurações, obrigando a todos a se adaptarem. Neste  momento aquele apartheid citado no estágio dos solteiros, volta a ser ativado, e todos entram no grupo social dos casais com
filhos.

Aqui os pais solteiros, tem uma nova chance de inclusão, tem um assunto comum e de interesse de todos. Filhos. Como cuidar, educar, escola pública ou particular, mesada semanal ou mensal!

Existem mais categorias, como os separados, desquitados, e nem precisamos citar a turma do LGBT que passa pelo mesmo processo de seleção.

Aquela pelada de domingo, de preferência com churrasco regado com cerveja, se torna a zona suíça onde todos podem jogar em qualquer lado, sem precisar exibir certidão de  casamento ou de paternidade. Não precisa, nem mesmo, saber jogar futebol.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Altos e Baixos

Eu tenho instalada na alma uma melancolia antiga, fruto de alguma febre encravada ou infelicidade mal resolvida, que está sob controle graças a algumas vacinas que a vida nos oferece e sem dúvida nenhuma,  com o apoio incondicional e afetivo de irmãos e irmãs de sangue e de armas, conforme diz a canção: With a Little Help From My Friends, dos Beatles,  que Joe Cocker imortalizou cantando no modo visceral no Festival de Woodstock.

A minha preferência por Milongas, Boleros e Blues, denuncia o meu estado de espírito, que graças a Deus, não é permanente, e a sabedoria contida no equilíbrio Emocional, – afinal é disto que se trata-  é que ninguém consegue passar 24 horas, IN como se diz, ligado com alto astral. Assim todos nós temos nossos  altos e baixos, Igual quando íamos no parquinho brincar de gangorra.

Descobri um pouco tarde e antes tarde do que nunca, que essa coisa de estado de espírito,  passa antes, muito mais por um desequilíbrio hormonal do que por efeitos externos , alterações no clima, oscilações de temperatura e pressão.

Acabei de ler um livro onde a personagem é uma AA, nada a ver com Alcoólicos Anônimos, mas sim, AMIGA ARTIFICIAL. E esta é a única pista que vou dar, para não influenciar na escolha de vocês e para não fazer propaganda negativa.
O fato é que o autor, prêmio Nobel de Literatura, ( esta é a segunda pista) escreveu 330 páginas e não senti emoção nenhuma. Será que é pelo fato de o narrador ser um Robô e eu me identifiquei totalmente? Ou conforme tentei expressar acima, meus hormônios estão abaixo do nível mínimo de medição?

Quando vocês lerem me passem a impressão de vocês!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Jornal que não circula…

A gente nem sabe o que se passa na nossa cabeça e coração, imagina então querer saber o que se passa no coração alheio. Claro que a gente escuta uma coisa aqui, vê outra coisa ali, e vamos seguindo estas pistas, como se fossem aquelas cartas enigmáticas à moda antiga, uma palavra e uma imagem, que vão decifrar como um mapa de caça ao tesouro, os segredos escondidos.

Alguns de vocês devem ter observado, (mas seguindo as etiquetas de boa conduta, principalmente no grupo familiar, onde é bom que se diga, reúne o meu fã clube principal), não comentaram o fato de o editor da sala de redação ter suspendido as notificações nas redes sociais, e ele se utiliza apenas de duas, o Face e o Zap.

Alguns mesmo,nem observaram, passaram batidos, como se diz e, eu aceito e entendo como natural e humano este comportamento.
Afinal estamos passando por um momento onde todos os esforços estão concentrados em saber qual o dia  que vai tomar a 1ª e 2º dose da vacina e  está praga vai chegar ao fim
.

Vou explicar, sem nenhuma justificação contida, que tomei a decisão de suspender as notificações porque estava me sentindo invadindo a Timeline de vocês, mais do que aquelas mensagens embutidas em figurinhas de bom dia, tarde e noite, que aceitamos por educação.

No meu caso quando as mensagens vem carregadas de cunho político e religioso, eu aceito, mais uma vez por educação, e em nome da tolerância e diversidade, mas deleto imediatamente quando vem com um convite de conversão embutido ou um boleto de assinatura mensal, em anexo.

Graças a um amigo, não só leitor fiel, mas  revisor atento também, que pensou que eu estava de mal com ele, entendi que toda a comunicação social é uma via de mão dupla.

Assim, o sala de redação vai voltar a circular nas redes, e cumprir seus princípios básicos de levar a informação aonde o povo está. E jornal que não circula não embrulha peixe, nem  cocô de pets; cobra que não anda não engole sapos, pererecas e afins e; se em boca fechada não entra mosca, também não entra chocolate.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

As Críticas.

Prezado Sr.

Confirmamos o recebimento do original de seu livro “Crônicas de Meio-dia” que foi protocolado e encaminhado para o setor editorial onde é passado um pente fino sob os olhos de editores competentes, que vão analisar, avaliar e dar o selo de aprovação, se atendidos todos os critérios estabelecidos por nossa editora, para que qualquer obra seja levada ao prelo, encadernada e distribuída ao mercado, que vai dar a palavra final se o livro é bom, se foi bem aceito pela crítica especializada, e se nosso nome, nossa reputação, não será questionada.

Assim, temos duas notícias para lhe dar, uma boa e uma ruim, de nosso corpo crítico. Vamos começar pela ruim:

Suas crônicas sofrem daquilo que o Povo, o inventa-linguas, como dizia Maiakóvski ( e o Sr. usa e abusa desta expressão em suas crônicas) chama de ejaculação precoce. E isso é facilmente observável quando seus textos não passam  de três parágrafos. Parece que está sob pressão de cumprir prazo como os  colunistas de jornais com circulação diária,  quando sabemos que o seu blog “Sala de Redação” não exige prazos,  nem diários, nem semanais. Nossos leitores não se satisfazem com meias crônicas, mal desenvolvidas.

A crítica boa:

Quando recebi seu livro por dever de ofício, para avaliação critica pensei e falei com os meus botões: Lá vem mais um se achando que  só porque leu grandes autores, o crème de lá  crème da literatura, pode vir a ser reconhecido como cronista. Mais um marinheiro de 1ª viagem.

Foi quando alguém que não me lembro anunciou, igual a letra do samba, “Foi um Rio que passou em minha Vida” do Paulinho da Viola; que em 2016, o Sr. publicou um livro de poesias e crônicas chamado “Canção para Iara”,  que eu li de uma sentada só,  um livro leve, que merecia um lugar ao sol, ou melhor, nas vitrines das livrarias, e me fez olhar para suas “Crônicas de Meio-Dia”, não mais com aquele olhar crítico de buscar falhas, mas com o olhar de um paisano comum, que é em última instância, quem vai ler, no intervalo do almoço, entre a sobremesa e o cafezinho, as suas Crônicas, no celular. Assim, estou recomendando seu livro, ao editor chefe.

Por: adolfo.wyse@gmail.com