Arquivo da Categoria: Literatura

O Cinema

O Cinema

Antes de penetrar diretamente no tema, vamos antes às preliminares, aquele aquecimento que todo atleta exercita, seja na academia ou campo aberto. Aqui no caso vamos chamar de breve introdução, onde o autor situa o leitor sobre, onde, como e quando os fatos aconteceram para que um mínimo de verdade sustente a narrativa.

Na cidade portuária de Rio Grande, já cantada em prosa e verso, no livro (Canção para Iara, disponível no site da Amazon  no formato físico e Ebook), existiam 4 cinemas. O Sete de Setembro, o Avenida, o Carlos Gomes e o Glória, que era vez e outra palco de shows musicais.

As matinés de domingo com os seriados de Nioka,   a rainha da selva, os dois Zorros; o do Tonto e o de capa e espada, Tarzam, Ivanhoé e Guilherme Tell já na Televisão em Porto Alegre. O cinema Teresópolis que era mais perto que os do centro, e todos exibiam os últimos sucessos em cartaz. Os filmes do James Bond e outros.

O meu upgrade se deu mesmo nos anos 70 no Rio de Janeiro assistindo todos aqueles filmes de papo cabeça daqueles diretores incensados pela critica: Fellini, Bergman, Godard. Kurosawa; e a gente saía do Cinema Um na rua Prado Junior, em Copacabana e o Paissandu no Flamengo e ia pro bar discutir os filmes.

Para mim foram os anos (60)dourados em termos de criação cultural. Cinema, Teatro, Música e Literatura

Conforme prometido vou apresentar no meu tempo a minha lista sem pretender subestimar o gosto de cada um. O Projetor está na Sala de Cinema, e a vantagem deste cinema virtual é que você pode esparramar pipoca, derramar refrigerante na poltrona, fazer barulho com o papel de bala ou do amendoim, pode inclusive dar uns amassos na namorada, esposa, sem que ninguém chame o Lanterninha para restaurar a ordem na sessão. E embora a OMS advirta, não é proibido fumar.

O Céu é o limite!

O autoconhecimento não tem limites. Disse alguém em um livro destes de auto ajuda e eu estou repetindo agora e não é para encher linguiça ou apenas cumprir a meta das 10 linhas para que sua redação seja aprovada; ou ir para o prelo, o blog, o distribuidor depois de passar pelas mãos do revisor e o ok do Editor que zela pelo conteúdo.

O céu é o limite é outra expressão que se ouve muito e significa a mesma coisa.

Conhecer nossos limites físicos, emocionais, psicológicos e espirituais. É disso que se trata.

Quantas histórias já ouvimos e vemos diariamente na TV, Internet, de homens e mulheres que romperam seus limites de uma maneira quase sobrenatural e nem vou mencionar aqueles com alguma deficiência física que fazem a gente se envergonhar por ter dois braços, duas pernas e viver se queixando por isso e por aquilo.

Isso não quer dizer que qualquer um pode sair por aí querendo disputar uma maratona, encarar uma piscina olímpica e ou participar de um triatlo; pedalar, correr e nadar, não necessariamente nesta ordem. Você precisa estar preparado e  ter feito um treinamento  de preferência com  a supervisão de um profissional, à exceção de alguns autodidatas, como os quenianos por exemplo .

Estou a caminho. De um jeito ou de outro chegarei lá. O Andar de cima.

No momento estou feliz e satisfeito em conseguir superar a barreira dos 150 caracteres em um Post. Não tenho, não gosto, mas não tenho raiva de quem usa o Twitter. O Face me basta, para publicar, copiar, colar e compartilhar. E O Zap para aquela comunicação, tipo miojo, instantânea, entende?

O Futebol

Ao entardecer dos domingos com o pôr do sol refletindo no Guaíba, escutar os comentários do “Professor” Ruy Carlos  Ostermann   sobre o jogo terminado, campeonato Gaúcho, dominado pela dupla Grenal que acabava invariavelmente decidindo entre si o título. Era uma verdadeira aula de filosofia. E o próprio era professor de filosofia, daí o apelido. As rádios dominantes eram a Gaúcha e a Guaíba e os radinhos de pilha os veículos. Televisão era televizinho mesmo e em preto e branco. Tv Piratini. As cores chegaram em 1962 com a copa do mundo do Chile que não era ao vivo. Tinha o delay de um dia. Os rolos dos filmes vinham via Varig.

Toda esta introdução poética para descrever a minha visão do futebol, até onde minha vista alcançou, dentro e fora das 4 linhas.

Começando pelos pampas, sempre que tinha jogo da dupla Grenal contra o Santos, quando o Pelé, que já era Rey, aparecia descendo a escada do avião, todo mundo já sabia que a derrota estava decretada.

Demorou um pouco para a dupla Grenal se estruturar, assim como a dupla mineira Cruzeiro e Atlético e passar a jogar de igual contra os times paulistas e cariocas, em casa ou na casa deles.

No Sul, os times de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, “Juventude”, “Caxias”e “Esportivo” começaram a fazer frente contra a dupla Grenal.

A copa de 1970 foi o apogeu desta evolução.

Consultando hoje a Wikipédia, a mãe de todas as memórias, fiquei sabendo que o “Professor” Ruy Carlos Ostermann, continua vivo e ativo e que escreveu dois livros sobre a dupla Grenal, revelando assim toda a sua imparcialidade: – 1 – “Meu coração é vermelho”  para os colorados e 2 – “Até a pé nós iremos” para os azuis.

Tive o privilégio de ver jogar: Pelé, Garrincha, Gerson, Jairzinho, Rivelino, Dudu e Ademir da Guia, Tostão e Dirceu Lopes, Zico, Adilio, e Junior, Falcão e Carpeggiani, Maradona, Riquelme, Platini, Cryff, Platini, Messi, Cr7 e Neymar, os novos príncipes deste reino mágico. Os goleiros: Manga, Leão, Raul, Félix, e Gilmar

Um dos pontos altos da minha carreira no futebol, foi quando após um jogo no Campo da Figueira, palco de grandes peladas, daquelas de cinco pra cada lado, e um no gol; apareceu um olheiro do Esporte Clube Cruzeiro, da Capital e convidou a mim e mais 3 para fazer um treino profissional. Declinei porque precisava jogar de chuteira e eu só sabia jogar descalço. De qualquer modo me senti honrado com o convite.

Sexo

Sexo

Assim como ninguém aprende samba no colégio, como disse Noel Rosa na música (Feitio de Oração), ou nos  livros, conforme a Gal cantou também em Pérola Negra de Luiz Melodia . (Tente entender tudo mais sobre o sexo / Peça meu livro querendo eu te empresto / Se inteire da coisa sem haver engano.)

A escola da vida se encarrega de ensinar, nem sempre seguindo as cartilhas parentais; mas através de catecismos nada católicos, proibidos de circular publicamente e por isso rolavam de mão em mão, no sentido figurado mesmo, clandestinamente.

O despertar começa mesmo na infância com as brincadeiras de médico e de cabaninha; onde sempre despontava uma menina mais assanhada, a vedete, a rainha do baile, que era alvo dos cobiçados olhares dos meninos.

Por conta dos tabus estabelecidos na maioria das vezes por enraizados dogmas religiosos; é muito difícil falar sobre isso.

Cheguei a ter aula sobre educação sexual em uma escola técnica e a professora era uma gata. Era a única aula que ninguém faltava. Mas, a mim , não me ajudou muito, assim como as aulas de OSPB ( Quem de vocês traduz esta sigla?), porque eu já estava começando a ficar ruim da cabeça e doente do pé.

Liberdade de Expressão

Liberdade de expressão.

Este tema tão em moda ultimamente, quero dizer, nas primeiras páginas, em todos os canais, impressos e digitais e da maneira mais negativa possível, revela que alguma coisa está fora de ordem, o eixo moral foi corrompido e o modo (Cada um por si e Deus por todos), foi ativado.

E o lema dos três mosqueteiros, um por todos e todos por um, acaba soando  como um estéril discurso socialista.

Este direito inalienável, que nem precisava ser garantido por nenhuma emenda constitucional, nos permite sair por aí expressando a nossa opinião sobre qualquer assunto que nos afete, como individuo ou grupo social, mas não nos autoriza, a sair dizendo o que dá na telha. Quem diz o que quer ouve o que não quer. 

No Hyde Park em Londres tem um lugar chamado Speaker’s Corner (Recanto do Orador) onde qualquer cidadão pode discursar contra tudo e contra todos menos criticar a Rainha e o governo inglês; e precisa estar em cima de um caixote ou escada para caracterizar que não está pisando em solo inglês, e portanto isento das leis e tradições britânicas. Para provar que é verdade este bilhete, seguem abaixo as provas. Na foto em que a Tania aparece, em cima ficou cortado o nome, com boa vontade dá pra ler.

Existem coisas que são sagradas e profanar estas crenças individuais é mexer com casa de marimbondo, e ao fim e ao cabo todo mundo acaba sendo direta ou indiretamente picado.

The Tijuca Post

The Tijuca Post

Demorei, a me decidir por este nome, como logomarca do meu blog. Cheguei a pensar em “O Arauto da Tijuca”, evitaria aquelas inevitáveis condenações nacionalistas, regionalistas e provincianas. Mas a aldeia cresceu, como disse o  McLuham;  e as invasões Bárbaras começaram desde 1500, a injetar na língua materna os estrangeirismos e chegamos a torre de babel de hoje em dia e ái de nós se não tivessem inventado um tradutor universal.

Mas o que vai ser publicado aqui, colado ou afixado no poste, como em qualquer quarteirão de bairro serão aqueles tradicionais cartazes de procura-se, vende-se, desde pessoas desaparecidas, pets de estimação, serviços de cartomante, de acompanhantes, ofertas de sexo para todos os gostos e gêneros. E não poderia faltar, os resultados das extrações diárias do famigerado jogo do bicho, uma verdadeira instituição carioca e não vamos discutir aqui a sua legalidade.

Por enquanto é uma ideia, um projeto que poderá vingar se não conflitar com o atual blog ativo (Sala de redação) com o Snoopy tão fofo ilustrando o perfil; ainda muito jovem que começou em abril de maneira oficial,  significa dizer,  com hospedagem paga ,domínio registrado para  o caso de alguém querer plagiar ou violar meus direitos autorais.

Para tanto, em breve estarei lançando uma enquete para vocês meus inestimáveis leitores decidirem sobre a escolha do nome.

Consegui esta semana descobrir o método para vencer a síndrome da página em branco, o bloqueio criativo, de ter que escrever todo dia, como se tivesse uma coluna em qualquer jornal ou revista ( na revista seria mais fácil), pois a edição é semanal.

Claro,  que não vou entregar o ouro, assim de bandeja, quando tem muito  Coach  por ai ficando rico com estes conselhos. Vou dar apenas uma dica: tem a ver com alimentar um pet..

Lembram do Tomagotchi ?

Dia das Bruxas

Dia das Bruxas. 

Não acredito em Bruxas, mas que existem, existem. A grande abóbora está aí, não só para o Linus ver.

Estas superstições antigas habitam o nosso imaginário, de pai pra filho, as vezes mãe, avós e tios, desde o tempo das cavernas e não vamos cair na tentação, de citar Platão, que pode vir a ofender, uma grande parcela do povão, que desconhece qualquer celebridade que não tenha frequentado o Big Brother,  A Fazenda e outros programas de auditório, que são todos cópias escancaradas daqueles americanos e europeus: enlatados com o mais baixo  dos conteúdos morais e éticos. Mais tóxicos que urânio reciclado.

A palavra é superstição e ontem após postar no blog Sala de Redação, um post, com o título de uma música do Nelson Cavaquinho, estava mostrando pra Tania o texto, quando aparece no Face uma postagem celebrando o aniversário dele, se vivo estivesse.

Ainda bem que não sou supersticioso. Nem torcedor do Botafogo, embora demonstre muito respeito pela sua história de glórias, desde 1910. 

God Save o América!

God Save o América

Para os meninos que brincaram de bola, e para não haver discriminação, de boneca também, e vice-versa, afinal tem muita menina batendo um bolão.

Vocês lembram que quem era o dono da bola, não só tinha vaga garantida como escolhia a posição mesmo sendo perna de pau.

Esta semana li um post no Face, sobre um jovem bilionário do Bahrein que foi jogar na liga inglesa e ficava na reserva. – Mudou para Portugal e continua na reserva. Isto é que é humildade, não é mesmo!

Me lembrei logo do América, que teve as suas glórias nos anos 60 e foi campeão da Taca Guanabara em 1974 com aquele timaço, que tinha: Edu,( Irmão do Zico), Bráulio, Ivo, Luizinho, Frecha e Gilson Nunes, entre outros conforme foto abaixo.E hoje está na terceira divisão do carioca.

Pensei em fazer contato com o príncipe, que compra o time, reestrutura, e assim vai ter cadeira cativa, será eterno titular.

Se tiver uma vaga como gerente de futebol eu me candidato.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Quando eu me chamar Saudade

A música e a poesia tem o poder de expressar, os sentimentos que um paisano carrega no peito; equivale dizer; no coração, onde reside a alma, independente da idade, se nova ou velha, e embora a gente escute com frequência que fulano tem uma alma velha, não temos nenhum instrumento cientifico que possa medir tal afirmação. 

Eu mesmo passei para ser exato metade da minha vida fazendo balanços mensais, semestrais e anuais, apurando Lucro e Perdas, baseado em Receitas e Despesas, antecipando Rendas a Receber e provisionando Pagamentos a efetuar por conta da minha nobre profissão de bancário. Mas vamos voltar a música, antes que vocês se aborreçam com este papo de bancário aposentado e me bloqueiem no Face e no Zap.

Nelson Cavaquinho tem uma música chamada “Quando eu me chamar saudade” que diz tudo. Compartilho com vocês na esperança de receber muito mais um comentário do que um simples like. A carência é toda minha.

Sei que amanhã, quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha bom coração

Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão

Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora

Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga
Para aliviar meus ais

Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

PS: No Youtube tem um vídeo com ele cantando com aquela voz underground.

O Site, o Sítio, a Casa…

Esta quarentena que já dura 7 meses,necessária diante da grave ameaça de uma pandemia global, me serviu para construir dois sites, um de utilidade pública desses grupos anônimos que tem os 12 passos como princípios espirituais, e outro, um sítio pessoal,  que eu uso como um parque de diversão, um jardim, onde eu cultivo os meus interesses culturais, expresso os meus gostos e onde brinco de escrever, na sala de redação que foi como encontrei o veículo ( o blog) para me comunicar e interagir com o mundo exterior. Embora já usasse outras redes, que continuo frequentando, aqui a coisa ficou mais personalizada.

Fiquei e estou, muito feliz com os resultados, porque representam o meu esforço em aprender através de um curso e da internet, a usar o WordPress, um poderoso e sofisticado construtor de sites.

Resolvi desativar o contador de visitas do meu site. Pelo simples motivo ou razão de evitar atingir um número alto de seguidores que despertarão logo a cobiça dos patrocinadores, no fundo no fundo, os anunciantes, os mercadores.

Assim eu consigo manter a integridade da minha linha editorial, e sabemos todos, ou pelo menos já ouvimos falar que, quem deve economicamente deve politicamente.