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O Caminho dos Sonhos

Ao acordar hoje, pude lembrar com clareza daquele sonho que acontece quando se está no terceiro sono, e pude fazer o caminho de volta e lembrar das imagens que deram origem.

Caminhava por uma rua, que dava para outra, onde as casas de 2 e 3 andares, se alinhavam com uma mesma tonalidade na fachada. O detalhe é que duas delas tinham o mesmo desenho. Um mosaico de cacos de mármore com variadas cores e tamanhos.
Outras duas também, apenas com um desenho e cor diferente, com as janelas em forma de arco, como se vê nas construções orientais.

O segundo ato e já emendando com terceiro, descia uma ladeira dando o braço para uma mulher, amiga minha, vamos chamar de K., já entrada nos anos, como eu, e víamos um homem subindo com dificuldade, como se estivesse com um andador invisível, ou recém operado. Passando por ele, minha amiga soltou o meu braço e começou a atravessar a rua em direção a um prédio do outro lado. Saí atrás, mas me distrai vendo um Fusca que vinha na minha direção descendo uma curva, mas que parou e a jovem motorista, deu uma ré para retomar outra direção.

Quando olhei na direção do prédio, k já tinha atravessado a porta de vidro da entrada e caminhava por um corredor estreito em direção aos elevadores no lado esquerdo ao fim do corredor.

Entrei e chamei por ela, mas ela não me ouviu. A porta do elevador abriu, saíram algumas pessoas. Mas ela não subiu.
No meio do corredor tinha um balcão de portaria onde três porteiros estavam. Quando tentei alcançar a k , um deles me chamou. Precisa se identificar. Voltei e atrapalhado abri a carteira no balcão, onde saíram cartões de visita, um retrato da família, menos a carteira de identidade. No momento em que ele me entregou uma etiqueta com um número identificador, eu acordei.

O caminho de volta, onde vamos encontrar os links originais, lembrei que antes de assistir uma série, apareceu na tela da tv uma daquelas imagens do Google. E a Tânia falou que parecia um quadro que eu pintei. Daí nasceu O mosaico de pedras das casas, e as janelas, vieram da série, onde a personagem que vive em um sótão caminha até a janela, que tem aqueles arcos que se vê muito em vitrais de templos.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Prefácio de Orelha

Como sou um ilustre desconhecido, muitas vezes para mim mesmo, não tenho ninguém, nenhuma editora que possa me apadrinhar, no sentido literário da palavra, escrevendo e fazendo um retrato 3×4, sobre quem sou, minhas crenças religiosas e ideológicas, e sobretudo, o estilo que adotei, para contar as histórias, e assim criar aquela atmosfera que leva o leitor a se  identificar diante deste espelho de dupla face, que é a arte.

Eu poderia então, recorrer a um destes profissionais que são pagos para resenhar, livros e filmes.
Tenho ouvido com alarmante frequência, as pessoas falando. Tagarelando nas redes, sobre a IA. Para quem não conhece a sigla: Inteligência Artificial.
Esses profissionais aí de cima, estão com os seus dias contados, para começarem a procurar um novo trabalho, assim como milhões de trabalhadores vítimas da Era da Computação, Automação, pai e mãe da I A.

Como eu disse, eu prefiro assumir este papel, e ninguém melhor do que eu, para saber destas coisas, e apresentar o meu currículo, desenhar meu perfil.

Brasileiro, gaúcho, carioca por adoção, Colorado, sem a mesma paixão dos anos 70, bancário aposentado, após 36 anos de bons serviços prestados. Apaixonado pelo Budismo, o Zen, sem ser um praticante disciplinado. Essa filosofia me inspirou a criar um site com o sugestivo nome de “A Casa do Sol Nascente”, onde comecei a publicar timidamente os primeiros artigos, que viriam a ser o embrião do blog “O Correio da Tijuca”, que conseguiu atingir um volume razoável, para ser publicado, na Amazon, no formato Kindle, digital,
de forma gratuita. O que foi muito conveniente, mas não faço a menor ideia se foi vendido ou quantas pessoas estão lendo.

Por estas razões nunca instalei um contador de visitas no site.

Já tive os meus quinze minutos de fama, conforme artigo postado em 19/11/23,  chamado “Pesquisa de Satisfação”, onde poso em uma foto na Bienal do Livro, mas as fotos que tem valor mesmo, são aquelas dos familiares e amigos que foram me prestigiar, no lançamento do livro “Canção para Iara”, e que tem um grande valor afetivo para mim. O Livro,  os familiares e amigos, guardados em um álbum privado.  

Assim que o Livro O Correio da Tijuca, Vol I e II, for para a edição física, por uma editora que esteja ao meu alcance, vou disparar novamente minha campanha de marketing, na época restrita ao Facebook, que quem não viu, pode ver agora:



Uma proposta indecente

Minhas queridas colegas de trabalho:

Sei que meus olhos castanhos, que passam a esverdeados, com a luz da manhã, não são suficientes para  seduzir e convencer vocês a participarem da minha campanha (Sr: Esperança vai lançar um Livro), assim:

A partir de hoje, venho pelo presente edital, convocar-vos a serem minhas  DEALERS  (Distribuidoras – Lembra do AVON Chama?), naquele tempo você tinha que ir de casa em casa, gastar sola de sapato…Hoje, no conforto do seu lar, ao alcance de um click em seu Smartphone…você acessa sua lista de contato e pronto!.

A proposta é in-decente porque não é propina, nem suborno, palavras tão mencionadas atualmente em tempos de Lava a Jato. A palavra é comissão, coisa que se pratica em qualquer atividade comercial, senão vejamos os bares, restaurantes, os serviços. Lá está acoplado os 10% .

Assim minha proposta é: Cada uma de vocês que alcançarem a meta de 10 compradores de meu livro, ganhará o livro de presente, autografado. Assim acredito atingir o número para dar o start na edição.


Não vou chamar os meninos, porque vocês sabem, eles só querem saber de samba, cerveja e futebol.

Amo vocês!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Todos os Nomes

Já escrevi antes,  em um post, que o livro “Todos os Nomes” foi o primeiro que eu li de José Saramago e que o livro ” Deste Mundo e do Outro” foi o que causou aquele contato imediato de 1ºgrau., quando li a crônica “A Cidade”,  que começa assim: –  “Era uma vez um homem que vivia fora dos muros da cidade”.

Lendo agora, “Os Cadernos de Lanzarote”, Diário IV e V, Saramago nos conta que a ideia do Livro “Todos os Nomes” surgiu quando começou a investigar em que hospital seu irmão miúdo de quatros anos, de nome Francisco, veio a óbito por conta de uma diarréia e em que cemitério foi enterrado.

A leitura deste livro exige uma atenção redobrada porque o que separa a ação da fala do personagem é apenas uma Letra maiúscula no meio de um parágrafo, onde o autor enriquece com sentenças, um enredo burocrático, que em outras mãos, seria como ler um manual de registro de cartório.

E mais não digo, para não quebrar o encanto do que será revelado.

Nos cadernos, fica provado, a imensa popularidade dele, e de como a sua obra virou material de estudo, especialmente depois do sucesso do “Ensaio sobre a cegueira” que virou filme. E claro, o super prêmio concedido, o Nobel de literatura.

Acredito que toda a sua integridade reside em como o cidadão e o escritor são indissociáveis, além de sua genialidade, muito além do jardim.

Estou na página 200 do Caderno 2, que tem 430 páginas. O Caderno 1 Tem 571.Em breve não faltará material para mais um post.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Presidente por um dia.

Existe uma data, ou existia, já que nunca mais ouvi falar ou vi nas mídias, onde por um dia, uma criança, um jovem estudante ocupa o cargo de presidente da República, simbolicamente.

Neste dia, em um jogo de cartas marcadas, o jovem presidente, decreta que sobre este solo, ninguém mais passará fome, todos terão direito a um Vale alimentação, que permitirá a uma família de 4 membros, se alimentar dignamente, com três refeições diárias.

Sabemos  todos, que é uma fantasia, assim como o Estatuto das crianças e dos adolescentes, dos Direitos humanos e coisa e tal.

Assim mesmo, em algum momento já passou pela cabeça de alguns de nós, independente de grau de escolaridade, em ter esse poder, por um dia, mas pra valer, com os decretos assinados e publicados no diário oficial da união, com vigência imediata e sem qualquer chance de revogação, por parte de governos futuros.

Eu tenho anotado de memória, algumas idéias, acumuladas pela poeira dos anos, mas não menos válidas, diante  da encenação política, e da suja relação dos poderes, a imoralidade passada de pai pra filho, netos, desde 1500.

O primeiro decreto seria proibir a concessão de canais de tv, para fins de exploração de crenças religiosas.
Que quiser exercitar sua fé que frequente sua igreja, sinagoga, centro espírita, mesquita e terreiros.

O segundo, ainda tratando de canais
De tv, seria proibir a exibição de Reality Show, e de lutas livres, que nos lembram das arenas romanas.

Poderia acrescentar um projeto para a educação e o fim dos partidos políticos, mas tenho consciência que diante dos lobbys em vigor, das forças ocultas do poder, nem o primeiro decreto vai ser aprovado.

Nestes momentos, volto sempre, resignado e indignado, a sentença de Giordano  Bruno,  a caminho da fogueira: – “Que ingenuidade, a minha! Pedir para quem detém o poder, para reforma-lo.”

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Pesquisa de Satisfação

Assim como estes institutos de pesquisa, que avaliam a qualidade dos produtos ou dos serviços, na maioria das vezes para melhorar o seu marketing, antes da satisfação do cliente, o Correio da Tijuca, blog independente, sem fins lucrativos e por isso livre de pressões de patrocinadores, vai adotar a partir de hoje, uma pesquisa de satisfação, destas que começam assim: -Sua opinião é muito importante para nós ( leia-se:  O Correio da Tijuca).

Escondida atrás desta decisão, está oculta uma carência do editor, que por não ter recebido nenhuma carta dos leitores no último mês (coisa que como sabemos, está em extinção, assim como estão a caminho os e-mails), não recebeu nenhum comentário no blog, mas a gota d’água mesmo, foi não ter recebido nenhum like no Grupo da Família onde os artigos/post são compartilhados.

Como eu disse, é um blog independente, e embora o editor possa estar mais sensível, depois de passar por algumas turbulências de saúde, vai continuar a editar e compartilhar, e quem sabe, terei de novo meus quinze minutos de fama, quando publicar,  O correio da Tijuca – Tomo I e II.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Crônicas do Metrô

Peguei o metrô na estação São Francisco Xavier, na esquina aqui de casa e fui com destino a Copacabana.
Consegui sentar em um daqueles assentos preferenciais, embora a boa etiqueta diga que todos são, nem sempre aquela boa e velha educação de ceder o lugar aos mais velhos, está presente.

O vagão começou a encher e três estações depois, entrou um Sr. Baixinho, andando devagar, e me levantei e ofereci o assento. Antes de sentar, ficou olhando pra mim. Debaixo pra cima e disse: – você sabe qual é a alegria de um baixinho? – Encontrar uma pessoa mais baixa que ele. Agora, quando encontra um coqueiro de 2 metros, fica com uma raiva danada.

Na hora comentei em voz alta, que ser baixinho tinha suas vantagens. Ao passar por portas, por exemplo. E passou na minha cabeça a imediata associação com os complexos: de superioridade e o de inferioridade.


Mas o ponto alto , o tema, que motivou a crônica, foi quando O Sr. Puxou um livro do bolso, e o que parecia ser um destes de palavras cruzadas (que os idosos mais antigos usam para exercitar o cérebro nestes momentos de trânsito,  ou em salas de espera de consultórios, os modernos usam celular) era na verdade um livro motivacional, que só quando vi a capa, consegui ler o título:

Como vencer a solidão!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Livros essenciais para o Colégio.

A palavra original seria imprescindível, mas é uma palavra difícil não só de ler, mas de entender, sem precisar recorrer ao dicionário, e lá está a definição ou significado: – Que não pode faltar.

A primeira vez que eu li, estava na capa de um livro de bolso, de uma coleção editada pelo jornal Clarin, nada mais, nada menos, que o livro “El Aleph” de Jorge Luiz Borges.
Aleph é a primeira letra do alfabeto hebraico e mais na frente vou justificar esta citação.


Voltando ao colégio, as variáveis são muitas. A começar pela educação que vai depender da grade escolar oferecida, no primário e secundário, equivalente ao ginásio. No meu tempo era assim. Mas já faz tanto tempo que não lembro mais dos livros sugeridos para leitura, tirando os didáticos.


O ponto que quero chegar, é: Com que idade um aluno (a), tem maturidade. Intelectual e emocional para ler estes livros clássicos que fizeram e fazem a cabeça de milhões de pessoas mundo afora.


Respondida esta pergunta, podemos iniciar nossa lista. A minha vou deixar para o final, porque antes preciso justificar aquela citação acima sobre o Aleph. Um rabino disse que para um homem que pretende estudar a Cabala, precisa ter no mínimo 40/50 anos. Aí entra aquela tal maturidade intelectual e emocional que falamos antes.


No dia 09/10/23 postei no blog um post com o título “Colcha de retalhos” onde falei sobre dois textos motivacionais. Um do Akira Kurosawa, diretor de cinema e outro da Virgínia Wolf, escritora. O que eu não falei, mas compartilhei o link, do vídeo onde Kurosawa diz:  – leiam os russos!

Aqui ele se referia especialmente a Dostoiévski.
Na mesma semana recebi, e não foi coincidência, o Google sabe todos os nossos passos, gostos e está muito perto de adivinhar nossas intenções, que Freud, Einstein, Nietsche e outros gênios, depositaram na mesa dele, Dostoiévski, como no filme “Uma mente brilhante”, as suas canetas, como reconhecimento e admiração.

Agora sim, vou compartilhar a minha lista, que vai obedecer uma ordem pessoal e afetiva que tive a felicidade de ler, destes gênios da literatura.

Para não ter que fazer uma lista muito extensa, vou simplificar, listando os meus autores favoritos, que dispensam apresentação pelo conjunto da obra:

Machado de Assis – Luiz Fernando VeríssimoJulio Cortázar – Gabriel Garcia Marques – Jorge Luiz Borges, Adolfo Bioy Casares, Fernando Pessoa e José Saramago. E não vamos esquecer dos poetas: Carlos Drumond de Andrade – Mayakovski – Walt Whitman – Mario Quintana –

Cartas a um jovem poeta / O velho e o mar. / O Martim Fierro / Grande sertão veredas. /Torto arado / O apanhador no campo de centeio. / Fanny e Zooey / Nove histórias /A divina comédia / O livro das mil e uma noites. / O livro do desassossego / A insustentável leveza do ser / Crime e castigo *  Na fila para leitura.Os irmãos Karamazov * – Idem / O conde de monte Cristo!

Acho que é o suficiente por hoje.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Passatempos

A imagem congelada que se tem de um aposentado (de uma aposentada falaremos a seguir), é a de um homem que passa os seus dias jogando cartas em casa ou na praça, vai depender do seu grau de socialização, fazendo palavras cruzadas, caça palavras, Sudoku, dominó. Para os mais preguiçosos a televisão supre todas as suas necessidades emocionais. Para alguns mais inteligentes, mas igualmente preguiçosos, os serviços de streaming oferecem um cardápio mais variado. Tem filmes, séries e documentários.

No caso da aposentada, não deixa nunca de assumir o papel “Do lar”.

No caso das que já tinham uma vida financeira independente, vão continuar pagando uma auxiliar de serviços domésticos, menos pejorativo que empregada.
No caso delas o tempo vazio será preenchido, com a filiação em um clube social, onde poderão desfrutar com as amigas da área de lazer, piscinas, saunas e salas de jogos também, que elas também são chegadas a um carteado. E a cereja do bolo: Os shoppings, onde todo desejo se realiza, na proporção inexata do limite do cartão de crédito.

Nos dois casos, ter um hobby é um privilégio para poucos. Jardinagem, gastronomia, fotografia, tocar um instrumento, esportes, quebra-cabeça de montar. No meu caso, construí com a ajuda de um poderoso construtor de sites, um Blog, onde publico alguns posts para meu deleite e domínio dos meus 103 amigos do Facebook e alguns poucos no Whatsapp,    grupo da família, basicamente. Ali encontrei o meu passatempo preferido. Criar playlist de músicas extraídas da minha discoteca digital, que posso compartilhar com a família e amigos de fé.


O segundo é colecionar figurinhas publicadas no Facebook e baixadas e coladas em álbuns do celular e depois passadas pro Google fotos, que me permite, organizar e compartilhar em galerias, como slide-show, em meu blog.
Alguns de vocês já devem ter visto, como as galerias naturais, de pássaros, de arte moderna, e a minha preferida, em construção:  Galeria das Deusas do Cinema, que habitaram e habitam o imaginário masculino, desde 1960, no meu caso, quando os primeiros impulsos foram notados.
A minha hesitação em publicar,  é menos por este conceito castrador do politicamente correto, afinal são fotos de domínio público. É mais para me preservar de ataques cibernéticos de dentro e de fora, e queimar em praça pública, uma imagem de bom marido e pai de família. Agora, entre nós, quem resiste a um desfile com estas modelos exibindo seus corpos esculturais?

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Escrever

Já tem algum tempo que jurei a mim mesmo que não escreveria mais sobre futebol, religião e política, local, nacional ou internacional. Nem tanto pelo desencanto com o Inter, ou com os fatos políticos, (a carência de lideranças, que permitiu eleger tipos, aqui e nos EUA, e não preciso citar nomes, que nos fizeram regredir a idade da pedra, no comportamento social).
Muito por conta de um sentimento de impotência diante de um sistema que nos assedia, seduz e nos deixa corrompidos, a beira da estrada da vida, que é a essência maior, onde todos buscam, encontrar e  cumprir seu papel neste mundo.

Muito já foi dito, e o meu guru Dylan, foi um dos mais felizes ao dizer: – “Os grandes ditos foram ditos; os grandes livros foram escritos. Eu só quero cantar uma canção sobre o que se passa por aqui.”Mas ainda há infinitos mundos a serem revelados.

Assim, vou tentar desviar das tentações, e o primeiro passo é o afastamento das redes sociais, e no meu caso, Facebook e Instagram, que são portais, para a deterioração moral e espiritual. E aqui mais um tema entra na lista dos que devem ser evitados: O sexo. Porque do erótico à pornografia explícita é um passo.

Ainda bem que existe a arte em todas as suas formas. Fornecendo beleza para nossos sentidos, olhos e ouvidos, principalmente, alimentando nossa alma para compensar a dura lida dos dias, onde as alegrias e tristezas brincam na gangorra.

Está semana a arte veio embrulhada como literatura em um livro chamado: – “A trança” de uma escritora francesa chamada Laetitia Colombano. O livro narra a história de 3 mulheres, uma indiana, uma italiana e uma canadense. Que tem suas vidas entrelaçadas por uma trança de cabelos. Definição de trança: Junção de três mechas, de três fios entrelaçados.

Depois encontrei um texto do escritor uruguaio Eduardo Galeano que lista alguns dos motivos porque escreve. Vou citar dois, mas no texto tem muito mais:

Porque escrevendo não estou sozinho.

Porque com Scheherazade aprendi que uma história vale mais um dia de vida.

Por: adolfo.wyse@gmail.com