A sentença que começamos a ouvir, quando nos foram introduzidas as primeiras aulas de catecismo : – Do pó viemos e ao pó voltaremos – teria uma conotação muito mais leve e de fácil digestão, se fosse traduzida por: – Do Amor viemos e ao Amor voltaremos.
Alguns gênios da humanidade, da ciência, de todas as artes, principalmente da Música e Literatura já nos responderam todas aquelas inevitáveis perguntas: – Os comos e os porquês que vão nos conduzir individualmente a jornada do herói, pessoal e intransferível em busca de si mesmo, do quem sou, e qual é o meu lugar no mundo.
A primeira vez que eu ouvi uma fala de Dylan que disse: – “Os grandes ditos foram ditos, os grandes livros foram escritos. Eu só quero cantar uma canção sobre o que se passa por aqui” – Aquilo então que tinha batido como uma verdade definitiva e eterna me levou a refletir: – Os grandes ditos foram ouvidos? – Os grandes livros foram lidos?
E quantos livros foram escritos e canções foram criadas desde então?
E cada um aqui pode traçar a sua timeline.
Neste exato momento livros estão sendo escritos. Canções sendo compostas e algumas antigas sendo cantadas, para que daqui a dez anos estejam na playlist das crianças que estão nascendo agora.
Se vocês observarem bem, isto é, rolar o mouse mais lentamente na hora de ler os artigos do Blog – Sala de redação, vão ver que volta e meia eu cito uma música , um livro ou um filme.
Além da função de ilustrar e enriquecer o texto, estou mostrando o meu caminho na busca deste amor, através da beleza da natureza, dos livros, das canções, como por exemplo:
– “Los Hermanos” de Atahualpa Yupanqui e “Gracias à la Vida” de Violeta Parra, dois hinos de amor.