Arquivo da Categoria: Literatura

Aplicativos essenciais

Aplicativos imprescindíveis (Que não podem faltar na sua mesa de trabalho/ desktop ou aqueles que você se pergunta como conseguiu viver sem.)

Vamos começar pelo hardware, a máquina. O celular. Que teve origem com o telefone fixo com fio, depois sem fio com secretária eletrônica.

Vamos então ao software, os programas, os aplicativos, mais conhecidos hoje como Apps, que vem instalados ou precisam ser baixados, das Lojas, os gratuitos com uma penca de propagandas embutidas e os pagos, afinal os programadores precisam comer.

O e-mail foi e ainda é o primeiro. Essencial para a comunicação, já obsoleto hoje em dia. Com a chegadas dos mensageiros instantâneos, como o Whatsapp. Que você conversa através de texto, áudio e vídeo chamada.

Uso muito o Note para digitar texto, que formato no Word e adiciono ao blog ou salvo em PDF no meu MacBook e no celular, para compartilhar em qualquer rede social.

Para PDF o Adobe Acrobat é imbatível. Abre em qualquer máquina ou sistema operacional.

O Google é fora de concurso, como sistema de informação traduzida na palma da mão, em qualquer aparelho.

Os apps dos Bancos são de grande utilidade pública, não precisar mais ir a banco, contratar serviços, pagar contas, fazer depósitos para terceiros.

Um dos meus preferidos é o captura de tela, que permite copiar uma imagem para compartilhar. E não vamos esquecer dos populares, Calculadora, Calendário, Câmera e Relógio.

Mas os campeões de audiência são os app de streaming, assistir vídeos e filmes e ouvir músicas, sem moderação. Claro que são pagos, mas o valor é insignificante se você colocar na balança do custo & benefício.


“Está nota foi digitada no app Note, em um celular k22 da LG, enviada para o Gmail, copiada para o Word, formatada no tamanho 14 da fonte Times New Roman, texto justificado e copiado e inserido como Post no blog Correio da Tijuca, instalado no site  www acasadosolnascente.com.br., que será devidamente compartilhado no grupo da família, para me exibir é claro, que quem não é visto não é lembrado, e se receber os famosos emojis de aprovação, coraçõezinhos palpitantes, compartilho no Face, com os meus 109 amigos de rede.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

A Cidade de José Saramago


O primeiro contato imediato e de primeiro grau foi com o livro “Todos os Nomes”, presente de um amigo. E ali já estava presente, literalmente, o fio de Ariadne, a marca registrada do condutor de roteiros.

O segundo foi com o livro de crônicas, “Deste mundo e do outro”, que ganhei de um familiar embrulhado para presente de Natal ou de aniversário, onde encontrei uma das crônicas mais lindas que eu já li, chamada: A Cidade.

Em seguida veio o “Ensaio sobre a cegueira” que virou filme de grande sucesso com astros internacionais. Ainda não consegui ver o filme do começo ao fim. É, como o livro, pesado de se ler e ver.

Em sequência li o “Ensaio sobre a lucidez”, uma fábula sobre o sistema político.

Depois li sem nenhuma ordem cronológica, “O Ano da morte de Ricardo Reis”., que é um presente para o espírito daqueles que amam Fernando Pessoa.

“Memorial do Convento” não fica nada a dever aos anteriores.
“A Jangada de Pedra” , “A Viagem do Elefante”, e  “Clarabóia”,  são livros mais leves e divertidos. “A Bagagem do Viajante” é outro livro de crônicas, e “As Pequenas Memórias” fecha esta minha lista.

“Era uma vez um homem que vivia fora dos limites da cidade.
assim Inicia a crônica e acaba dizendo: – E a cidade era ele próprio. Cidade de José se lhe quiser dar um nome “.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Da Natureza dos Fados

Entre o que eu penso e o que sinto existe uma distância, que a cada dia aumenta, e todos os meus esforços diários consistem em tentar encurtar, pelo menos o tempo, já que os caminhos, sabemos todos, por experiência própria ou alheia, não podem ser encurtados, e chegar então ao ponto original, quando o pensamento e a voz falavam a mesma língua sem aqueles bloqueios emocionais que viriam a interferir no discurso e causar esta fissura que nos obriga sempre a fazer duas leituras: a primeira linear e a segunda, as entrelinhas, mais conhecidas como as segundas  intenções.

Atingir esta sincronia é o meu maior sonho de consumo, e a pergunta que vale um milhão de dólares, é como conquistar este equilíbrio, um modo zen de ser, integrado e pleno, seja no terreno profano ou no sagrado.

Alguém já disse, que o caminho, é mais importante que o destino, e a grande tarefa diária, é caminhar, observar quem está ao nosso lado, compartilhar as alegrias e as dores, trabalhar, estudar e sobretudo, amar e aceitar o amor, construir uma auto estima, que não fique a mercê de elementos externos que possam afetar nosso calcanhar de Aquiles, nosso castelo emocional .

Se aprendi alguma coisa nesta vida, até agora, quando o relógio da quadra de basquete marca o início do terceiro quarto, foi que a teoria na prática é sempre outra. Daí eu não me atrever a ser conselheiro emocional ou motivacional de ninguém, apesar da grande demanda nas águas nem tão fundas da WWW. (Leia-se Internet).

Por: adolfo.wyse@gmail.com








Quando Calam as Cigarras



As rádios tocam tuas músicas.
Prefiro assim, ao invèz do repicar solene dos sinos. O povo, o inventa- línguas, chora a perda de mais uma cantora/cantadora, do rádio.

Mesmo as gerações mais novas, vamos falar dos que nasceram em 1990/2000, vão correr para conhecer a tua música.

Você teve uma boa e longa vida. A Elis e a Nara, que vão te receber nos deixaram mais jovens. 37 e 47 anos respectivamente.

Como você cantou Maiakóvski (O Amor)
lindamente, como sempre, deixo uns versos do poema,
A  Sierguêi Iessiênin:

“VOCE SE FOI, COMO SE DIZ, PARA O OUTRO MUNDO.

O POVO, O INVENTA-LÍNGUAS, PERDEU A SUA CANTORA, CONTRAMESTRE DE NOITADAS”

Fiz uma playlist onde estão as minhas preferidas.

Palavra do Editor

Não tenho a pretensão de atingir a tiragem de  um Correio da Manhã ou Correio do Povo, até porque são pessoas jurídicas consolidadas no mercado jornalístico, com uma carteira de anunciantes/patrocinadores que fazem valer cada centavo , para convencer o leitor, assinante ou não, que Omo lava mais branco. Por estas e outras razões, O Correio da Tijuca, será sempre independente de qualquer interferência externa que possa vir a sugerir uma rota , um rumo e sobretudo ideologias que sejam contrárias a linha editorial que o Editor entende como princípio quase sagrado de permanecer para sempre não profissional, pessoa física sem fins lucrativos.

Não vou dizer que desta água não beberei, porque já vi muita gente que disse e acabou embriagada, com as tentações.

Eu sou apenas um rapaz sul americano, que antes de amar os Beatles, Os Rolling Stones e Dylan, aprendeu a amar Ray
Charles, Louis Armstrong, The Animals, e a MPB que trazia novos talentos, Compositores, cantores e cantoras. Chico, Gil, Edu Lobo, Caetano, Belchior, Fagner, Elis. Nara, Gal, Bethânia, João Bosco, Cartola, Paulinho da Viola , Milton Nascimento e muitos outros.

Tenho consciência que aos 72 anos,  passando pelo terceiro quarto, usando a medida de tempo do Basquete, não posso querer fazer o que o LeBron James, fez, em cima do meu time o Golden State Warriors, na decisão da temporada em junho de 2016, dar um toco na defesa e correr para fazer a cesta da vitória, o que no futebol seria equivalente a bater um escanteio., um corner, e correr para cabecear,  coisa que jamais vai acontecer.

Continuo seguindo o espírito contido na fábula dos 3 Leões.
Você venceu, montanha. Você já está grande. Mas estou em crescimento.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

O Correio da Tijuca

Enquanto não posso ver estampado na capa do meu livro, o supremo selo de qualidade literário – Prêmio Nobel de Literatura – , ou aquele não menos ambicioso,  selo de valor comercial _ Mais de 1 milhão de exemplares vendidos., quer dizer, dinheiro em caixa garantido, afinal atrás de todo escritor,  existe um paisano que precisa comer, beber, fumar, pagas os impostos nossos de cada dia, os boletos dos serviços essenciais, água, luz, telefone, internet e aqueles outros supérfluos, que ninguém é de ferro, e nossa alma carece de cultura. Cinema, Teatro, Shows de música e tudo aquilo sob a lona cultural,  incluídos os bons e velhos esportes, futebol, basquete, voley.

Está semana tive um insight que vai ser um divisor de águas na condução do meu Blog , que tem a sala de redação instalada dentro do site “A Casa do Sol Nascente”. A começar pelo título, que como aprendemos na primeira aula de comunicação, é a isca que vai atrair o primeiro olhar do leitor, já tão distraído pelas notificações dos Smartphones.

O Título do Blog é The Tijuca Post. Uma brincadeira com aquele famoso jornal americano. Não precisa ir no Google tradutor para ler a tradução literal: – O Correio da Tijuca.Como eu disse,  este complexo de inferioridade de terceiro mundo acabou e a começar por hoje, a tabuleta vai exibir com aquele velho e bom orgulho verde, amarelo, azul e branco, o Título:  – O Correio da Tijuca

Por descarga de consciência, vou consultar o meu conselho editorial , para saber se aprovam colocar abaixo do título, em letras menores, o apelido estrangeirado : The Tijuca Post

O novo editor em chefe, ainda eufórico com a nova direção baixou a primeira regra editorial: – Basta de estrangeirismo. Ao invés de Insight (Luz), de Smartphone (celular) , OK? – Ok, não! (Certo)

por: adolfo.wyse@gmail.com

Da Política e de Políticos

Um debate político que começa às 10:30 e vara a madrugada, tá mais pra japonês ver do que pretender dar ao indeciso e polarizado eleitor brasileiro, uma última chance de avaliar as opções. Nestes momentos sempre me vem a mente a famosa frase do Sr. Edson Arantes do Nascimento, o nosso rei do futebol que disse:
– O brasileiro não sabe votar!

Sempre discordei dessa afirmação, mas poucas vezes expressei em público ou no privado o meu argumento, por envolver a palavra Espiritual, quando disse que o povo Brasileiro tem muita espiritualidade, e sabemos onde vamos parar quando uma conversa dessas se inicia. Em lugar nenhum.Para quem não entendeu, quero dizer que o povo, apesar de tudo, da baixa educação, está acima dessa miséria vocacional da política nacional. E ontem então me veio a resposta:

Não é que o povo não sabe votar. O Povo não tem em quem votar.
Qualquer um dos dois favoritos nas pesquisas, a vir a ser o Ali Babá vai cumprir o mandato fazendo o que todos eles fazem, usando e abusando do poder em benefício próprio, da família e da camarilha que habita os salões do Palácio.

Olhando ontem os dois primeiros blocos do patético espetáculo circense, apelidado com toda a pompa de debate político, fiquei pensando: – Se os candidatos a presidente estão neste nível, (e aqui salvo a pele apenas da Senadora Simone Tebet) imaginem o patamar que estão os outros, candidatos, a governador, senador e deputados estaduais e federais. Não! Não é preciso imaginar. Eles estão a cores e ao vivo em plena campanha eleitoral.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Cabeça feita

Diz se do indivíduo que atingiu um grau de sabedoria, que não tem nenhuma dúvida sobre quem é, de onde veio, para onde vai, que tem uma fé inabalável em sua crença religiosa, em sua convicção política, e nenhum movimento contrário,  ao redor,  pode vir a alterar seu eixo e direção.

Já os tolos, os cabeças ocas, passam os dias e a vida, pulando de guru em guru (agora tem os influencers, para embaralhar mais as pobres cabecinhas), em busca da iluminação, aquele estado descrito acima.

Claro que ninguém nasce feito. A não ser os bichos que já nascem sabendo a que cadeia alimentar pertencem, como educar os filhotes,  com um instinto de sobrevivência afiado.

Tem uma história sobre o psiquiatra José Angelo Gaiarsa,  que um dia atendeu uma adolescente, trazida pela mãe em busca de um tratamento para aquela rebeldia sem causa que todo  adolescente em algum momento teima em representar. Ao sair da consulta a paciente fala alguma coisa com a mãe, que corre para falar com o Dr. e inquire: – O que foi que você colocou na cabeça da minha filha? – Gaiarsa respondeu: – Se em 40 minutos coloquei alguma coisa na cabeça da sua filha, imagine o que a Sra. não colocou em 15 anos?

Gosto muito da parábola dos 3 leões que foram desafiados a subir uma grande montanha. Quem conseguisse, assumiria o reinado. Os dois primeiros fracassaram, cada um a seu modo e o terceiro na metade do caminho desistiu, mas falou assim: – Muito bem montanha, você venceu. Mas você já está formada e eu estou em crescimento.

Por: adolfo.wyse@gmail.com