As palavras imantadas

Quando estava escrevendo o Livro Canção para Iara, saquei para usar uma gíria fora de moda, dos maravilhosos anos 60/70, que as palavras são imantadas, ou seja, atraem em seus polos positivo e negativo, as cargas de positividade e negatividade, que estão em todas as coisas, como uma lei do universo, e que ao fim e ao cabo, dá equilíbrio aos corpos físicos e materiais.
Assim elas carregam emoções expressadas que demonstram estados de espírito, sentimentos, que alguns seres humanos conseguem, mascarar, dissimular, e os psicólogos aprendem desde cedo a fazerem a leitura do corpo, aquilo que não é falado, ou então é falado demais, na tentativa de ocultar algo, que vai expor aos outros fraquezas inconfessáveis, que a sociedade classifica como crimes das mais variadas naturezas, que atentem ou ameacem a moral e os bons costumes.

As palavras e as imagens nos assaltam de um modo muito mais rápido do que podemos selecionar e digerir como alimento saudável para a alma e ou espírito.

Nos pegamos perguntando assustados de onde nascem estes pensamentos, e na hora não percebemos que eles vem de toda parte e através de vários meios de comunicação, o velho e bom, boca a boca, a fofoca nossa de cada dia, as rádios, jornais, tv e redes sociais.

Para piorar, não existe nenhum senso de censura, que possa frear a má educação, nem mesmo aquela famigerada proibida para menores, de quantos anos mesmo?

Quando alguém faz qualquer movimento neste sentido, seja autoridade politica, religiosa ou civil, a velha e inabalável bandeira da liberdade de imprensa é levantada.

Em tudo existe um custo benefício.Perdemos há muito tempo a capacidade de colocar na balança e aferir o preço que estamos pagando, individual e coletivamente .

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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