Quando não vale o escrito

Antigamente a palavra de um homem tinha valor. O valor da honra perdida quando a palavra não era cumprida. Este código de conduta foi se perdendo ao longo deste tempo, muito por conta das migrações sociais, da globalização dos costumes e comportamentos,
que nivelou todo mundo na vala comum, do “tamo junto e misturado”, em português antigo, tudo farinha do mesmo saco.

Em nome de um bem estar social nasceu a necessidade de se criar Leis e,  assim foram criadas as constituições, a declaração universal dos direitos humanos, os estatutos das crianças e adolescentes, que são, como sabemos, desrespeitados a luz do dia, diariamente, entupindo o sistema judiciário de demandas, criando uma indústria jurídica de apelações , de instância em instância, até os tribunais superiores, sobrecarregados também pelos recursos de apelação.

Assim chegamos aonde estamos em um mundo onde as nações unidas (ONU) não passa de uma sigla sem poder nenhum, onde muito se discursa, e pouco se decide.
E para fazer uma analogia com as terríveis imagens diárias das guerras, qualquer um a qualquer momento, pode invadir o terreno vizinho, fazer um puxadinho, seja
por qual motivo for, no caso das terras indígenas (demarcadas oficialmente) para a pura e simples exploração mineral.

É assustador sentir que a manutenção da paz mundial depende da igualdade do poder militar, leia-se, mísseis e ogivas nucleares, entre as duas ou mais, maiores potências.
A única coisa que está ao nosso alcance entender, é que este perverso jogo de poder, com toda sua carga de destruição, não é um Jogo de vídeo game.

Por: adolfo.wyse@gmail.com


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