O Peixe morre pela Boca

Eu poderia classificar cada post diário em uma categoria e o Blog me permite isso, como vocês podem ver, sublinhado em vermelho, em cima, depois da data: Categoria: Literatura.

Assim daria a cada um o poder de escolher o assunto da sua preferência, sem precisar passar por todos aqueles outros, que formam o conteúdo de qualquer jornal.

Quando lia qualquer jornal Ia direto pro caderno de cultura onde estavam os assuntos de meu interesse, filmes, livros, shows e peças de teatro. No Jornal do Brasil era o Caderno B.

É como, guardadas as devidas proporções, abrir o horóscopo para a primeira consulta do dia, após o café, e ter que ir lendo a previsão de cada signo, até chegar no seu, que é o que realmente interessa e vai influenciar no andamento do seu dia.

As categorias mais conhecidas que habitam as páginas dos jornais, desde os mais populares até aqueles que tem na classe média seu público alvo, são: Página Policial, de Política, que junto com os classificados de toda ordem ocupam a maior parte e depois,  a Página social, de Esportes, de Cultura e a indefectível seção dos obituários.

Prometi a mim mesmo no início deste mês que não ia escrever mais sobre BBB, Política, Futebol, Assuntos policiais etc… Tem dois dias que eu quebrei a promessa falando de passagem mas citando o BBB. E depois de ver o Inter perder mais uma vez o Grenal, tô com a minha língua coçando pra falar. Falar mal.

Nasceu aí o título do post.

O fato é que se eu continuar tão seletivo, não vai sobrar assunto e eu corro o risco de escorregar para o movediço terreno religioso e ter que lidar com o ódio das bancadas que se sentirem menosprezadas.

Seguindo a orientação do meu segundo guru mas artes das letras duras, Júlio Cortazar,  “Nem tanto ao mar nem tanto a terra”.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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