Do Estilo e outras bobagens que os críticos (adoram) classificar.

A minha iniciação literária se deu mais ou menos ao mesmo tempo que o despertar sexual. Como naqueles tempos de repressão sexual não se podia comer as moças, no pior sentido machista da palavra e do verbo, comecei a me interessar por revistas em quadrinhos ( Gibis de cowboy e sacanagem).

Minha irmã mais velha sábia e discretamente começou a me recomendar aqueles livros juvenis de aventura. Eu não gostava porque não tinha figuras, até o dia que senti o prazer que era viajar pelo reino da fantasia.

Simultaneamente eram os anos 60. A música explodia nos rádios. O cinema explodia nas telas. A informação corria nas bancas. Uma revolução explodia um País. Outra maior explodia o mundo.

Depois disso tudo querer me cobrar um estilo é exigir demais da minha indisciplina Ética, Estética e Patética.

Sei que é de praxe   citar a bibliografia consultada no fim do livro. Sem querer ser revolucionário vou introduzi-la bem devagar, no começo, no meio e no fim do texto. Porque o contexto exige, e a lista é grande.

Tem mais uma coisa. Vou misturar tudo. Poesia, letra dura, Filosofia, Cinema, Música, sangue, suor, e porque não dizer? Amor e lágrimas.

Se eu entrar no terreno esotérico não me julguem como um aproveitador de onda. É que eu tenho um defeito de nascença,  que só descobri agora:  sou médium.

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