Desligando os aparelhos

Antes que alguém entenda mal, ou literalmente,  o enunciado do título, os aparelhos aqui, não são aqueles instalados em leitos de CTI para pacientes terminais.

Falo destes aparelhos de mão, que são como extensão de nosso corpo, social,  com certeza, que já merecem estudos de custo e benefício na forma como nos relacionamos e digerimos, as notificações diárias, que chegam a nossa ilha, poluindo o ambiente, intoxicando nossos corações e mentes.

Como se fosse qualquer droga lícita ou ilegal, a desintoxicação é lenta e gradual, e antes de qualquer decisão radical, cortar os aplicativos mais tóxicos e aprender a selecionar o trigo do joio, é um bom começo.

Está semana mesmo tenho dois exemplos que podem ajudar a demonstrar que dinheiro não tem caráter, quer dizer, pode ser bom ou ruim.

O primeiro, que ocupa o top 10, Tem como sempre uma celebridade como atração.No caso o CR7 Cristiano Ronaldo, que vai ganhar 1 bilhão de reais por ano, em um clube das Arábias. Bom pra ele, que fez por merecer e vai continuar com seus projetos de caridade.

O segundo é,  de um milionário chinês, que entende-se de um ou alguns milhões, que comprou o terreno da vila pobre onde nasceu e cresceu, demoliu todas as casas e construiu prédios de apartamentos de classe média para todos. Ele disse: – Ganhei e ganho muito mais do que posso gastar.

No mês de novembro eu tinha 10 mil e-mails na minha caixa de entrada. Fui deletando por lotes. Hoje procuro não deixar acumular tanto.

A moral da história é que este isolamento social produzido pela pandemia, agravou a nossa dependência da tecnologia.Não podemos desistir do bom e velho contato físico, abraços fortes, olho no olho.

Quando os robôs começarem a pagar os boletos com o dinheiro deles, aí sim, eles vão ser os primeiros a desligar os aparelhos.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com

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