A Ovelha Negra

Um amigo uma vez me disse uma frase que me fez refletir e passar a olhar o mundo não com outros olhos,  que só temos um par, mas com os olhos abertos.

“Tudo que está na natureza é da natureza.”

A partir daí passei pelo menos,  a reconhecer a existência de bichos peçonhentos, como escorpiões, aranhas, cobras venenosas e ratos e baratas que pertencem a categoria dos nojentos. Claro que entre reconhecer e aceitar existe uma distância enorme e por isso mesmo  é raro, a gente ver algum Pet Shop oferecendo estas criaturas para adoção.

Trazendo o conceito para a escala humana,  o mesmo princípio se aplica em relação a gente muito ruim,  predadores de plantão que já me fizeram muitas vezes exclamar: – porquê as pessoas morrem,  algumas mesmo jovens, e  essa raça ruim continua existindo?

No caso da ovelha negra,  que sofre a mesma discriminação da maçã podre que é apartada do cesto para não contaminar as demais, ela tem uma razão de ser, uma função, que vários especialistas já se debruçaram a estudar como aquele que observou,  que quando a gente conta carneirinhos antes de dormir,  a ovelha negra nunca aparece pulando a cerca.

Em uma tira do Charlie Schultz que ilustra um artigo chamado “Despertando na Hora Certa” do Dr Abraham Twersky aparece no primeiro quadro A Lucy falando pro Charlie Brown:  – “apenas assine … Isso…obrigado”

No segundo ela sai lendo o documento em voz alta: – aconteça o que acontecer, em qualquer lugar ou em qualquer momento, estou absolvida de toda culpa!

E termina no terceiro quadro com o Charlie Brown falando: – isto deve ser um documento tão legal de se ter…

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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