Coisas Nossas

Todo o meu ufanismo pelo nosso País decorre do fato,  de ser um País tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza,  como cantou Jorge Benjor.
Depois de viajar para o exterior, Buenos Aires, Madrid, Londres, Paris e New York é que pude enxergar e dar valor as coisas nossas como diz outra canção.

Em que lugar do mundo você encontra na mesma paisagem praia e montanha? Por isto os gringos ficam loucos quando aqui aterrizam. Depois, ficam de quatro quando são recepcionados com caipirinhas, feijoadas e churrascos.

Não é a toa que há muito tempo,  e vou falar do tempo que me lembro, anos 60,  houve a chamada invasão bárbara,  de argentinos e franceses principalmente,  que uniram o útil ao agradável,  investindo em  pousadas,  hotéis e restaurantes,  favorecidos pelas generosas taxas de câmbio. Búzios e Floripa são os exemplos que eu pude observar in loco. Da Bahia pra cima fiquei sabendo através dos jornais.

A variedade gastronômica é o primeiro item que me vem a cabeça. As comidas regionais, a paleta de frutas,  a fartura dos cafés coloniais nas serras gaúchas,  as iguarias do mar.

O segundo item é a beleza das mulheres gaúchas e  catarinenses,  campeãs de vários concursos de beleza e o charme displicentes das garotas de Ipanema a caminho do mar.

Eu tenho um sonho de  um dia morar em uma casa de pescadores com todo o conforto necessário para levar uma vida simples . Durante anos Florianópolis foi minha escolha. Mas o  inverno de lá pesou na balança. Fico com Búzios . Muito mais perto do Rio de Janeiro, o que por si só,  tem um peso maior na hora de medir o custo benefício.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com

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