Há tempos a sabedoria popular diz, que de médicos e de loucos todos nós temos um pouco. Traduzindo de um modo literário quer dizer que o Dr. Jekill e Mr. Hide
que habita em você habita em mim e vice versa, como diria o Dadá maravilha, o centroavante preferido do Gal. Médici, o que cientificamente pode ser provado, testado e comprovado pelo uso diário das pilhas Rayovac, com seus polos positivos e negativos , facilmente identificados pelos sinais de + e -, o que configura um estado bipolar natural.
Este toque de humor é apenas uma maneira de atenuar a seriedade do tema, que afeta 100 por cento da população ativa do planeta, isto é, aquela que ainda está de pé, respirando, que acredita que o corpo e a alma são como a corda e a caçamba, e são carentes sim,
de serem alimentados diariamente, e dessa premissa básica derivam todas as narrativas, diriam todos os filósofos de plantão, nem todos discípulos de Platão ou de Aristóteles, alguns fanáticos seguidores de Sócrates, um dos pioneiros em terceirizar e personalizar os serviços: – “Conhece te a ti mesmo!”
A parábola do semeador, uma das melhores metáforas sobre plantar e colher, e que todo mundo deveria ter colada na porta da geladeira, o lugar mais à vista da casa, independente da crença de cada um, explica didaticamente o processo. Mas na hora de botar a mão na massa, preparar o terreno para o plantio, capinando, capinando, que as ervas daninhas crescem mais que chuchu na serra., toda a teoria cai por terra
e nossa sorte volta a seu destino de origem, ou seja, sujeita as mesmas condições de tempo, ora uma seca aqui, ora uma enchente ali.