Antes, para não falar, antigamente, embora o século passado tenha acabado de dobrar a esquina ; o que a gente hoje chama de séries, chamava de seriados. Mas o significado é o mesmo: Episódios em sequência exibidos em curtas, médias ou longas temporadas.
Os meus seriados favoritos então eram: – Os intocáveis, Missão impossível (Em Preto e Branco, sem o Tom Cruise), Arquivo X, Guilherme Tell, Ivanhoé, Kung Fu, Bonanza e Combate, Etc. Assistidos na televisão em data e hora marcada e quando se perdia um episódio, alguém que viu nos atualizava e a gente não perdia o fio da meada.
Com a chegada do Streaming essas plataformas de áudio e vídeo, o céu é o limite, e o verbo maratonar, deixou de ser sinônimo de corridas de ruas de longo percurso tipo São Silvestre.
Ouvi estórias de gente que assistiu uma temporada inteira em um dia.
Não cheguei a este ponto. Sempre gostei de ir ao cinema para ver filmes bons e sempre me contentei com os filmes oferecidos nos canais fechados, até esgotar o cardápio que nunca foi assim essas coisas.
Com o confinamento imposto pela Covid passei a ver séries com mais assiduidade, mas no máximo 2 episódios por dia.
Da minha lista consta várias séries, algumas de grande sucesso até outras mais específicas indicadas pela crítica e ou amigos.
Sem obedecer qualquer ordem cronológica, lá vai: A casa de papel, Vis x Vis, Suits, Merli, Outlander, This is us, Person of Interest, Modern family, as séries israelenses, (Fauda, Shitzel, Reféns de um Crime) e Ponto Cego, a atual.
O que diferencia esta série, de tantas outras americanas com os mesmos modelos batidos de uma equipe do FBI lutando contra terrorismo e crimes internacionais, e a interferência de outras agências como CIA e em alguns casos o supremo Serviço Secreto, são as personagens femininas . Jane, a garota tatuada com vários quebras cabeças, com pistas que levam a crimes que serão cometidos; Zapata, a agente que não deixa seus parceiros na mão e a minha preferida: Patterson, a Nerd que opera um super computador, que resolve qualquer enigma e que cria programas em minutos para auxiliar a equipe e que ainda vai a campo quando necessário.
Em resumo: muita ação, muita luta corpo a corpo e algum romance, daqueles improváveis entre o chefe da equipe, que é o mocinho principal e Jane, que a gente fica torcendo por um final feliz.
Quando você pensa que a história acabou, cada um seguiu seu rumo, após os vilões serem presos ou mortos, eis que a terceira temporada já inicia, com Patterson e Zapata passando pro lado negro da força.