O mesmo velho Blues

Este título de um blues (The same old  blues), vai servir para conduzir e traduzir os meus sentimentos em relação ao carnaval. Antes de mais nada, que conste nos autos, que sempre fui ruim da cabeça e doente do pé, mas um apaixonado pelo samba em todos os seus gêneros. Raiz, de roda, enredos.

Todo ano é a mesma coisa. Gente chegando e saindo pelos terminais rodoviários, turistas chegando de navio no Rio, Salvador, e Recife, as capitais preferidas da folia, mas não vamos esquecer de São Paulo que não produz mais só café, e já tem seu próprio desfile.

O esquenta começa em Dezembro com as escolas mostrando nas quadras o samba enredo escolhido, para arrecadar o dinheiro das fantasias e as alas irem decorando e ensaiando suas coreografias.

Os grandes personagens que vão se destacar durante o desfile são: O Carnavalesco, a comissão de frente, o puxador do samba ( “Puxador é puxador de corda, de fumo, de carro, puxa-saco… Eu sou é intérprete de samba-enredo!” – Jamelão, cantor e principal voz da Mangueira.) , o mestre de bateria, Mestre sala e porta bandeira, e a cereja do bolo, a rainha de bateria. O carros alegóricos, a harmonia do conjunto vai valer muito na hora da apuração.

Vou citar alguns nomes que já fazem parte da história dos desfiles, antes e depois da Sapucaí. Jamelão, Neguinho da beija flor, Joãozinho trinta, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, e muitos outros.

A Luma de oliveira foi uma das rainhas que mais causou na avenida. Seu reinado durou de 1987 a 2009.

Existem com certeza bons livros sobre o samba e as escolas.
Aquela máxima, dirigida ao Blues, mas que serve para os sambas enredos: – escutou um escutou todos,  não é verdadeira.

Bom carnaval a todos!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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