O Filme que está passando na minha cabeça



O filme que está rodando neste momento e que nunca sai de cartaz, pelo menos até o The End aparecer na tela e as luzes do cinema se apagarem, é o da minha vida, aquele que invocamos sempre, diante de situações criticas, principalmente de risco de vida.

Traduzindo em miúdos, são as memórias de um paisano com seu currículo vitae atrelado, com histórico pessoal de nascimento, familiar, escolaridade e profissional.
Este é o pacote básico.

Mas o que vai pesar na balança do vale quanta pesa, é o comportamento moral e ético, quando sujeito as interações humanas, com suas hierarquias herdadas de pai pra filho, desde 1910 para não precisarmos chegar aos Dez Mandamentos, que sabemos hoje, o quanto foram perdendo valor, com a disseminação das franquias, as famosas seitas religiosas.

Dois filmes são suficientes para ilustrar e enriquecer o texto.
Um é “Antes de partir” com Jack Nicholson e Morgan Freeman. O outro é “Viver” de Akira Kurosawa, e é uma pena que quase não se encontre mais uma cópia em bom estado. O filme é antigo e em preto e branco.

Alguém me disse, que escutou alguém falar, e não sabe afirmar se foi o Freud ou o Jung, que nós somos os diretores de nossos sonhos. Trazendo a coisa pro cotidiano, a vida como ela é, a dor e o gozo, são pessoais e intransferíveis.

Eu gosto muito de frases feitas que encerram verdades ou pílulas de sabedoria. Uma delas que corre sem crédito do autor na internet é aquela: A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
A última que encontrei e que adorei é esta do Millôr Fernandes: Viver é desenhar sem borracha. 

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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