Quando uma Editora apela por títulos escatológicos, passa duas mensagens: A primeira, que é apelação mesmo, para ganhar dinheiro em cima de seu público alvo, e esse público é real, aquele que assiste o BBB, A fazenda e outros Circos, onde a mulher barbada, é a criatura que chama menos a atenção.
A segunda, é aquela que dissemina que as fronteiras morais e espirituais foram rompidas, vale tudo e salve-se quem puder, ou aquela velha e enraizada sentença: os incomodados que se mudem.
Os moralistas de plantão, as brigadas nascidas de uma educação religiosa, repressora sexualmente em sua essência, saem em passeatas agitando suas bandeiras, com todos aqueles velhos gritos de guerra! – Estão vendo o que deu esta liberdade sexual?
O fato é, que mesmo eu, me considerando de mente aberta, que testemunhou essas revoluções dos costumes, a luta das mulheres pela emancipação de suas pautas femininas, me pego chocado moralmente, quando vejo em bancas de jornais, livros com títulos escatológicos, que vou descrever aqui, partindo do pressuposto de que meu público alvo, é de maior idade, de mente aberta, formador de opinião, isto é, vacinado e espiritualizado.
Um dos Títulos: O Cu de Deus.
Outro: Cai de boca no meu Bu*****
E mais um: Ligue o Foda-se!