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O Menu do Domingo

Acordou cedo e antes de qualquer coisa, depois de passar uma água no rosto e escovar os dentes, pegou o celular e a primeira notícia encabeçando as manchetes do dia, dizia que o Golden State Warriors, havia vencido o jogo 3 dos playoffs da NBA. Com mais uma atuação impecável do seu astro maior. Stephen Curry

Com o coração mais alegre e animado, foi a padaria comprar pão para o café da manhã, normalmente composto de uma vitamina turbinada com frutas e suprimentos, preparada com muito carinho e cuidados pela sua “Personal” preferida, uma bisnaga de pão francês com queijo bola ou prato. Quando o habitual é o pão de forma integral, duas fatias, com uma caneca de café preto, Nescafé, por ser mais prático.

Voltando da padaria passou como sempre pelo largo da segunda-feira, um ponto muito conhecido pelos tijucanos, onde tem uns bancos de cimento, inicialmente construídos ao pé de dois coqueiros, para conforto da população de idosos, descansar,  tomar um sol ou uma sombra, conforme a estação.

Mas os idosos perderam o espaço para um grupo de moradores de rua, que tomaram posse. Um grupo fixo com uma mulher de idade e 5 homens, mais os rotativos. E dois cães, fiéis aos donos.
E esse cenário tem alguns anos, sob o olhar indiferente das instituições que deveriam estar cuidando melhor desse povo. Cansou de ver diariamente eles compartilhando uma garrafa de cachaça, daquelas
bojudas da marca 51, como se fosse um mate, um chimas, como se diz no sul.

Mas hoje viu o mesmo grupo e mais alguns formarem uma fila. E viu chegar um grupo de mulheres com camisetas brancas, estampadas com a frase: “Café do bem”, carregando sanduíches e garrafas de café e de suco para distribuir.

Chegou em casa, tomou o café, os remédios de uso contínuo, e pensou no menu disponível para se ocupar e curtir o domingo. Pensou em ouvir música, ler um livro, , assistir mais um ou dois episódios de uma série sobre espionagem. Enquanto não decidia, a ideia de escrever um artigo para o blog “O Correio da Tijuca”, tomou corpo a ideia do “Café do Bem” e o editor correu para o bloco de notas digitar, formatar o texto e publicar.

São meio-dia ainda. Vai dar tempo para assistir a serie, ouvir música, ler um livro, o que o coração pedir.

Por: adolfo.wyse@gmail.com


O que vem Primeiro?

O que vem primeiro?

A necessidade sexual ou afetiva?

Acredito que a afetiva. A sexual vem depois, em tempos distintos para todos os gêneros, mais cedo ou mais tarde, a depender das condições de temperatura e pressão, dos estímulos cada vez mais acessíveis e sedutores, embutidos na palma da mão, ao alcance de crianças ainda em formação, sem os devidos avisos de prevenção: proibido para Menores de 13 anos, que é quando o menino e a menina atingem a maioridade sexual, isto é, podem vir a ser pais, o que se vê muito em países de terceiro mundo, meninas carregando filhos, sem nem mesmo ter tido o tempo de brincar de bonecas.

Os pais dos nossos pais passaram pelo mesmo processo. Aprendendo, cada um a seu modo,  como lidar com o tabu do sexo, palavrão proibido dentro de casa, principalmente em lares com forte educação religiosa, católicos e evangélicos, onde os pecados são proibidos, sob pena de serem punidos com a excomungação do exílio.

Estas mães solteiras desamparadas vão cair literalmente na vida. Há quem chame prostituição de vida fácil.

Observando em campo, durante 28 anos, grupos anônimos de apoio aos adictos de álcool, drogas, e outras compulsões, escuto muita gente falar sobre sexo em geral, mas muito pouca falar da sua vida sexual. Isso deve dizer alguma coisa sobre como o assunto é delicado para ser tratado em qualquer confessionário.

Nunca li nada do Dr. Freud. Mas ouvi de orelha, alguém dizendo por aí, que por trás de toda essa defesa, escudo de proteção, escondem-se os complexos de inferioridade. Que os mais afortunados podem se dar ao luxo de tratar com um terapeuta, uma sessão por semana. Os mais pobres, vão trocar experiências, com um amigo ou irmão mais velho, que servirão como mentores.

Tive o privilégio de ler “o Analista de Bagé”, do Luis Fernando Veríssimo, que trata do assunto de um modo nada ortodoxo, um jeito bagual de ser. E quando chega um paisano com passos tímidos e inseguros, ele vai logo na primeira leitura, dando o diagnóstico: “Esse guri não mamou na teta” .

Por: adolfo.wyse@gmail.com.br

Ainda estão aqui.

Dizem que a história nos ensina, para não repetirmos erros passados. O que temos visto ultimamente, é a história se repetir, com novos personagens incorporando, literalmente, o papel dos grandes ditadores. Hitler, Stalin, Franco, Salazar. Os atuais de  plantão seriam: Putin, Kim Jong-un, Maduro, e outros. O que eles têm em comum? Uma ideologia? Sim! A ideologia do poder.

Se vocês observarem nas fotos oficiais tem sempre uma meia dúzia de militares, exibindo a coleção de medalhas. Velhos generais que mais parecem soldadinhos de chumbo empalhados, se fosse possível empalhar chumbo. Mas a mensagem que a imagem passa é esta: eu tenho a força! As forças armadas estão comigo.
Afinal, uma andorinha só não faz verão.

No filme, Argentina 1985, é narrada a história de dois promotores e uma equipe inexperiente que levou ao banco dos réus, os generais responsáveis pela mais sangrenta ditadura naquele país. O filme acaba com uma das mães da praça de Maio, mulheres que tiveram seus maridos, irmãos, filhos e filhas desaparecidos, cunhando a frase: Nunca mais!

Aqui no Brasil a coisa ficou resolvida com a Lei da Anistia, geral e irrestrita, mas ficou muita história, literalmente, para desenterrar.


No dia 21/05/1993, a juíza Dra. Denise Frossard conseguiu o inimaginável: Colocar no banco dos réus a cúpula do jogo do bicho, no Rio de Janeiro. Que foram condenados a 6 anos por formação de quadrilha.

Somente agora dois anos depois do 8 de janeiro de 2023, o STF, após denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, começa o julgamento, dos mandantes, da tentativa de golpe, com o codinome: “Punhal verde Amarelo”, que culminou com a depredação do palácio do Planalto e da sede do STF. Entre eles, alguns generais das forças armadas.

Voltando a história, é inacreditável ver crescer a cada dia, principalmente na Europa, que sofreu na carne a invasão nazista, os partidos de direita com o velho discurso de ódio, o antissemitismo, a intolerância com os imigrantes.

Conhecemos bem esse filme. Começa sempre capturando corações e mentes do povo, insatisfeito com as condições econômicas, prometendo aquilo que o filme  “A classe operária vai para o paraíso”, mostra.

Mas existe uma coisa pior que estas ditaduras apoiadas pelos militares. É o Estado de terror implantado pelo tráfico, pelas milícias, deixando o estado, que se deixou corromper, de joelhos, e comunidades inteiras escravas. Sem ter a quem recorrer. O Rio de Janeiro é o campeão de audiência.


Quando fui assistir ao filme “Ainda estou aqui”, que está na boca do povo, fui surpreendido positivamente, ao ouvir que a trilha sonora do tema principal do filme, era a música do Erasmo Carlos,   “É preciso dar um jeito, meu amigo” e não “Pra não dizer que não falei das flores” , de Geraldo Vandré, que virou hino da resistência.
A beleza do filme está na inspiradora vida de Eunice Paiva, contada por seu filho Marcelo Rubens Paiva.

Por: adolfo.wyse@gmail.com








A Gangorra

Como todo bom paisano, tive e tenho meus altos e baixos, nesta gangorra da vida, e agora é irrelevante ficar fazendo conta de cabeça, para saber o que pesou mais. No momento todo o exercício diário consiste em tentar manter o equilíbrio da balança. O caminho do meio.

Depois do terceiro quarto, o corpo começa a dar sinais de cansaço, começa a diminuir a produção daqueles hormônios e vitaminas, tão essenciais para alimentar as células e manter os sistemas ativos e saudáveis.

E o que acontece no corpo reflete na alma e vice-versa, como diria Dario, o jogador pensador, preferido do Gal. Medici.

Assim, não só precisamos repor estes nutrientes com suplementos alimentares, como cuidar do estado emocional, com a ajuda de profissionais, psicólogos, terapeutas, grupos de autoajuda.

Os aposentados são os que estão no primeiro grupo de risco, quando deixam de produzir e começam a sentir a rejeição social. Alguns poucos que conseguiram fazer um pé de meia para complementar um limitado teto de aposentadoria, tem mais chances de compensar essa improdutividade com atividades manuais, culturais, serviços voluntários de cunho social.

Um dos piores e mais nocivo dos sentimentos, é o de estar cumprindo tabela de um campeonato que não pode ser mais conquistado. A melhor maneira de combater esse sentimento é entender que a vida não é um jogo, uma competição. A vida é uma jornada individual por um caminho coletivo, e vamos todos nós, mais cedo ou mais tarde, encontrar nosso destino.

A sabedoria embutida aqui é aquela disseminada em todas as doutrinas e tratados filosóficos, que diz: A alegria de brincar na gangorra é saber que precisamos de alguém sentado na outra ponta, para o movimento de subir e descer, altos e baixos, acontecer.

Neste exato momento, meu caro leitor, dia de domingo no parque, tem alguém sentado em uma gangorra esperando chegar algum paisano para começar a brincadeira, que pode ser eu ou você.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Retrospectiva – Lucros e Perdas

Todo ano, no dia 31, para ser mais preciso, os Bancos fecham para Balanço. Para apurar os lucros e perdas do ano. Receitas menos despesas. A boa e velha matemática. O líquido do bruto. Tudo isso calculado a mão, com a ajuda de máquinas manuais, ( Facit) calculadoras com fita (Olivetti). Até a invenção dos computadores. Nas empresas não é muito diferente. Só muda a terminologia. Fechamento ao invés de balanço. Relatório anual. Quem foi, ou é bancário, contador, sabe do que estou falando.

Mas o inventário que todo mundo faz, independente de classe social, escolaridade, é aquele que vai medir o crescimento pessoal e espiritual de cada um. As coisas boas que fez, aquelas que não fez e as que deixou de fazer. Também está embutido aí, o emocional, que é ao fim e ao cabo, o fiel da balança. Conquistas profissionais, superação de doenças, perdas de entes queridos, familiares e amigos.


“Cada um carrega a sua história”, diz a canção “Tocando em frente” de Almir Sater e Renato Teixeira. Assim, os ganhos e perdas são as faces da mesma moeda. Yin e Yang. A moral da história é que a vida não é um jogo de sorte ou azar. Um dia pode acontecer, e acontece de um modo inexorável, para quem não conhece a palavra, significa que todos nós vamos deixar este plano físico, e alguém vai ter que concluir o inventário material.
Escutei durante muitos tempo a expressão: nadou, nadou e morreu na praia. O que, vamos combinar, é muito negativo. Desestimula qualquer paisano a aprender a nadar. A partir de hoje vou trocar por: ninguém morre na praia
!

Por: adolfo.wyse@gmail.com



Do Estilo e outras bobagens.

Talvez o estilo não seja nada mais do que, o modo como um escritor apresenta sua escrita. Alguns com elegância, com as palavras bem vestidas, desfilando em um enredo,
Impecável, com o sujeito e o verbo em boa concordância, com os advérbios em suas respectivas alas e as demais categorias, e aqui, um desfile de escola de samba, é a melhor analogia. Uma história é contada e uma comissão de jurados vai julgar e atribuir uma avaliação, baseada em critérios pré-definidos. Mas assim como em um filme, nem sempre a avaliação da crítica especializada vai coincidir com a avaliação do público, que vai responder lotando os cinemas e criando recordes de bilheteria.

Outros, vão utilizar todos os recursos, usando mesmo de uma linguagem mais suja, nem por isso menos real do que aquela empregada no dia a dia, mesmo por pessoas de um melhor nível social. Escatologias, o palavrão nosso de cada dia. Que inseridos em um contexto não se tornam tão agressivos porque servem para passar uma emoção que não poderia ser expressa com outra entonação.

Todos eles vão encontrar o nicho de seus leitores. Que vão ler, digerir e avaliar, cada um com seus critérios subjetivos, baseados na escolaridade, nível de interpretação de texto e muitas vezes guiados por estes “influenciadores” que estão na moda, em todos os setores culturais, depois que as redes sociais passaram a oferecer as ferramentas, YouTube, Instagram, para qualquer um, se intitular autoridade no assunto, muitas vezes, e já foi denunciado, sem o diploma do 2º grau.

Escreva como você pensa no modo como você fala. Eis aí o seu estilo, pessoal é intransferível, com aquelas naturais variações de humor, produzidas pela natureza, com suas mudanças de estação, e pelas condições de temperatura e pressão que a sociedade, a comunidade, a família, o ambiente de trabalho, exerce diariamente sobre qualquer um, em qualquer hora ou lugar.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Esse tal de distanciamento crítico.

Navegando pelo blog hoje, escolhi um texto que estava na lista dos últimos 10 comentários. Fiquei surpreendido e me perguntei: Fui eu mesmo quem escreveu isso? Me veio então o título, que explica como reagimos diante de um texto, um livro, uma música, um filme, que já lemos, escutamos e vimos.

Acontece que aquela emoção vai ser reproduzida pela razão, o nosso cérebro se encarrega de filtrar e classificar como comida requentada, que vai alimentar apenas o corpo.
A Alma vai ficar esperando uma nova experiência, para que então, o cérebro, sempre ele, produza as morfinas, dopaminas, endorfinas, que vão produzir as emoções de prazer.

É um fato inquestionável. No caso da música e dos filmes, dependendo do nosso estado emocional, imunidade baixa, os anticorpos entram em cena, para restaurar o equilíbrio, e algumas brechas são abertas, e sentimos quase com a mesma intensidade, aquela emoção original.

Vocês sabiam que as lágrimas não derramadas pelos canais lacrimais, se alojam no pulmão na forma de cristais?
Depois que ouvi este diagnóstico, passei a ouvir mais música,   minhas preferidas, que um dia tocaram meu coração, e tem sido uma boa terapia para derreter os cristais.

A música é uma das melhores terapias, usadas em clínicas com pacientes carentes de ajuda psicológica.

Estava sem escrever por mais dias do que eu desejava, e se eu fosse um cronista profissional, destes que tem uma coluna semanal, já teria sido despedido. E nem poderia, como estou confessando a vocês, dizer que a culpa foi de um novo projeto, retomar o interesse pela pintura. Que é também uma ótima terapia, para mentes inquietas como a minha. Claro que um bloqueio criativo, provocado por uma baixa imunidade emocional, (e todos nós temos o nosso calcanhar de Aquiles),  contribuiu também.

Publiquei uma vez no Facebook um texto que dizia: – Sempre que estou meio assim, meio assado, recorro ao meu eterno guru, Dylan. Ele alinha todos os meus eixos.

Escrever é uma ótima terapia também.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

O Caminho de Santiago e os outros.

Fazendo uma primeira pesquisa de campo, para colher dados que possam ajudar na narrativa, a primeira informação colhida foi a que segue:

“O caminho de Santiago, leva este nome, porque nele foi encontrado o túmulo do Apóstolo São Tiago.
O caminho de Compostela, porque é o destino final dos peregrinos, a cidade de Santiago de Compostela”.

Como sempre acontece, é preciso uma celebridade descobrir e comentar, para a coisa viralizar, como se diz agora. Nos anos 70 virou moda, a cultura hippie ajudou a disseminar a ideia de quem fizesse a caminhada, de mochila nas costas  um cajado na mão, nada nos bolsos, voltaria iluminado.

Com as paradisíacas praias brasileiras, não foi diferente. Precisou a Brigitte Bardot chegar em Búzios para o paraíso se transformar no inferno que foi as invasões bárbaras: argentinos, franceses, paulistas.
A coisa boa desta globalização foi que os serviços melhoraram de nível para atender os gostos mais sofisticados dos europeus e outras culturas.
Com a desvalorização do real, os argentinos tomaram posse da terra, e só não levantaram um obelisco na Rua das pedras, porque iam ferir, não só o código de obras, mas também o orgulho dos cariocas.

A frase “Todos os caminhos levam a Roma”, foi cunhada pelo alto clero para levar os católicos.

Já Jerusalém, por toda uma história, é a cidade mais ecumênica, aceitando todos os peregrinos, das mais variadas crenças, rezando em Igrejas, Sinagogas e Mesquitas.

Vou encerrar com chave de ouro citando a frase de minha lavra, escrita ao fim do artigo “Meu Caro amigo” no livro Canção para Iara. Que pode ser encontrado aqui no blog O Correio da Tijuca, basta digitar a palavra-chave e buscar.

“O amor é o único caminho que nos leva ao destino certo.”

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Carta para um Lobo

Acordou tentando decifrar a frase dita por uma mulher para um homem, como se os sonhos pudessem ser decifrados assim, a primeira luz da manhã.

Aprendeu lendo livros de psicologia, que para traduzir o inconsciente para o consciente, é uma tarefa para profissionais da saúde mental e psíquica, e não é assim em uma consulta,  que a coisa é desvendada, e assim como em uma tradução, as palavras são reveladas, uma a uma, como em uma carta enigmática,

Usando os tradicionais métodos de dedução e associação aprendidos, vendo e lendo histórias policiais e fazendo provas de múltipla escolha, reconheceu a mulher e o homem como personagens com laços afetivos muito próximos.

A partir desta identificação pensou que seria mais fácil interpretar o significado da frase “Carta para um lobo”. Quem seria o Lobo? Quem escreve a carta? Por que escreve?
Assim como em (Mensagem para Garcia) qualquer um poderia ser o lobo destinatário. Mas o primeiro da lista seria ele mesmo, autor do sonho.

Surgiu na mente a imagem do filme “lobo” onde Jack Nicholson é mordido por um lobo e se transforma em lobisomem. Depois morde a Michelle Pfeiffer, e ela vira loba. Ah! A Michelle!!!

Depois de uma busca sem resultados, recorreu, como última instância e já apresentando sinais de desespero, quando todos os esforços humanos são esgotados, às forças ocultas, consultando um oráculo, e aqui não interessa saber que tipo, se foram cartas de tarô, as varetas do I Ching, ou qualquer outro. Uma coisa é certa: Não foi o Google.

E a resposta que veio deixou ele de boca aberta, porque estava onde ele não havia procurado. Nas fábulas. Dos Irmãos Grimm para ser mais preciso.


E a resposta foi: “Chapeuzinho hoje não vai visitar a vovó”

Por: adolfo.wyse@gmail.com