Fiz o curso de datilografia no único curso que existia em Rio Grande e que me serviu quando fiz o teste para meu primeiro emprego no Sindicato dos Estivadores de Rio Grande. A prova consistia em datilografar um texto em um determinado tempo. Com o mínimo de erros, que naquelas velhas máquinas Underwood e Remington não dava pra corrigir na hora. Digitava com os oito dedos e fui aprovado.
Depois, quando comecei a trabalhar em banco, desenvolvi uma técnica de digitar com 3 e 4 dedos, porque os números passaram a ser parte importante da pauta. Com o teclado do computador adoto a mesma técnica e no celular, no bloco de notas, digito este texto por exemplo, usando apenas o indicador da mão direita.
Vejo jovens andando na rua, nos transportes digitando com os polegares.
Ao fim e ao cabo, o que vale mesmo, não é o tempo que você gasta para escrever, que dedos usa para digitar, e se for a mão, qual lápis ou caneta foi utilizada, e o tipo ou tamanho da fonte. O que vai pesar na avaliação do leitor, o destinatário em primeira instância de qualquer comunicação por escrito, seja memorando, carta, Livro, são as palavras escritas de maneira certa, obedecendo as boas e velhas regras gramaticais, de modo que a mensagem seja clara e legível, evitando assim qualquer chance de ser mal interpretada.