Quer queira, quer não, nesta data de forte narrativa religiosa, um paisano é remetido a sua infância onde as experiências vão deixar marcas, em alguns mais, outros menos, dependendo do grau de frustração ou exultação, quando da passagem do coelhinho da Páscoa.
Não vou ficar resmungando aqui que ficava na turma dos frustrados, aqueles, que por motivos que não cabem aqui, não recebiam a visita do coelhinho e no dia seguinte, ficavam invejando o coelho maciço de chocolate que o amiguinho ganhou e exibia com ostentação.
Ontem vi na televisão um trabalho muito bonito realizado por uma Ong “Voz da Comunidade”, organizando a arrecadação e distribuição de chocolates em todas as suas formas , na comunidade do Alemão no Rio de Janeiro. E tem muitos outros por este Brasil afora, feitos por voluntários com muito amor.
E nestas horas, meus amigos, um tijolinho, um Mandolate, uma barrinha de cereal, vale tanto ou mais, que um coelho maciço de chocolate.