O tempo, mesmo antes dos calendários serem criados e dividido em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos, sempre exerceu sobre o homem a curiosidade de seu maior mistério metafísico.
O que importa mesmo, para nós simples mortais, é o que fazemos com ele, como passamos o nosso tempo, como o preenchemos, o que produzimos, não só para o nosso bem estar mental, emocional e físico, mas também e principalmente para o bem estar comum.
A grande moral da história é que ele, o tempo, vai passar de qualquer modo ou de qualquer jeito, para qualquer um, sem fazer juízo de valor, sobre quem fez o que, ou deixou de fazer, neste intervalo que chamamos vida, com data de chegada e data de partida .
Assim, se cumpre o epitáfio atribuído ao grande maestro soberano Antônio Brasileiro Jobim, mas que na verdade foi cunhado por Machado de Assis, no livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas“.
“A gente mata o tempo e ele nos enterra.”