Sala de Poesia O dia em que Dylan morreu No dia em que Dylan morreu Era um dia desses do futuro Como se o tempo ainda não existisse, Como se o presente ainda não Tivesse passado por aqui. Mas o presente chegou Com os jornais da manhã No dia em que Dylan morreu. El blues de Atahualpa Um gato brincaCom um novelo de lâ. Fará um pullôver? Fará um colete? Uma música ecoa. É blues, é jazz? As primas-irmãs dançam juntas. . . “O perseguidor” busca a saída. Borges, já “cego” Indica a entrada.