Retrospectiva – Lucros e Perdas

Todo ano, no dia 31, para ser mais preciso, os Bancos fecham para Balanço. Para apurar os lucros e perdas do ano. Receitas menos despesas. A boa e velha matemática. O líquido do bruto. Tudo isso calculado a mão, com a ajuda de máquinas manuais, ( Facit) calculadoras com fita (Olivetti). Até a invenção dos computadores. Nas empresas não é muito diferente. Só muda a terminologia. Fechamento ao invés de balanço. Relatório anual. Quem foi, ou é bancário, contador, sabe do que estou falando.

Mas o inventário que todo mundo faz, independente de classe social, escolaridade, é aquele que vai medir o crescimento pessoal e espiritual de cada um. As coisas boas que fez, aquelas que não fez e as que deixou de fazer. Também está embutido aí, o emocional, que é ao fim e ao cabo, o fiel da balança. Conquistas profissionais, superação de doenças, perdas de entes queridos, familiares e amigos.


“Cada um carrega a sua história”, diz a canção “Tocando em frente” de Almir Sater e Renato Teixeira. Assim, os ganhos e perdas são as faces da mesma moeda. Yin e Yang. A moral da história é que a vida não é um jogo de sorte ou azar. Um dia pode acontecer, e acontece de um modo inexorável, para quem não conhece a palavra, significa que todos nós vamos deixar este plano físico, e alguém vai ter que concluir o inventário material.
Escutei durante muitos tempo a expressão: nadou, nadou e morreu na praia. O que, vamos combinar, é muito negativo. Desestimula qualquer paisano a aprender a nadar. A partir de hoje vou trocar por: ninguém morre na praia
!

Por: adolfo.wyse@gmail.com



2 thoughts on “Retrospectiva – Lucros e Perdas

  1. Muito obrigada Ir. Adolfo por esta retrospectiva. Na verdade ninguém morre na praia ou ninguém merece morrer na praia. Abracos e ótimo ano 2025.

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