Embora curta, muitas vezes esta página, acho que só a li uma vez.
A falta de óculos, junto com a hiper atividade, que galopa, de forma desastrosa, embrulhado galhos com bugalhos, ou seria confundi-los. Acho que nem é galho e sim alho. Há também esta incorrigível dislexia.
Mas hoje insone, nestas madrugadas, parei pra ler . E gostei das histórias e ficarei mais atenta.
A historia dos gémeos, me lembrou da minha, que não sei se é fruto da minha imaginação, ou por contos orais, familiares, que passam de pais pra filhos e seguem geracões adentro.
Mas seguindo este fio , rege a lenda que fui batizada num velório. Já que, quando eu nasci, alguém havia morrido, sempre haverá os que nascem e os que morrem, se não , não haverá espaço para todos.
Havia um código de crenças, que crianças pagãs não poderiam ir a enterros e velórios. E como eu era muito pequena e franzina, e corria riscos, por garantia era bom que fosse batizada. E o mesmo padre que encomendava a alma por espaços desconhecidos do além, encaminhava meu destino, por andanças desconhecidas, por este mundo a fora.
Sempre brinco que tenho um pé na vida e outro na morte, já escapei por 2 ou 3 vezes. Sob o signo de escorpião e regência de Perséfone (A Deusa dos submundos) Uma coisa é certa, um dia não escapo.
Mas tudo bem. Haverão outras vidas….. assim creio.
PS: Comentário sobre a Crônica ” Os Gêmeos”por Rosi.
Por: adolfo.wyse@gmail.com