O Cardápio e o Prato do Dia

As sugestões do chef que primeiro chegaram ao hipotálamo,  depois de uma acirrada corrida para fecundar o óvulo,  no caso aqui, dar vida a um tema para o post do dia, foram três: A primeira,  o prato do dia que nunca sai do cardápio,  porque é o campeão de audiência,  o mais consumido não só pela classe mais baixa mas pela classe média também, que um dia foi classe baixa. A política local, ou seja, municipal estadual e nacional. E aqui tem (PF) prato feito pra tudo o que é gosto,  inclusive para a mesma sigla (PF) polícia federal.

A segunda seria Pandemia à moda da casa e tem para todos os gostos também com novas variantes sendo descobertas o que só permite entrega por delivery e respeitando todo o protocolo de segurança sanitária. E distanciamento social.


O futebol então,  o bom e velho ópio do povo, que pode vir a alucinar mais que Lucy no Céu de Diamantes  ( e não quero aqui fazer apologia a drogas),  qualquer torcida organizada que se preze, ganhou a corrida, por conta da grande decisão que se aproxima do campeonato brasileiro, o jogo entre o Flamengo x Inter no estádio do  Maracanã,  palco de jogos memoráveis que estão gravados no museu do futebol.

A ansiedade pode ser medida na mesma proporção em que se cria expectativas e,  a única maneira de evitar isso,  a ansiedade,  não a decepção ou frustração, pela derrota do seu time,  seria consultar o oráculo;  no caso   eu tenho em mãos o ICHING , o livro das mutações que tem todas as respostas,  que são oferecidas após o desenho do hexagrama final,  depois das varetas ou moedas de cara e coroa serem jogadas.
Pode se consultar também, qualquer cigana de Plantão, não essas que andam em bando pelas ruas assediando e pedindo a sua mão para ler e que tem má fama, mas algumas chamadas de cartomantes que leem as cartas e que como em qualquer profissão existem as falsas.

Entendi que não devo gastar assim a minha sorte,  que seria aquela, por exemplo,  de libertar o gênio da lâmpada e desperdiçar um dos 3 desejos pedindo pro Inter ser campeão. Vou apenas,  para resolver a questão da ansiedade que,  é real e não passa,  mesmo rezando meus  mantras diários, me  colocar no lugar do Abel e traçar uma tática para o jogo de domingo.

O time do Flamengo tem 6 jogadores diferenciados: Everton Ribeiro, Gerson, Arrascaeta, Felipe Luiz,  Bruno Henrique e Gabigol.

Tem que entrar com a  faca nos dentes, com ganas de ganhar e,  sufocar o meio de campo,  principalmente Everton e Arrascaeta,  que são os cérebros e fazem a distribuição do jogo,  isto é,  fazer a bola chegar nos pés do Gabigol e Bruno Henrique,  que são mortais diante do gol.

Na palestra motivacional,  aquela de vestiário,  reforçar o valor de cada um e do time,  que se chegou a esta posição foi porque fez por merecer.
Para finalizar não faz mal nenhum convocar os craques do passado para dar uma força: –
 Manga, Cláudio, Figueroa, Vacaría, Marinho Peres e Falcão. Valdomiro, Jair, Dario, Caçapava e Lula.

E que o Var, não interfira,  nem pra um nem pro outro.
Sonhar não custa nada e,  assim,   no domingo após a vitória do Inter seja por 1 a zero sem ser gol de pênalti  aos 43 do segundo tempo ou por 3 a um,  a imensa nação colorada do Oiapoque ao Chuí solte o grito: – Foi Lindo

Por: Adolfo.wyse@gmail.com

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