Fazendo uma primeira pesquisa de campo, para colher dados que possam ajudar na narrativa, a primeira informação colhida foi a que segue:
“O caminho de Santiago, leva este nome, porque nele foi encontrado o túmulo do Apóstolo São Tiago.
O caminho de Compostela, porque é o destino final dos peregrinos, a cidade de Santiago de Compostela”.
Como sempre acontece, é preciso uma celebridade descobrir e comentar, para a coisa viralizar, como se diz agora. Nos anos 70 virou moda, a cultura hippie ajudou a disseminar a ideia de quem fizesse a caminhada, de mochila nas costas um cajado na mão, nada nos bolsos, voltaria iluminado.
Com as paradisíacas praias brasileiras, não foi diferente. Precisou a Brigitte Bardot chegar em Búzios para o paraíso se transformar no inferno que foi as invasões bárbaras: argentinos, franceses, paulistas.
A coisa boa desta globalização foi que os serviços melhoraram de nível para atender os gostos mais sofisticados dos europeus e outras culturas.
Com a desvalorização do real, os argentinos tomaram posse da terra, e só não levantaram um obelisco na Rua das pedras, porque iam ferir, não só o código de obras, mas também o orgulho dos cariocas.
A frase “Todos os caminhos levam a Roma”, foi cunhada pelo alto clero para levar os católicos.
Já Jerusalém, por toda uma história, é a cidade mais ecumênica, aceitando todos os peregrinos, das mais variadas crenças, rezando em Igrejas, Sinagogas e Mesquitas.
Vou encerrar com chave de ouro citando a frase de minha lavra, escrita ao fim do artigo “Meu Caro amigo” no livro Canção para Iara. Que pode ser encontrado aqui no blog O Correio da Tijuca, basta digitar a palavra-chave e buscar.
“O amor é o único caminho que nos leva ao destino certo.”
Obrigada SIDA. Guerra contra a ignorância.
Obrigado, Nely!
Beijos!
Sida