A força física, a capacidade de fazer um grande esforço pode ser desenvolvida através de exercícios diários, carregando e descarregando cargas, ou então malhando diariamente nas academias sob orientação de um treinador, mas aqui já entra a vaidade como principal componente para a motivação.
Ninguém nasce com a força de Hércules ou Sansão, que são os modelos mais conhecidos. E no caso de Sansão já se apresenta aquilo que ficou conhecido como “Calcanhar de Aquiles”, isto é, o seu ponto fraco, onde sua força seria minada. Os cabelos cortados por Dalila, que o deixaram enfraquecido.
Exatamente aqui, com a entrada em cena do “Calcanhar de Aquiles”, que se dá o encontro das águas, que separam sutilmente a força e o poder.
A história de Aladim ilustra e nos ensina didaticamente, que não basta encontrar a lâmpada, libertar o gênio. Todo aquele que tentar buscar o poder para seu total e irrestrito benefício pessoal, vai se dar mal, como se deu mal Jafar, o feiticeiro que já era poderoso, mas queria expandir ainda mais seus poderes.
Trazendo o assunto para o terreno mais pé no chão onde habitamos, o chamado baixo clero, as periferias, não precisamos ir muito longe, quero dizer, mergulhar em tratados esotéricos e ocultos, para vermos com nossos próprios olhos, está relação íntima , entre Força e Poder. Eu ia falar simbiótica, mas daqui a pouco estou falando de Robótica, Macrobiótica e, eu vou perder o fio da meada.
Já vi muita gente boa, e ruim também, sair por aí contratando serviços ditos profissionais, que prometem desde um condomínio fechado com vista para o mar no outro mundo, ou promover o encontro com o príncipe ou princesa encantada, ou o desejo mais popular de todos: acertar a Mega Sena da virada.
Força não é poder. Poder é entender que Deus não cobra Dízimo, nem nos cobra fidelidade.