Diante do horror estampado diariamente nas mídias tradicionais e digitais, por conta da Guerra entre Hamas x Israel, Rússia x Ucrânia, (que já virou notícia requentada), a fábula do duelo entre David e Golias, é cantiga de ninar que tinha como máxima moral: A inteligência vence a força.
Quando os americanos, e aqui, republicanos e democratas são farinha do mesmo saco, despejaram em 1945 em Hiroshima e Nagasaki, duas bombas atômicas, configurando força desproporcional, nenhum tribunal internacional, condenou, ou melhor, levou a condenação dos responsáveis pelo bárbaro crime de guerra.
A pergunta que me passou pela cabeça agora, foi : Porquê eles, os americanos , foram os últimos a entrar na guerra contra a Alemanha. Deixando o ovo da serpente se criar, exterminar seis milhões de pessoas, na maioria judeus, homens , mulheres e crianças,
no que ficou conhecido como Holocausto.
Porque então não jogaram as bombas na Alemanha antes da tragédia anunciada?
A guerra do Vietnã foi um divisor de águas, que afetou coração e mentes, e precisamos reconhecer que eles sabem filmar como ninguém sua própria loucura.
Israel foi o primeiro a sofrer na carne os efeitos do terror na guerra, praticados pelos terroristas da OLP, Al-Qaeda , Hamas e ISIS ( Estado islâmico). Somente depois do atentado às torres gêmeas, pela Al-Qaeda, os americanos declararam guerra ao terror.
Pra não dizer que eu sou parcial e insensível a causa do povo palestino, preciso colocar algumas perguntas que não são apresentadas nas mesas de negociação quando se discute a legitimação de um estado palestino:
Com tantos países árabes e portanto muçulmanos, ricos, que ostentam a luz do dia, que não tem onde enfiar dinheiro, comprando times de futebol construindo prédios faraônicos, porque não criam um estado Palestino em seus vastos territórios( comparados com a faixa de Gaza e Cisjordânia), ou então, financiar escolas técnicas e construir fábricas, para que o povo tenha o mínimo de dignidade e deixe de depender da ajuda financeiras de organizações humanitárias internacionais, e por último e mais importante, não se deixe dominar por um grupo terrorista, que acaba desviando muito destes recursos para se aparelhar.
Não tenho a menor pretensão de ganhar o Nobel da Paz; e o de Literatura desisti, depois de saber que, Jorge Luiz Borges, um gigante das letras, universalmente conhecido, morreu sem ser agraciado. Como ele muito bem disse com aquele humor argentino: – O meu consolo é que serei sempre um eterno candidato.
Dito isso, posso voltar a escrever sobre coisas menores sem que sinta a minha consciência pesada pela alienação. Façam o amor, não façam a guerra.O amor é a resposta. A grande resposta que vem voando com o vento, meus amigos.