Depois de descobrir por experiência própria, o quanto foi difícil escrever um livro, e olha que foi um livro leve com 132 folhas, de poesias, crônicas e um pretensioso ensaio literário e que, entre publicar e distribuir existe uma distância, um fosso que se o dono do castelo, um desses mecenas não baixar a ponte levadiça e bancar a distribuição, vai cair no domínio público sem que o autor veja um tostão de direito autoral, gozando apenas aqueles breves 15 minutos de fama, quando do lançamento, em uma aconchegante livraria no centro, com o apoio da família, amigos de fé e alguns do Face.
Depois disso, desta longa introdução necessária para vocês entenderem aonde eu quero chegar, preciso dizer que criei o Blog “Sala de Redação” instalado dentro do site “A casa do sol nascente” para ir treinando a mão para um projeto maior que é, se for bem sucedido após a aclamação crítica, conseguir assinar uma coluna semanal em uma destas revistas com tiragem semanal é claro, e que ainda são vendidas em bancas de jornais.
Acredito e tenho fé que até lá, terei não só encontrado um estilo como ter o domínio de alguns recursos que uma crônica mais elaborada e com uma pauta maior exige, sem ter que recorrer a estas oficinas de criação, cursos de narrativas que pipocam no meu face desde o primeiro dia em que fiz uma busca ou demonstrei interesse por literatura.
Estou perto de atingir o mágico número de 100 postagens. Quando tiver alcançado um número suficiente para publicar uma antologia, talvez o faça e ao contrário do livro, será por puro capricho, embora vai enriquecer o meu currículo e quem sabe quando naquela entrevista de emprego em um grande jornal ou revista, desde que aquela clássica pergunta não seja feita ( Como você se vê daqui a 10 anos?) eu possa atender todas as expectativas internas e externas.