Ele mora com a mulher Flo, em uma casa de subúrbio e tem como vizinho Charlie e sua mulher Rubi.
Rubi e Flo são melhores amigas muito por conta de sofrerem as mesmas dores de terem maridos adictos. Zé e Charles parceiros inseparáveis nos pubs da vida. Charles tem mais recursos e paga sempre a cerveja em troca da companhia do Zé . (Um típico caso descrito em qualquer manual de co-dependência)
O quinto personagem é Jack o dono do Pub que invariavelmente expulsa o Zé para poder fechar a casa.
Tem o vigário, que por força do hábito, acredita que um dia, o Zé vai melhorar, vai deixar de ser vagabundo, alcoólatra, jogador e brigão . Tem os guarda noturnos, que já são íntimos pela quantidade de vezes que recolheram o Zé do canal, que ele sempre cai voltando bêbado para casa. Ou levando ele pra delegacia por conta de brigas e perturbação da ordem.
A minha identificação se deu muito por conta de eu ter sido um alcoólatra e jogador (notem o tempo do verbo no passado) mas vagabundo e brigão nunca fui.
À primeira vista, um leitor de primeira viagem vai julgar o autor, fazendo apologia a um comportamento desregrado do ponto de vista moral.
A segunda vista vai perceber que o autor apenas desenha um personagem, um protótipo / modelo de um tipo inglês que pode ser encontrado em qualquer lugar do mundo.
A rotina do Zé é esta: – Dormir no sofá, sair para os bookmakers (casas de apostas) e acabar a noite no pub e cair no canal ou ir preso, voltando para casa.
Para provar que é verdade este bilhete (adorei está estória do menino que falsificou o atestado e viralizou), posto esta tira publicada hoje.Zé em seu habitat natural com seu fiel escudeiro Charlie e Jack o barman .
(Andy Capp é uma história em quadrinhos inglesa criada pelo cartunista Reg Smythe, vista nos jornais The Daily Mirror e The Sunday Mirror desde 5 de agosto de 1957.)