O homem do povo, e todos nós pertencemos a esta categoria, independente de classe social, vive a sua própria utopia de encontrar o seu destino final, e esta jornada é pessoal e intransferível., gafanhoto.
Alguém já disse, não sei se foi o Freud, o Jung ou Mestre Sifu, que apesar de a vida poder ser comparada a um filme, a vida é muito mais do que uma película enrolada em um rolo de projeção.
Mas um deles disse e aqui com certeza foi o Freud, que no caso dos sonhos, nós somos, cada um, o produtor, roteirista, diretor, ator principal ,coadjuvante, e o figurinista, de nosso próprio filme.
Voltando ao nosso herói, o homem do povo, não tem muito tempo para ficar pensando nestas metafísicas, quando muito, vai domingo ao cinema, se seu time não estiver jogando no Maracanã, onde ele vai de geral ou arquibancada dependendo da féria da semana, onde existe mais alegria, que nas tribunas oficiais ou camarotes privados.
Vai viver uma vida inteira, que vai ser digna de um filme, sem nunca ter se perguntado, aquelas três perguntas, que poucos sábios que eu conheço, ainda buscam a resposta: – De onde viemos, onde estamos e para onde vamos. Assim, apenas me atrevo a dizer:
O presente de hoje, foi o futuro de ontem e será o passado de amanhã.
Estou escrevendo o meu filme. que vai ter início, meio e The End, com certeza. Mas no momento, enquanto não aparecer em um outdoor, “breve em um cinema perto de você”, vou continuar exibindo, aquela faixa / placa / notificação: – Trabalho em Andamento, ou usando as palavras da hora: – Atualizacão em Progresso…Não desligue seu…