Sobre Playlists

Sabe aquela música que você ouviu no rádio, toca disco (LP-vinil) ou CD player, e que hoje, até toca nas rádios, com programação especial, MPB, POP, JAZZ, BLUES, LATINAS, mas você não escuta, seja porque tem menos de 20 anos, e não sabe o que é disco de vinil,  CD player e fita cassete, seja porque tem mais de cinquenta e não escuta mais rádio; pois é, ela está escondida no meio de milhões de músicas oferecidas pelos programas de música, Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube Music e outros menos conhecidos.

Lá você encontra as mais diversas playlists, por cantor, cantora, banda, conjunto,  gênero, para todos os gostos. Você vai encontrar aquela música. Basta fazer a busca e lá está ela em várias versões; acústica ou ao vivo.
E o mais fantástico é que eles oferecem esse cardápio, melhor dizer, menu, para você montar sua playlist personalizada, a seu gosto.

Eu quase cometi o erro de dizer, que apenas nas minhas playlists, exibidas no site (pausa para o comercial) www.acasadosolnascente.com.br,
você pode escolher, pausar, mudar de faixa, ouvir o que você quer
.

Todos esses programas oferecem isso. Vamos combinar, não dá para competir. Mas dá para aplicar aquela propaganda famosa, que dizia: “Quem não é o maior tem que ser o melhor”.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Moinhos de Vento

Sei mais do que ninguém o que se passa na minha cabeça. E atualmente o pensamento recorrente, (de natureza sabotadora, como já aprendi a identificar) é aquele que diz: –  Se você até agora não encontrou o plumo, o rumo, o alinhamento, as chances de encontrar, vão diminuindo, e a menos que você encontre a lâmpada de Aladin ou tenha uma iluminação, uma visão, provocada por um contato imediato e de primeiro grau, a vaquinha vai deitar.

Quando meus escudos emocionais não foram suficientes para me proteger, literalmente, de um ataque cardíaco, que minou minha autoconfiança, tiveram que ser reavaliados. E nesse exato momento, quando todos meus conceitos, minhas certezas, falhem, reconheci o que é essencial, o que vale a pena buscar.

Não estou falando de mim. Estou conversando comigo, que sou, em primeira instância, o maior interessado em traduzir os verdadeiros sentimentos escondidos em pensamentos,  que minha mente produz como autodefesa, contra o sofrimento, (como se fosse possível escapar) e aqui as crenças entram em cena, para nos ajudar a suportar emocionalmente os processos que acompanham todo ser humano, de qualquer condição social.

Saber de onde viemos e para onde vamos, é uma especulação inútil, enquanto não sabemos quem somos, onde e com quem estamos.

Neste momento, esta fala é de Don Quixote de La Mancha. O inseparável companheiro de jornada, Sancho Pança, o fiel escudeiro que tem o pé no chão, que não compartilha dessas fantasias do seu cavaleiro, está pensando onde encontrar a estalagem mais próxima, onde possa saciar suas necessidades mais básicas, como comer, beber e dormir. E se sonhar… não será com moinhos de vento!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

A Banalidade do Mal ou o Hábito ao Horror.

No dia 19 de dezembro de 2020 escrevi um artigo com o título de “Vidas humanas Importam?”, que vou anexar a este, que vai ajudar na interpretação do texto e do contexto atual do cenário.

O cenário não mudou ou se mudou foi para pior. Agora em meu caminho, 3 anos e 9 meses depois, a mulher negra continua lá. Já faz parte da paisagem.

Neste tempo nunca tive coragem de parar e perguntar seu nome. Vi uma vez alguém ajoelhado perto dela, me pareceu, um destes crentes, recém convertidos. Nunca vi um carro de uma instituição oferecendo um abrigo decente, não destes que oferecem uma cama para dormir e no dia seguinte, por falta de estrutura, jogam as pessoas nas ruas. Talvez tenham passado, parado, conversado e como não podem levar ninguém contra a sua vontade, a pessoa permanece na mesma situação miserável, como se tivesse o poder de decidir, a tal da livre escolha.

Perdi a minha fé na Política, quando li a frase de Giordano Bruno, segundo dizem, quando era conduzido para a fogueira da Inquisição: “Que ingenuidade a minha, pedir a quem tem o poder, para reformá-lo”. Proferida no ano de 1600
, a profecia já cumpre 4 séculos e alguns anos.

Mas não perdi a fé nas pessoas, vejo o exemplo da Ação para a Cidadania, que é uma campanha para o ano inteiro com gente trabalhando voluntária e anonimamente; vejo diariamente em meu caminho, pessoas distribuindo quentinhas, café da manhã e sopas a noite, para uma legião de moradores de rua, que aumenta progressivamente, por conta de um sistema social falido de A à  Z.

Ficaria muito feliz se esta mensagem chegasse a jornalistas, celebridades, formadores de opinião, com voz ativa na sociedade, para levar as autoridades competentes, essa indignação que não é só minha!

O título “A Banalidade do mal” vem do livro de Hanna Arendt, filósofa alemã de origem judaica, que fala por si e mostra que aqueles que praticam o mal, são apenas cumpridores de ordens, como ainda se vê hoje em dia, em grandes e pequenos países, comandados por um ditador só, a exemplo de Hitler, Stalin e outros, como se uma andorinha só pudesse fazer um verão. Falei dos mortos, mas os vivos está aí todo dia na mídia e chegamos então ao subtítulo: “O hábito ao horror”, quando vamos nos acostumando com o discurso, (é assim mesmo, você não pode fazer nada, não pode salvar o mundo) , e acabamos perdendo a nossa capacidade de se indignar e lutar por justiça, por um bairro, uma cidade, uma comunidade melhor.

Para acessar o artigo “Vidas Humanas Importam?”, cliquem no link abaixo. https://acasadosolnascente.com.br/?s=vidas+humanas+

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Forever Young

No ano de 1974, Bob Dylan lançou o disco “Planeta Waves”, com a música “Forever Young” em duas versões: uma lenta, outra rápida. A lenta é a melhor.

Naquela época, como disse lindamente, Caetano,  em “Sampa”, ainda não havia para mim, a tua mais completa tradução, falando da Rita Lee, e digo o mesmo de Dylan, que ainda não era muito conhecido por aqui.

Não havia o Google tradutor, muito menos o Youtube, onde você pode ver hoje, um vídeo com legendas em português.

Como já disse em outro artigo, nunca falei patavina de inglês, e não entendia nada da letra. O que não me impediu de sentir a música, a entonação da voz, Identificar os sentimentos. Só não percebia a beleza da poesia das letras,que o levou ao Nobel de Literatura.

Está semana um amigo mandou um vídeo do Grupo “Alphaville” cantando uma música com o mesmo título,  “Forever Young”.  Fui conferir e vi que a música e a letra são diferentes. Mas bonitas também!



Segue o vídeo. Espero que gostem.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com

SAC – IA / AV

Todo brasileiro maior, vacinado ou não, Independente de posições políticas,
que paga, Luz, gás, água, condomínio, operadora de tv. e Cel, plano de saúde e IR, já precisou em algum momento recorrer ao SAC para resolver alguma pendência, ou reclamar dos serviços.

Não tenho saudades do telefone fixo, acho que a tecnologia evolui para melhorar a qualidade de vida, e não preciso relacionar aqui os prós e os contras, que só podem ser pesados ou medidos quando colocados na balança.

Tenho saudades daquela voz humana que atendia o telefone e independente do seu humor, dizia! Pois não! Em que lhe posso ser útil, ou então como escrito em camisetas de atendentes de loja, posso ajudar?

A coisa começou a deteriorar com a invenção da secretária eletrônica. Você ligava,e uma gravação de voz, respondia. No momento não posso atender, deixe seu recado, que “em breve” retorno sua ligação. E aí o tempo de resposta, dependia do grau de interesse ou de relacionamento com o interlocutor.

A coisa evoluiu para os centros de atendimento, e chegamos ao título do artigo: IA / AV. Inteligência Artificial, o grande tema de discussão atual e a Assistente Virtual.

A primeira é aquela gravação que te obriga a escutar todas as opções de menu, intercaladas com algumas ofertas de serviço, quando não por uma musiquinha que dá nos nervos de qualquer cristão ou budista, para enfim digitar no teclado virtual a opção de ser atendido por um assistente. “Humano”.

A segunda, é a “Assistente Virtual” que antes que você explique seu problema, ela já vem com um menu de respostas, para o caso de você perguntar algo que já foi respondido para outro cliente ou usuário, como se diz hoje em dia!

Com a popularidade do WhatsApp que é uma ferramenta fabulosa para a comunicação rápida e instantânea, voltamos a cair no mesmo conto da Assistente Virtual.

Hoje foi a cereja do bolo. Expliquei Tim Tim por Tim Tim, a minha demanda e recebi a seguinte resposta (imediata e instantânea): “Poxa… não entendi o que você falou (carinha triste).

Sou um assistente virtual, tente me falar ou escrever em poucas palavras o que você precisa.

Assim a gente se entende melhor (carinha feliz).

Veja um pouco do que podemos fazer:

– Menu Principal -“

Como se trata de uma instituição de primeira linha, e ainda não resolvi minha demanda, assim que resolver vou postar o captura de tela que tirei para provar que é verdade este bilhete.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com

Visita Guiada – A Casa do Sol Nascente.

Sejam muito bem vindos!

Este site começou a ser construído em Abril de 2020 com minhas mãos, motivo maior de orgulho, com a ajuda de um poderoso construtor de site, o WordPress que tem como capataz, o Elementor, o arquiteto que define a estrutura e ajuda no desenho, na decoração e funcionalidade das salas.

Conforme descrito na mensagem de boas vindas, fixada na sala de recepção, o nome e o sobrenome foram inspirados pelas músicas,  A Casa do Sol Nascente e Os Argonautas. A música, Sala de Recepção,  do Cartola, caiu como uma luva, para expressar o espírito da casa.

A primeira sala, é a sala da redação do Blog, O Correio da Tijuca, onde foram produzidos todos os artigos (agora se fala post) que remete a postagem, a crônica, e daí nasceu o sub-título, The Tijuca Post, ilustrado pelo Snoopy datilografando, como se fosse o editor.
Sugiro começar a navegação pelo mês de Abril de 2020. Mas podem escolher qualquer mês e ano para começar. Ao fim do último artigo do mês, tem que rolar a tela para baixo, aparece, caixa de comentários, artigos recentes, comentários recentes (10 de cada) e por fim arquivo.

A segunda sala, é uma sala especial, porque abriga páginas do Livro Canção para Iara, publicado em 2016, com lançamento e tudo. É de poesia e  crônicas, muito bem editado pela Chiado Editora, com a capa desenhada pela Júlia, que enriqueceu demais o Livro.

A terceira é uma das minhas favoritas : Sala de música onde graças a um poderoso programa chamado Audioigniter,  posso compensar uma frustrada carreira de DJ., criando Playlists organizadas do jeito que eu escolher. E com isto pude continuar exercendo aquele antigo modo de expressar o amor para meus irmãos e amigos, compartilhando músicas. Cds e livros sempre foram os  presentes escolhidos, que adorava dar e receber.

A quarta está na mesma categoria das favoritas: Sala de Leitura. Onde pude copiar e colar textos dos  escritores que em determinados momentos aqueceram o meu coração, fizeram a minha alma vibrar, me emocionar, me sentir humano. Vou falar de um, para não falar dos quatro ou cinco favoritos: José Saramago. Quando vocês iniciarem a navegação pelo Blog, vão ver 3 ou 4 textos sobre a obra dele. Aqui, na sala de leitura vão encontrar uma carta e uma crônica, que eu considero as mais emocionantes que eu já li. Carta a Josefa, minha avó e A Cidade.

A quinta é a sala de poesia abrigando alguns poetas consagrados onde Maiakóvski ocupa o primeiro lugar do pódio, muito pelo efeito que causou na minha aspirante alma a ser poeta. E se alguém não sabia, que aprenda. Todos eles, escritores e poetas, são incomparáveis. Não tem essa de um ser maior que o outro.

A sexta,  sala de Pintura,  exige um olhar mais pausado, como se no Louvre, Museu do Prado, MoMA de New York, e outros, estivesse,  onde estão expostas todas as obras primas criadas pelos grandes mestres do passado, e aqui também não dá para mencionar apenas um. Vou citar alguns que devem ser os mesmos que vocês admiram.
Van Gogh, Picasso, Salvador Dali, Joan Miro, Kandinsky, Volpi, Fernando Botero, Di Cavalcanti, Monet, Rembland, Leonardo da Vinci, Gauguin, Renoir, Modigliani, Matisse, Caravaggio, Michelangelo e muitos outros de todas as escolas. Impressionistas, cubistas e Surrealistas.
Algumas galerias que classifiquei como natural, imagens de pássaros, faz a gente perguntar ao Criador, quem pintou esta aquarela?

As salas de Filosofia, de Humor, de Tv,
Não tem um peso muito grande, não tem muito conteúdo para avaliar.

As salas de Cinema e de HQ, merecem um olhar mais atento para quem curte. Caprichei na galeria de melhores atrizes ( Deusas do cinema) e garimpei uma boa mostra de quadrinhos, baseado no meu gosto diversificado.

Por fim, vocês vão encontrar a Sala de Meditação, que pode e deve ser vista como um templo, uma capela, um santuário, com o mesmo espírito ecumênico, da sala de recepção.
Todos são muito bem vindos, independente de crença, dogma ou religião, que é a mesma coisa.

A entrada é franca e durante a visita não será cobrada nenhuma taxa a título de contribuição, nem será exigido qualquer assinatura, para ter acesso ao conteúdo. Assim como o guia está proibido de praticar aquele velho hábito enraizado em nossa cultura, de pedir: Se quiser deixar um cafezinho…

No Blog, O Correio da Tijuca, ao pé de cada artigo, existe uma caixa de comentários, que serão sempre muito bem vindos, desde que positivos e construtivos. E também ícones do Facebook e Whattsapp, para vocês compartilharem à vontade, sem moderação e sem violação de direitos autorais. Apenas dando os devidos créditos.

PS: Em Janeiro de 2024 foi editado e publicado de forma independente o Livro “O Correio da Tijuca” reunindo 174 artigos publicados no período.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com




Viagem a Portugal

Depois que fizemos em 2006, a primeira e única, viagem para a Europa, conhecemos Madrid, Londres e Paris, em um destes pacotes para marinheiros de 1 viagem, conforme registrado no livro: Canção para Iara.
Quando voltamos passei a recitar, sempre que brindava, o mantra: Lisboa, Barcelona e Roma!

Quando a Júlia viajou para a Austrália em 2012, substitui Roma por Melbourne, sentindo que o roteiro ia ficar mais caro e inacessível.

Neste período de 14 anos a Júlia já veio 3 vezes ao Brasil, o que foi bem mais produtivo, financeira e afetivamente falando, para a família.

Assim, o mantra ficou reduzido a Lisboa e Barcelona, muito mais viável, com a comodidade das línguas, português e espanhol. São cidades que falam por si mesmas,
Através de suas ricas culturas, a gastronomia legada pelos imigrantes, espanhóis e portugueses. Manuéis e Joaquins, Juans e Pablos.

Como aquecimento ou esquenta, como se fala aqui no Rio, comecei a Ler o livro “Viagem a Portugal”, de José Saramago. Conhecem algum guia turístico melhor do que ele?

De Barcelona ouvi os melhores elogios de minha irmã Shirley, ex-comissária de bordo internacional, que me disse: uma das cidades mais bonitas que já vi. Nem preciso falar das atrações turísticas. Visitar a Sagrada Família, o Camp Nou, a fundação Joan Miró, assistir um concerto de Flamengo, na fonte, não aquelas armadilhas para turistas.

A viagem ainda não foi definida, mas minha alma já está passeando por lá.

Por: Adolfo.wyse@gmail.com