A Ética e o Indecoroso Despudor nas casas do Povo (leia-se: Democracia)

Que a Democracia é o melhor modelo de governo em vigor, ninguém tem dúvida,  a menos que não tenham conhecido ou ouvido falar,  de regimes autoritários e de Ditadores que tocaram o terror, e a proibição do direito de ir e vir foi o menor dos males.

Que ela também tem suas falhas de nascença e outras incorporadas a cada revisão constitucional, que a cada dia que passa nos convence de que não vale o escrito. Não vale para todos, que é a sua máxima definição. – Todo poder emana do Povo e por ele será exercido.

Que ela está a cada dia mais desmoralizada diante do povo, que não acredita mais em reformas anunciadas a cada   mudança de mandato nem em falsos Messias, pode ser comprovado pelo noticiário político que ocupa a pauta dos grandes jornais e canais de TV.

A expressão “Para Inglês Ver”,  nasceu segundo eu soube e se eu estiver errado a culpa é das minhas fontes, quando o País, recebeu uma grande  mandatária política, e pelo inglês citado na expressão não duvido nada que tenha sido A Rainha. O que gerou a expressão foi o fato do prefeito e ou governador da cidade onde a comitiva aterrizou, mandou limpar no sentido mais higiênico do verbo, todo o caminho entre o aeroporto e o palácio do governo. Recolheu todos os sem teto do caminho e pagou um adicional noturno para a Comlurb deixar o caminho brilhando.

Os conselhos de Ética de todas as câmaras municipais, estaduais e nacionais, os tribunais de contas das mesmas instâncias, existem para proteger seus pares, fazer de conta que zelam pela boa prática política e decoro moral, mas no fundo, é tudo cabide de emprego, e a famigerada independência dos poderes não passa de uma cortina de fumaça para inglês ver.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

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