MORRNAH SIMEONA

A carta de hoje é Morrnah Simeona


Morrnah nasceu em 19 de maio de 1913, em Honolulu, Havaí, filha de Kimokeo e Lilia Simeona, ambos nativos havaianos. Sua mãe, Lilia, foi uma das últimas reconhecidas kahuna la’au kahea ou sacerdote que cura com palavras.

O Ho’oponopono era uma prática utilizada entre os povos nativos havaianos para curar e resolver problemas entre as pessoas de um mesmo grupo.


Sua prática dependia da atuação de um intermediador, alguém que pudesse controlar o processo que acontecia através do envolvimento de todas as pessoas.

Em 1976, Morrnah começou a modificar o processo tradicional do Ho’oponopono para adequá-lo para a realidade do mundo moderno, criando o chamado Ho`oponopono da Identidade Própria.


Sua versão de Hoʻoponopono foi influenciada por sua educação cristã (protestante e católica) e seus estudos filosóficos sobre a Índia, China e Edgar Cayce.


A combinação das tradições havaianas, a oração ao Divino Criador e a conexão dos problemas com a Reencarnação e o Karma resultaram em um processo único de solução de problemas que poderia ser realizado individualmente e não mais como o processo original, em grupos.


Morrnah, apesar de criticada por alguns puristas havaianos, realizou treinamentos e palestras sobre Hoʻoponopono para as Nações Unidas, em quase uma dúzia de estados nos EUA e em mais de 14 países, entre eles Alemanha, Holanda, Suíça, França, Rússia e Japão.


Em 1983, ela foi reconhecida como uma kahuna lapa ‘au (curadora) e honrada como um “Tesouro Vivo do Havaí” pela Missão Honpa Hongwanji do Havaí.

Em 16 de janeiro de 1991, ela voltou para a Alemanha, onde morou em silêncio na casa de um amigo em Kirchheim, perto de Munique, até sua morte em 11 de fevereiro de 1992.


Essa carta é uma homenagem e um agradecimento a este espírito corajoso por sua entrega para este mundo.



Mahalo!
Aloha!
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