Então é Natal…
Quando a gente tem fome e não temos como saciá-la ou matar a fome, que é uma expressão inversamente proporcional aquela outra: – morrer de fome; qualquer pão torrado, (não estou falando de torradas em frigideiras, pão na chapa ou torradeiras), tem gosto de brioche ou croissant.
A margarina vegetal cheira a manteiga, podendo mesmo cheirar a foie gras., aquele patê de ganso francês.
A carne moída de segunda cheira a boeuf bourguignon. Um bife burguês, mais uma vez culinária francesa.
Então é Natal e o tema recorrente aparece que nem a Missa do Galo e o especial do Roberto Carlos, Oh! Horror! . O Natal sem Fome. Desta vez agravado por uma epidemia silenciosa e fatal.
Me faço novamente a pergunta de todo ano: – Porquê não, Brasil sem fome? – Um país tão rico em produzir grãos e aves e com um litoral imenso onde se jogando a rede tudo dá?
Acabo sempre ruminando como um boi, tentando digerir as mesmas respostas: – Falta vontade política porque faltam políticos com boa vontade e falta educação para o povo poder exercer sua cidadania com dignidade sem precisar sair por aí comprando uma quentinha aqui e acolá, para aplacar sua consciência.
Neste exato momento tem muita gente boa por aí botando a mão na massa sendo voluntário e solidário, ao invés de como eu, ficar discursando na internet e contribuindo pro Ação e Cidadania – Natal sem Fome – projeto do grande irmão do Henfil, o Betinho.
O grande sábio Neném Prancha já dizia: – O jogo só acaba quando termina e isso não se aplica apenas aos jogos de Futebol, mas a todos e principalmente ao Basquete.
Não serei eu portanto que irei desafiar esta lei da Física Quântica e iniciar hoje uma contagem regressiva ou retrospectiva do ano com os altos e baixos, os Lucros e Perdas, conforme meus tempos de bancário.
O ano vai chegando ao fim e parece que este ano em particular por conta da pandemia está acelerando a ansiedade das pessoas . Assim, dia 01 de 2021, se Deus quiser, estarei postando o artigo: “2020 – O Ano em que vivemos em perigo”.