O meu processo de criação, o meu modus operandi, que não passa de um anglicismo de marca maior, essas heranças deixadas pelos Portugueses, Holandeses, Ingleses e todas aquelas capitanias hereditárias, inicia quando eu acordo e os pensamentos começam uma corrida maluca pra ver quem vai subir ao pódio, como o espermatozóide que vai fecundar a mente. Uma vez escolhido o tema , e depois de enxugar e guardar a louça do dia anterior e após o café, é que eu pego o celular e abro o App Notes que se revelou para mim um confortável instrumento para escrever, onde eu posso, inclusive, simular o som das teclas de uma máquina de escrever. Após escrever o artigo eu salvo e envio para o meu Email, onde eu copio e colo em uma página em branco do Word, onde eu formato o tipo, e o tamanho da fonte por padrão, Times New Roman 16 e alinho o texto no modo justificado.
Antes de enviar para o blog sala de redação, faço uma prévia correção ortográfica e depois copio e colo no Blog e dou uma segunda vista antes de publicar para o público. Aqui entra um conselho que eu sempre ouvi desde os meus tempos de bancário: – Quem escreve não deve corrigir ou revisar sob pena de deixar passar erros enraizados. Que nos leva aquele outro, em relação ao dinheiro: – Confira sempre ao receber na boca do caixa. A mão que conta não deve ser a mesma que confere, por mais que a pessoa do outro lado seja conhecida ou inspire confiança.
Ontem eu ouvi, assistindo uma aula de música, uma coisa que eu já tinha aprendido a observar: – Existe uma diferença entre ouvir e escutar. Entre ver e ler. Ontem eu tive uma iluminação ao pegar para ler um livro de cabeceira, que são aqueles que fazem a nossa cabeça e nada a ver aqui com lavagem cerebral como querem alguns. Mas sim, no sentido de abrir a nossa mente para os infinitos universos que orbitam a nossa Volta.
O nome do livro é: – “A nossa frágil condição humana” (Crônicas Judaicas) de Moacyr Scliar , escritor e médico gaúcho, que escreveu apenas 80 livros de contos, crônicas e romances, e durante 34 anos publicou 5000 crônicas em uma coluna do jornal Zero hora de Porto Alegre. Tá bom pra vocês?
O que me chamou mais atenção é como você consegue manter seu turbilhão de ideias apesar da louça a ser lavada, o café a ser feito, etc.
Parabéns à sua neurologia privilegiada!!!
Valeu Geraldo!
Sem falar em jogar o lixo fora, pendurar e tirar a roupa da corda.
Pensando bem! Sou ou não sou um bom partido?
Abraços!
Sida