Navegando pelo blog hoje, escolhi um texto que estava na lista dos últimos 10 comentários. Fiquei surpreendido e me perguntei: Fui eu mesmo quem escreveu isso? Me veio então o título, que explica como reagimos diante de um texto, um livro, uma música, um filme, que já lemos, escutamos e vimos.
Acontece que aquela emoção vai ser reproduzida pela razão, o nosso cérebro se encarrega de filtrar e classificar como comida requentada, que vai alimentar apenas o corpo. A Alma vai ficar esperando uma nova experiência, para que então, o cérebro, sempre ele, produza as morfinas, dopaminas, endorfinas, que vão produzir as emoções de prazer.
É um fato inquestionável. No caso da música e dos filmes, dependendo do nosso estado emocional, imunidade baixa, os anticorpos entram em cena, para restaurar o equilíbrio, e algumas brechas são abertas, e sentimos quase com a mesma intensidade, aquela emoção original.
Vocês sabiam que as lágrimas não derramadas pelos canais lacrimais, se alojam no pulmão na forma de cristais?
Depois que ouvi este diagnóstico, passei a ouvir mais música, minhas preferidas, que um dia tocaram meu coração, e tem sido uma boa terapia para derreter os cristais.
A música é uma das melhores terapias, usadas em clínicas com pacientes carentes de ajuda psicológica.
Estava sem escrever por mais dias do que eu desejava, e se eu fosse um cronista profissional, destes que tem uma coluna semanal, já teria sido despedido. E nem poderia, como estou confessando a vocês, dizer que a culpa foi de um novo projeto, retomar o interesse pela pintura. Que é também uma ótima terapia, para mentes inquietas como a minha. Claro que um bloqueio criativo, provocado por uma baixa imunidade emocional, (e todos nós temos o nosso calcanhar de Aquiles), contribuiu também.
Publiquei uma vez no Facebook um texto que dizia: – Sempre que estou meio assim, meio assado, recorro ao meu eterno guru, Dylan. Ele alinha todos os meus eixos.
Escrever é uma ótima terapia também.