Arquivo mensal: Março 2021

Advertência

Parece que daqui a pouco,   quer dizer,   não vai demorar muito, a medida que o Blog Sala de Redação for se expandindo, cada artigo vai ter que vir acompanhado de uma mensagem de advertência tipo aquelas que aparecem ao fim dos filmes:  – Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas será apenas uma mera coincidência que tem a função jurídica de evitar processos legais por conta de plágios e ou uso indevido de imagem sem os respectivos depósitos de garantia dos direitos autorais.

Posso vir aqui ou ali,  ofender um ou outro nas redes sociais e isto já aconteceu por conta de um comentário que caiu na rede do politicamente incorreto que passou a condenar qualquer insinuação sobre cor, raça, sexo, política e principalmente crenças religiosas e o atentado a redação do jornal Francês, Charlie Hebdo, deixou  um recado bem claro de que ninguém em lugar nenhum pode brincar com isso.

Depois disso passei a compartilhar apenas assuntos culturais que envolvem arte e beleza, trocando figurinhas de mensagens positivas e vocês não vão me ver comentando e replicando assuntos políticos e religiosos principalmente.

Uma coisa que me incomoda muito,  e é difícil de bloquear,  porque você tem algum laço de ligação muitas vezes afetivo e estão na sua lista de amigos e nem vou falar aqui dos grupos,  são aquelas correntes tipo Pra Frente Brasil, Salve a Seleção, e a pior de todas,  aquela que você recebe no  dia do amigo e do irmão. E que começa com uma ode a amizade ao amor entre irmãos e acaba com uma sentença que parece mais uma praga e eu fico super constrangido,  que diz: – “Hoje é dia do irmão/amigo,  você precisa dizer isto a 12 irmãos de sangue ou não, que você respeita. Espero ser um deles”.

Mando um Emogi de positivo e outro com as mãozinhas  em oração e quebro a corrente.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

O Modus Operandi

O meu processo de criação,  o meu  modus operandi,  que não passa de um anglicismo de marca maior,  essas heranças deixadas pelos Portugueses, Holandeses, Ingleses e todas aquelas capitanias hereditárias, inicia quando eu acordo e os pensamentos começam uma corrida maluca pra ver quem vai subir ao pódio,  como o espermatozóide que vai fecundar a mente. Uma vez escolhido o tema , e depois de enxugar e guardar a louça do dia anterior e após o café é que eu pego o celular e abro o App Notes que se revelou para mim um confortável instrumento para escrever,  onde eu posso inclusive,  simular o som das teclas de uma máquina de escrever. Após escrever o artigo eu salvo e envio para o meu Email,  onde eu copio e colo em uma página em branco do Word,  onde eu formato o tipo, e o tamanho da fonte por padrão,  Times New Roman 16 e alinho o texto no modo justificado.

Antes de enviar para o blog sala de redação,  faço uma prévia correção ortográfica e depois copio e colo no Blog e dou uma segunda vista antes de publicar para o público. Aqui entra um conselho que eu sempre ouvi desde os meus tempos de bancário: – Quem escreve não deve corrigir ou revisar sob pena de deixar passar erros enraizados. Que nos leva aquele outro,  em relação ao dinheiro: – Confira sempre ao receber  na boca do caixa. A mão que conta não deve ser a mesma que confere, por mais que a pessoa do outro lado seja conhecida ou inspire confiança.

Ontem eu ouvi,  assistindo uma aula de música, uma coisa que eu já tinha aprendido a observar: – Existe uma diferença entre ouvir e escutar. Entre ver e ler. Ontem eu tive uma iluminação ao pegar para ler um livro de cabeceira,  que são aqueles que fazem a nossa cabeça e nada a ver aqui com lavagem cerebral como querem alguns. Mas sim, no sentido de abrir a nossa mente para os infinitos universos que orbitam a nossa Volta.

O nome do livro é: – “A nossa frágil condição humana” (Crônicas Judaicas) de Moacyr Scliar , escritor e médico gaúcho , que  escreveu apenas  80 livros de contos,  crônicas e romances,  e durante 34 anos publicou 5000 crônicas em uma coluna do jornal Zero hora de Porto Alegre. Tá bom pra vocês?

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Sextas, Sábados e Domingos

Quando a gente é criança, esta distinção dos dias não existe. Todo dia é dia de brincar com alegrias inocentes. Aos poucos vamos crescendo e observando os adultos separando os dias,  em dias de trabalho, dias de lazer e descanso.

Na adolescência, pelo menos no meu caso, os Domingos foram os primeiros a chamar minha atenção, pelos rituais que oferecia: – Missa de manhã, para os católicos principalmente, por conta de suas crenças e para os outros que se infiltravam através dos amigos, afinal era o ponto de encontro do bairro, se em cidade grande,  ou se da cidade do interior, com apenas uma igreja, uma praça.


À tarde, o cinema era a maior atração,  não só pelos filmes mas pelo encontro coletivo de rapazes e moças começando a produzir aqueles hormônios perturbadores. Quem já tinha um par ia para gozar literalmente da intimidade que o escurinho do cinema proporcionava, e muito mais perturbador,  que o barulho dos pacotes de balas e amendoim sendo abertos,  era o dos beijos trocados nas poltronas ao lado, atrás e na frente sem nenhum pudor ou inibição.

Era dia de botar a melhor roupa, e no dia anterior a gente já ficava implorando para a mãe passar aquela camisa de tergal. E daí deve ter nascido a expressão: – Roupa de Domingo.

Quando eu cheguei no Rio,  descobri que o carioca cultuava o dia de Sexta-feira, muito por conta da cultura dos botequins,  dos bares e pés sujos,  templo dos boêmios . Sexta então,  era o dia da alegria,  do Happy Hour,  como se não houvesse amanhã.


Mas o meu dia preferido é o Sábado que apesar de carregar várias proibições sabáticas de fundo religioso, e as recomendações dos Adventistas do 7º dia e a dos Judeus ortodoxos muito se assemelham.

Quando eu trabalhava eu ficava mais relaxado porque sabia que tinha o domingo de anteparo para encarar a segunda feira, que era chamada de “dia de branco” como se o trabalho fosse um castigo.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Sobre isso…O Amor

Uma vez eu  fiz por escrito,  e quem quiser conferir basta ir na página 36 do Livro “Canção para Iara” uma declaração de amor que começa com o título: -“ Para Tânia mulher com F maiúsculo de Feminino.”

Mas alguém me disse,  e não foi o Anísio Silva que cantava está música, que chegou a nossa geração pela voz da Gal Costa, que o amor,  o eu te amo,  precisa ser repetido todo dia e nem preciso ressaltar aqui como eu em  particular, e os homens em geral tem uma enorme  dificuldade de pronunciar estas duas palavrinhas.

Faltando 4 dias para o teu Cumpleaños e 19 para os nossos 40 anos de casado, a ocasião pede pelo menos uma declaração especial uma vez que não vamos poder celebrar com um festão em  família e com os amigos.

Desta vez então não vou te dedicar as músicas “Minha Mulher” e “Eu sei que vou te amar” ambas na voz do Caetano e a segunda de autoria do Vinícius.

Recorri então a poesia nas figuras de Maiakóvski  e Pablo Neruda que eu li na barca na travessia para a ilha de  Paquetá,  onde pela primeira vez segurei na tua mão,  e fiz o pedido sem me ajoelhar e sem abrir o estojo,  mostrar o anel, igual  aos  filmes americanos:- Quer namorar comigo?

E um beijo selou este contrato,   que temos renovado a cada ano, contra todas as previsões sombrias,  como de uma amiga sua que depois virou nossa,  que disse após um ano de namoro e já pensávamos em morar juntos: – Você ainda está com este cara?

Este cara sou eu., um romântico sonhador, que um dia te disse por escrito mas que não foi publicado: – Enquanto você me ajudava a crescer você cresceu!

Hoje então você é a minha Pareja como eu gosto de dizer, minha companheira, parceira, amante, minha mulher,  meu porto seguro, que me resgatou quando eu era um marinheiro perdido em Copacabana vagando do Leme ao Posto 6, me embriagando de solidão.


Que conste nos  autos! Eu te amo!

PS: Este post hoje vai bombar nas redes sociais, va lá, no Grupo Zap da Família!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Grandes Livros x Livros Grandes

Não li e não gostei do Livro “O Tempo e o Vento” do Érico Veríssimo que está no Livro dos Recordes como um dos 5 livros com mais páginas já publicados. O campeão da lista é o “Guerra e Paz” do Leon Tolstoi. Fiquei sabendo disso esta semana através destes post postados por editoras que querem desovar o estoque de livros encalhados.

Claro que,  com a minha naturalidade gaúcha,  ouvi falar e hoje conheço muito mais o filho, o Luiz Fernando Veríssimo,  que seguiu a carreira do pai mas com um estilo muito mais leve e bem humorado.

Com o devido distanciamento crítico,  hoje eu entendo porque nunca nos foi apresentado no segundo grau,  quando se pressupõe que a gurizada abandonou a leitura das revistas em quadrinhos, O Pato Donald e toda a família Disney que já começavam a dominação cultural que o cinema se encarregou de expandir até hoje.

Os recomendados eram sempre do início do século como José Alencar, Euclides da Cunha, Lima Barreto e outros. Castro Alves,  foi o único que me despertou a atenção,  talvez porque era poeta e militante pela libertação dos escravos. Lembro até hoje do livro: Espumas Flutuantes.

Jorge Amado então nem pensar. Imaginem a gurizada travando contato com aquele universo,  erótico / sensual,  habitado por mulatas assanhadas,  tipo Gabriela,   Dona Flor e Tieta,  para citar algumas que pra nossa alegria foram campeãs de audiência no cinema e tv. Muito bem representadas pela Sônia Braga e Betty farias

Mais tarde,  é claro,  e graças mesmo ao cinema e tv,  fomos tomando mais interesse por este ou aquele.

Agora,  imperdoável mesmo,  foi não terem adotado Machado de Assis como leitura obrigatória.

Para os jovens de agora o conselho é este: Leiam os clássicos e os modernos e nada contra a leitura de um gibi, de um anime japonês, de um mangá,  tão em moda entre os jovens.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

As 10 Pragas do Egito

Quem viu o filme “Os 10 mandamentos”,  e quem não viu pode ver hoje no Youtube, a história que narra desde o nascimento de Moisés até o “Êxodo”,  a saída do Egito quando o faraó se rendeu às 10 pragas e assim mesmo ainda perseguiu com seu exército o povo Hebreu até o mar mediterrâneo e foi quando Moisés vendo que os passaportes não seriam concedidos, disse a famosa frase que abriu um corredor no mar: – Abre-te Sésamo.


Segundo fontes confiáveis,  as 10 pragas foram encomendadas por Moisés,  num papo reto com o Criador,  que as despachou em sequência começando por transformar a água em sangue, a dos gafanhotos, dos mosquitos e a dos primogênitos,  seguidas de outras seis que vocês podem consultar no Google.


O que deixou o Faraó enfurecido,  foi descobrir que havia um poder muito maior do que o dele,  sobre o céu e a terra e que os hebreus estavam sob o seu manto de proteção, e talvez tenha nascido aí este rancor estrutural contra o povo Hebreu, e a história nos mostra que é um ódio recorrente e que ainda pode ser identificado nos dias de hoje.

Tudo isso para fazer uma analogia com as 2 maiores pragas que assolaram a humanidade: – A gripe Espanhola e a atual Covid 19,  que nos deixa impotentes e assombrados pelo medo,  contemplando um contador digital onde os números são progressivamente atualizados.

Não interessa aqui procurar saber quem encomendou, qual é o Faraó de plantão, o que precisamos aceitar é que esta praga não escolhe branquinho de direita,  de esquerda ou do centrão que fazem parte da grande maioria silenciosa.

Mais do que corpos, vidas estão sendo interrompidas e enterradas na vala comum.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Aniversários

Há um tempo e,  não precisamos aqui mencionar o século, vamos chamar de anos dourados,  quando um paisano está em sua melhor forma, na juventude,  a celebração do aniversário vinha precedida de toda aquela ansiedade que começava na hora de convidar a turma, definir o cardápio onde não faltava o clássico cachorro-quente (Naquele tempo não havia os hambúrgueres) e o grande sucesso que era aqueles palitinhos (que a gente chamava de sacanagem – um queijo, um presunto e uma azeitona no meio), e as bebidas conforme a faixa etária, e aquela lei de proibir bebidas alcoólicas para menores de dezoito anos, era desrespeitada à luz do dia sem que ninguém se incomodasse ao ponto de denunciar para o juizado de menores.

Não no meu caso que já começava a sofrer por antecipação,  afinal eu não estava na minha melhor forma, e o que outros viam como dourado eu enxergava cinza chumbo, pois a síndrome do copo meio cheio, copo meio vazio, já se instalará em minha alma, e seria estendida por aquelas outras datas festivas como, ano novo, carnaval. Ou seja: Eu já estava ruim da cabeça e doente do pé.

Mas se vocês estão lendo isso hoje, ao contrário daqueles filmes onde alguém que morreu de morte matada, deixa um vídeo gravado com a clássica introdução: se vocês estão vendo este vídeo, é sinal de que eu estou morto… Então,  eu estou muito vivo graças a Deus, e a minha ansiedade hoje é daquele tipo citada acima no primeiro parágrafo; a minha pareja faz aniversário dia 21 e eu escrevi um texto lindo que não posso mostrar agora para não quebrar o encanto.

Sem falar na emoção que vai ser quando chegar a hora do bolo e do guaraná,  que para mim,  diabético tipo 1 controlado, equivale a champanhe, aquela de todos os preços que circula com fartura, principalmente no ano novo.

E a cereja do bolo vai ser ouvir a Xuxa puxando os parabéns e todo mundo gritando: Ahá! Uhu! Tânia eu vou comer teu bolo!

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Caixa de Entrada – Comentários.

Após ser aconselhado pela minha nova consultora de marketing digital que acabou de ser contratada para o cargo de modo vitalício, e como a empresa aqui é apenas um site sem fins lucrativos, não se aplica o conceito de nepotismo, por ela ser minha mulher; resolvi abrir novamente a caixa de entrada para comentários,

Ela me disse: – Se você habilitar apenas o e-mail para receber os comentários,  só você vai ter acesso ao conteúdo,  enquanto que se você abrir os comentários eles terão um grande poder de divulgação,  ou seja,  teus leitores ao comentar vão chamar a atenção dos amigos e assim se dá a multiplicação dos peixes, de boca em boca, de rede em rede.

Eu levo muito a sério esta coisa do Público e privado. Assim quem quiser comentar anonimamente sem revelar nome e e-mail,  o faça pelo meu Gmail ao pé dos artigos.

Os demais podem usar o “Deixe aqui seu comentário”. Também ao pé do artigo, se fosse uma página, seria rodapé.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Novos Sonhos

No primeiro sonho Dr., era um vídeo postado por uma mulher  suspendendo um bebê numa cadeirinha através de dois cabos, que não eram cordas, nem de aço, com uma roldana.


O segundo teve dois atos. No primeiro,  dentro de uma sala escura eu tentava identificar,  igual aqueles reconhecimentos policiais,  apenas sem a parede de vidro, e os elementos não estavam  juntos,  perfilados; apareciam um de cada vez,  e no fim,  identifiquei pela expressão facial quem estava sabotando a minha sorte. No segundo ato eu tentava voltar a sala mas havia uma barreira na portaria na altura dos meus ombros e de repente uma porta lateral de garagem se abriu e eu perguntei ao porteiro: – Posso entrar por ali?

No terceiro eu estava na parte de um restaurante com mesas ao ar livre onde tinha ido encontrar um amigo. Quando eu cheguei ele estava tirando umas medidas de uma mesa com um metro dobrado em retângulo que ele movia e marcava os pontos. Em uma mesa ao lado havia uma mochila marrom cheia . Nos despedimos e ao sair peguei a mochila que estava leve e pensei: – Eu não uso mochila!


Desci então uma rampa ao lado que dava para uma estação de metrô,  que estava lotada com uma fila em espiral e a todo momento chegavam Papais Noeis de todos lados. Foi quando lembrei que estava sem bilhete do metrô e as minhas opções eram encarar a fila ou sair da estação e pegar um ônibus. Foi quando fui olhar a carteira com o dinheiro e vi com alegria a minha carteira de gratuidade do metrô. E acordei.

Por: adolfo.wyse@gmail.com

Vale quanto Pesa

Todos nós já nascemos com um número de série embutido no DNA que vai nos classificar por categorias de gênero,  de peso,  de altura e de cor. E apesar de então começarmos a ser etiquetados,  rotulados com etiquetas com códigos de barra impressos em 3d , não é o que nos define.

Vamos formando nossa identidade, à medida que vamos deixando de ser o filho da fulana,  o irmão do sicrano,  o marido da Maria,  o pai do Júnior. Vocês conhecem algum nome de mulher que tenha o Júnior acoplado?.  Devia ter,  afinal se o significado de Jr é o filho do pai, também a filha merece o adendo.


O que vai nos definir e entrar no nosso currículo espiritual, será o atestado, não aquele de bons antecedentes, mas o aval,  de quem conviveu no dia a dia,  no seio familiar,  escolar e  no trabalho que vão avaliar a partir de seus conceitos pessoais,  e alguns baseados em um código moral de conduta,  que vamos combinar, tá mais ultrapassado que o código de Hamurabi.

O Que nos define então,  é o Caráter?

Fulano é um bom caráter. Sicrano é um mau caráter! Hoje acredito que nossas boas ações é que vão pesar na balança na hora do julgamento final. E aí dependendo da avaliação da comissão julgadora, com 10 jurados, cada um no seu quadrado, isto é, cada um julgando o seu quesito  para passarmos pra próxima fase,  qui nem nos jogos de vídeo game,  vamos ganhar créditos para a próxima fase,  para não usar a palavra reencarnação,  que devemos evitar para não ofendermos crenças alheias, embora o tema esteja presente em todas as doutrinas.

Já ouvi muita gente boa,  quer dizer,  de classe média alta,  o que não nos garante idoneidade nenhuma,  não é verdade ?,  dizer que fez regressão e descobriu,  se for mulher,  que era uma princesa empoderada, a rainha da bateria, da corte e coisa e tal.

Todos os homens também tinham uma linhagem nobre . Nenhum deles se reconheceu,  pertencendo a uma casta mais inferior . Depois disso desisti de me aventurar a descobrir minhas vidas passadas. Vai que…

Por: adolfo.wyse@gmail.com